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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Já aqui escrevi que Frederico Varandas está sozinho nesta luta para resgatar o Sporting do domínio de energúmenos que não representam o Clube e que são a antítese do que deve ser o desporto.
Varandas não conta com o apoio de outros clubes, que têm as suas claques controladas e que utilizam na luta externa. Não tem o apoio do poder político que assobia para o lado. Nem sequer tem o apoio de órgãos do mundo do futebol, que se refugiam numa estranha passividade.
Os chamados notáveis do Sporting com uma ou outra excepção, incluindo ex-candidatos, estão mudos e quedos. E os que se pronunciam é para deitar mais achas na fogueira. Refiro, concretamente, Sousa Cintra, que depois de estar no Tribunal como testemunha arrolada pelo advogado do assaltante Francisco Marques, prestou declarações onde fez feroz ataque à actual Direcção.
Criticou a precipitada substituição de José Peseiro, e nesse aspecto dou-lhe alguma razão, porque aqui me bati contra a pressão dos adeptos para que isso acontecesse. Foi um erro, mas ao qual associo adeptos e mais uma vez as claques.
Mas agora pergunto: que autoridade moral tem Sousa Cintra para criticar neste aspecto Varandas, quando despediu Robson com a equipa a liderar o campeonato? Que autoridade tem, quando durante a sua presidência de seis anos não ganhou um único campeonato? Que autoridade tem, tendo presente que durante a presidência da SAD aumentou despesa, com conhecimento da grave situação financeira?
Mas o que considero ainda muito mais grave foi a sua obnóxia defesa das claques, depois dos graves acontecimentos que se têm sucedido. Sobre os ataques a pessoas e interesses do Sporting, nada disse. Nem uma mera ténue condenação. Porque é que este personagem de opereta bufa não se cala. Calado é um poeta.
Com amigos destes o Sporting não precisa de inimigos.
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