Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Partir sem o ‘Chirola’, regressar com ele…
Nos anos de 1960 e 1970 era frequente haver em Portugal, em Janeiro, uma interrupção de duas semanas nas competições de futebol. Por essa razão, os dirigentes leoninos prepararam uma digressão ao México e ao Brasil na segunda quinzena de Janeiro de 1971. A fotografia refere-se ao momento em que Celestino, Nelson, Marinho, Gonçalves e Tomé, no Aeroporto de Lisboa, se preparavam para a partida.
Durante essa digressão, o Sporting obteve três vitórias (Curitiba, Chivas e León), duas derrotas (Atlas Guadalajara e São Paulo) e um empate (Vasco da Gama). Mas, a sua relevância decorreu do facto de Hector Yazalde se ter juntado no Brasil à comitiva e ter vestido pela primeira vez a camisola verde e branca.
Depois da conquista do título em 1969-70, a época seguinte não estava a corresponder às aspirações leoninas. A contratação mais sonante, o peruano Jaime Mosquera, estava a revelar-se um fracasso. Por isso, o interesse sportinguista centrou-se em Yazalde e o dirigente Abraão Sorin viajou para Buenos Aires para negociar com o Independiente. A tarefa não era fácil, o jogador era seguido por vários clubes, mas ‘Chirola’, por 3 500 contos, veio para o Sporting.
Apesar de já não poder ser inscrito na época de 1970-71, Yazalde juntou-se à comitiva leonina no Brasil, participou em dois jogos com o São Paulo e o Vasco da Gama, em 25 e 27 de Janeiro, e foi apresentado aos adeptos em Alvalade numa partida com os franceses do Red Star, em 24 de Fevereiro. A estreia oficial aconteceu num Sporting – Boavista disputado em 12 de Setembro de 1971, os leões venceram por 4-1 e o craque das Pampas marcou dois golos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.