Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O dérbi acabou e o Benfica ganhou. Foi um dérbi hitchcockiano. Na dúvida até ao fim, mesmo sabendo que o empate bastava ao Sporting para garantir a conquista do título. Aquele golo de Sabry a dois minutos do fim num Estádio de Alvalade cheio com mais de 50 000 espectadores ficará na memória de todos que assistiram. A derrota interrompeu uma série de vinte e três jornadas sem derrotas na 1ª Liga. O Sporting perdeu o jogo mais importante da época, agora o próximo com o Salgueiros passou a ser o mais importante.
Os leões foram fortes na defesa e fracos na construção ofensiva. Sendo assim, o azar está mais perto de acontecer. Jorge Luís Borges escreveu que “há na derrota uma dignidade que dificilmente pertence à vitória”. Os jogadores do Sporting assumiram essa dignidade no final do jogo. Não pensamos qualquer coisa em qualquer sítio e momento. O sítio e o momento determinam o que pensamos. Foi isso que percebi, naquele instante de enorme desilusão, observando a atitude dos jogadores leoninos depois do golo de Sabry.
Leões em campo: Schmeichel, Saber, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Vidigal, Duscher, Pedro Barbosa - capitão (Toñito, 65’), De Franceschi, (Mbo Mpenza, 65’), Ayew e Acosta. O golo benfiquista foi marcado por Sabry (88’).
Nota: O post aparecer mais recente em meu nome deve-se a um problema técnico da nossa página de Facebook. Decerto que os leitores reconhecem que o autor desta excelente rubrica é o meu colega Leão Zargo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.