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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rogério Casanova, jornal Expresso, com o seu usual humor, dedicou um poema a Battaglia, o médio argentino que, segundo o autor, corre à doida e nem sempre está na melhor posição, mas sempre que é preciso, manda um "gajo ao chão":
O meu Battaglia nos olhos sol não tem
Seus beiços são menos rubros que o coral
se a relva é verde, a chuteira suja-a bem,
e sob a pele há um esqueleto de metal.
Já vi trincos brancos, rubros, cor-de-rosa;
a cor deste é verde, curto bué contemplá-la,
não existe fragrância mais deleitosa
do que o bafo que o meu Rodrigo exala.
Gosto de o ver correr à doida, contudo sei
que nem sempre está na melhor posição,
de vez em quando um gajo passa, eu reparei
mas o Battaglia a seguir manda-o ao chão.
Creio no entanto o meu amor tão raro
quão falsas ilusões a que o comparo.
Shakespeare, Soneto 130 (Tradução de Vasco Graça Moura)
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