Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Volta a Portugal de 2019 já está na estrada. Trata-se da 81ª edição que se disputa entre 31 de Julho e 11 de Agosto, com um prólogo e dez etapas ao longo de 1.518 quilómetros. Será meia-volta a Portugal (o Alentejo e o Algarve ficam de fora), mas a Volta é sempre a Volta. O Sporting-Tavira, dirigido por Vidal Fitas, apresenta-se com a ambição de alcançar melhor do que no ano passado, quando ficou em 2º lugar na classificação geral, através de Joni Brandão, e por equipas.
O esquadrão verde e branco aprenta-se com sete ciclistas: Tiago Machado, Frederico Figueiredo, Alejandro Marque, José Mendes, Alexsander Grigoriev, Alvaro Trueba e David Livramento. Tiago Machado, que correu pela Radioshack de Lance Armstrong e pela Katusha/Alpecin sob o comando de José Azevedo, é um dos grandes favoritos. Mas, José Mendes (Campeão Nacional de Fundo) e Frederico Figueiredo (5º lugar na Volta em 2018) também ambicionam um lugar no pódio.
Hoje decorreu o prólogo em Viseu, um contra-relógio individual durante 6 quilómetros. Samuel Caldeira (W52-FC Porto) é o primeiro Camisola Amarela. Alejandro Marque, a 11 segundos, é o melhor sportinguista. Amanhã corre-se a 1ª Etapa, entre Miranda do Corvo e Leiria (174,7 quilómetros), com a subida à Serra da Lousã, onde está um Prémio de Montanha de 1ª categoria.
Realizou-se hoje a última etapa do 42.º Troféu Joaquim Agostinho. Também designado Grande Prémio Internacional de Torres Vedras, é a prova portuguesa de ciclismo que há mais anos consecutivos está inscrita no calendário internacional e homenageia o antigo ciclista, que era natural de Torres Vedras. Este ano a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) dedicou-lhe uma moeda na coleção de “Ídolos do Desporto”.
A edição de 2019 realizou-se entre 11 de Julho e 14 de Julho, com um prólogo em Turcifal (8 kms) e três etapas (Ventosa - Sobral de Monte Agraço, 156,8 kms, Atouguia da Baleia - Torres Vedras, 152,7 kms, e Foz do Arelho - Alto de Montejunto, 179,3 kms. Competiram vinte e três equipas e quase centena e meia de ciclistas de dezasseis nacionalidades. O Sporting-Tavira esteve presente com seis corredores e teve uma participação discreta.
Frederico Figueiredo foi o leão em maior destaque, ficando em 4º lugar na classificação geral a 1 minuto e 4 segundos do vencedor Henrique Casimiro (Efapel), em 5º na geral por pontos e em 3º na geral da montanha. Marco Chagas afirmou recentemente ao jornal O Jogo que o ciclista leonino “devia arriscar mais”. Frederico Figueiredo, um trepador que ficou em 5º lugar na Volta a Portugal em 2018, procurou estar à altura do aviso e andou sempre com os melhores.
José Mendes, ciclista da equipa Sporting-Tavira, sagrou-se campeão nacional de fundo na categoria de elite, vencendo Ricardo Mestre e António Carvalho, ambos do W52-FC Porto, nos últimos mil metros da prova. Trata-se do primeiro título conquistado por um ciclista leonino desde o regresso do clube à modalidade.
A competição decorreu numa prova de 197 quilómetros, com partida em Castro Laboreiro e chegada a Melgaço, disputada a alta velocidade, apesar da extraordinária exigência do percurso. Na corrida sucederam-se as fugas depois dos primeiros 60 quilómetros, mas todas foram infrutíferas. Na fase de aproximação à meta, Ricardo Mestre conseguiu isolar-se, no entanto José Mendes respondeu nos últimos mil metros e foi mais forte, derrotando também António Carvalho.
O ciclista é natural de Guimarães, e saboreou o triunfo com grande emoção, para o próprio e para os muitos apoiantes que o vitoriaram. No final da prova afirmou que “é sempre uma corrida especial, nunca se sabe o que vai acontecer. Proporcionou-se estar na frente na fase final e fui buscar forças a todos aqueles que estavam a apoiar-me e a gritar por mim. As últimas pedaladas foram graças a eles. A corrida foi dura, disputada a grande velocidade. Ainda tenho de digerir este resultado”.
José Mendes foi contratado pelo Sporting-Tavira em Novembro de 2018, quando corria pela equipa de Burgos-BH. Foi campeão nacional de juniores em contrarrelógio, em 2003, e campeão nacional de fundo de elite, em 2016, título que voltou a conquistar agora. Trata-se de um ciclista bastante completo, experiente e com vivência internacional, muito forte em provas por etapas e no contrarrelógio.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.