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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Eric Dier, actual defesa-central do Tottenham, internacional inglês, formado no Sporting, acredita que os leões podem revalidar o título de campeões nacionais, embora reconheça dificuldades:
"Sporting campeão? Está um bocado diferente do ano passado, está numa posição mais difícil, mas no futebol nunca se sabe, tudo é possível. Tenho a certeza de que vão lutar até ao fim. Estão a ter uma época muito boa, passaram a fase de grupos da Champions e depois enfrentaram uma grande equipa como o Man. City. Foi muito difícil, mas tiveram uma boa época e vão lutar até ao fim".
Em declarações à Sport TV, Dier afirmou que continua muito atento ao futebol português:
"Vejo o Sporting sempre que posso e também muitos jogos da liga portuguesa. Tenho amigos a jogar em várias equipas, como o Vertonghen, que estava aqui [no Tottenham] e está agora no Benfica. Por isso às vezes vejo os jogos dele, mas é difícil para mim vê-lo com a camisola do Benfica…".
Em entrevista à Sport TV, Adán comenta o campeonato e os seis pontos que separam o Sporting do topo da tabela classificativa:
"Penso que é um corrida a 3. Seis pontos é uma distância considerável, mas temos de nos focar em nós. Temos de ganhar todos os jogos e continuar a lutar até ao fim. Essa é a nossa obrigação, a obrigação deste Clube. No final, caso o FC Porto seja campeão, temos de dificultar-lhes a vida ao máximo. Se tiver de ser na última jornada... Que seja. Esse é o nosso objectivo.
Também temos de manter a distância para o Benfica, porque é importante para o Clube e para nós estar novamente no próximo ano na Liga dos Campeões. Temos de estar muito focados no que temos de fazer.
Comparo o FC Porto muito mais ao Atlético Madrid. É uma equipa que, mesmo se não estiver bem no jogo, sabemos que vai competir e que vai estar sempre dentro do jogo para nos dificultar a vida. Nunca podemos estar tranquilos mesmo se estivermos a ganhar porque sabemos que é uma equipa muito competitiva, que luta muito nas bolas paradas e nas segundas bolas.
Algumas considerações do leão Matheus Nunes como convidado do programa Titulares, da Sport TV+, esta segunda-feira:
Como soube que iria ser aposta de Rúben Amorim?
"Estava em casa dos meus pais, em quarentena, recebi um telefonema do mister, que era desconhecido. Não sabia se recomeçaríamos a época, mas que quando voltássemos eu iria treinar com os A. Fiquei muito contente. Foi um telefonema que mudou a minha vida."
Mudança dos sub-23 para a formação principal
"Nos sub-23 tens tempo para tudo. Tens de pensar mais rápido nos A. Aqui joga-se com mais intensidade. Tens sempre de saber o que fazer com bola."
Jogos?
"Tenho de começar devagarinho, passo a passo, e dar um de cada vez, tem sido assim na minha carreira. Sempre tive de trabalhar como devia para chegar aos meus objectivos. Quando acabar carreira quero morar na Ericeira. Guardo com muito carinho a região, que é pequena."
Início da época
"Passámos momentos muito difíceis pela Covid-19. Criámos um grande grupo no Algarve e tivemos objectivos definidos. O momento com o LASK não foi agradável, mas mostrámos união. Não interessa quem joga, queremos sempre os três pontos."
Rúben Amorim
"Rúben Amorim é muito directo, passa muita confiança aos mais novos. Para mim, a mais valia é olhar para a tua cara de forma igual. Não importa se vens do Atlético de Madrid ou de outra equipa. Dá oportunidade a todos e vamos com ele até ao fim."
Achava que Pote podia ser o melhor marcador?
"Dizer que podia ser o melhor marcador, não sei, mas que joga muito joga. Não é daquela posição, é médio, teve de habituar-se. É de remate fácil, não precisa de muito espaço para definir e essa característica facilitou. Os golos demonstram a qualidade dele. Ele pensa muito rápido e antes de receber já sabe o que fazer. Parece que tem um olho na nuca."
João Mário "tirou-lhe" a titularidade
"Desde o início, e digo até mesmo antes da contratação dele, sempre vi o João Mário como uma grande mais-valia para o Sporting. Procuro aprender muito com ele, olho para cada movimento dele no campo, porque é um jogador com anos de carreira, que foi campeão com a seleção portuguesa. Dou o meu melhor nos treinos, ele também, então passa a ser uma decisão do treinador. Estamos todos prontos, todos à disposição."
Selecção portuguesa ou brasileira?
"Até gostaria de jogar nas duas [risos]... Qualquer uma que me chamar, vou ficar muito contente. Seria um grande sonho realizado, porque falo sobre jogar na selecção desde que me conheço por gente, é algo que sempre conversei com os meus irmãos. Vou continuar a trabalhar forte, sei que um dia essa oportunidade vai surgir."
Em recém-entrevista à Sport TV, Jérémy Mathieu teceu algumas considerações sobre o momento da equipa do Sporting e o trabalho de Rúben Amorim:
"Neste momento o Sporting CP está numa dinâmica muito positiva e há que guardá-la. Creio que o Míster tem razão. No futebol vais acima muito depressa e também abaixo da mesma forma, é muito difícil e de momento o Sporting ainda não ganhou nada.
Claro que oito pontos de diferença é muito, mas cai-se depressa e o treinador sabe disso. Tem de se dizer aos jogadores para ter muita calma, há bastante trabalho a fazer para o Sporting ser campeão.
A equipa está com "estrelinha". Para mim isso é uma parte do futebol, às vezes tens sorte e às vezes não tens tanta. No futebol os detalhes são pequenos".
Jérémy Mathieu, um homem e um profissional que vincou a sua presença nos seus 106 jogos de leão ao peito.
Um (breve) excerto de 7:43 minutos de duração do programa Duelos da Sport TV, em que participa o nosso colega redactor Rui Barreiro.
Do outro lado do "campo", Domingos Amaral, um benfiquista cuja participação é digna e construtiva.
Pedro Madeira Rodrigues permanece fiel à posição tomada anteriormente: a aliança com o FC Porto não beneficia o Sporting e, esta quinta-feira, reiterou a ideia expressa há algumas semanas, em entrevista à Sport TV.
«Normalmente, as alianças correm mal para o Sporting. Não me parece que esta aliança com o FC Porto esteja a surtir o efeito desejado».
E ainda comentou a denúncia do alegado "esquema de corrupção a favor do Benfica", mediante o que veio a público através do director de comunicação do FC Porto:
«Era importante analisar bem a questão dos e-mails do Benfica. Obrigado ao FC Porto por ter feito este aviso à navegação. Espero que as autoridades competentes investiguem esta situação».
O presidente do Sporting concedeu mais uma entrevista - desta vez à Sport TV - em que comentou diversos assuntos inerentes à actualidade do Clube. Por falta de tempo - e disposição - opto apenas por transcrever o que foi dito relativo a Manuel Fernandes, por ser o debate mais recente aqui no Camarote Leonino:
«Quase me urge pedir ao Manuel Fernandes, enquanto figura do Sporting, para não dar mais entrevistas. Cada vez que tem falado tem sido um tiro no meu coração enquanto sportinguista e um tiro no clube. Quando pensei que não iria dizer mais nada mais espantado fiquei. Para mim, sem qualquer hipocrisia, será o meu eterno capitão, foi o jogador que me marcou na adolescência pelos quatro golos nos 7-1 a um dos nossos rivais. Espero que o Sporting não tenha de tocar nesse assunto, porque o Manuel Fernandes merece o seu peso em ouro por tudo o que fez no Sporting. Mas o clube não tem o seu peso em ouro e fez o que tinha de fazer. O Sporting não se podia dar ao luxo de negociar.»
Entre as outras temáticas que o presidente abordou, "Bruma", "Ilori" e "Bojinov" seriam as que mais motivariam escrita da minha parte; as primeiras duas já foram apreciadas extensivamente e a terceira é um caso em curso e será melhor aguardar o seu desfecho. Quanto a Manuel Fernandes, vou deixar o comentário ao critério dos leitores, salvo adiantar três perguntas para estimular o debate:
1.ª Nunca ouvi ou li nada da parte de Manuel Fernandes em detrimento do Sporting. Porquê o "tiro no clube" ?
2.ª Qual é a razão do que pode ser interpretado como uma ameaça: "espero que o Sporting não tenha de tocar nesse assunto" ?
3.ª Porque é que o Sporting "não se podia dar ao luxo de negociar"... com Manuel Fernandes. Será que não negociou com tantos outros que entraram para o Clube ou que já lá se encontravam ?
Nota: Para o efeito, fiz imensa procura por uma foto dos dois. Infelizmente, a única que encontrei tem um outro personagem no "background" que eu preferia não ver. Enfim... mais um pequeno sacrifício em prol do Sporting.
Em declarações à Sport TV, Domingos Paciência ainda denota incómodo pelo despedimento do Sporting, insistindo que o projecto não falhou e que nunca se arrependeu de ter aceite o desafio.
Nada servirá debater este capítulo do passado, mas ainda hoje insisto que a decisão que levou à sua saída de Alvalade teve menos a ver com os resultados desportivos e mais com questões que nunca foram devidamente explanadas. Recordo a declaração de Godinho Lopes - palavras para o efeito - que entre os diversos erros que admitiu ter cometido, despedir este treinador não foi um deles.
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