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O leitor/comentador que aqui no blogue se apresenta como Perry é, na minha apreciação, excessivamente crítico em relação aos jogos do Sporting, tendo já criado anticorpos em relação a alguns adeptos, que põem em causa o seu sportinguismo.

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Uma das vítimas mais comuns da sua análise é o treinador Rúben Amorim, o seu bode expiatório preferencial. Depois de um jogo menos conseguido, o senhor Perry questionou as suas decisões, o que já é recorrente, concluindo que a sua competência como treinador seria avaliada no jogo com o clube das Antas, no que ele designou como prova dos nove. Essa presunção de prova deu azo às reflexões que aqui faço.

Na altura referi que a minha preocupação eram os jogos mais próximos. Ganhámos um e perdemos outro, em Guimarães, com clara influência da arbitragem. Mas como Rúben Amorim ganhou ao Antas de forma bem categórica tiro uma conclusão: o nosso treinador passou na prova dos nove e está de parabéns, o que coloca o senhor Perry num grande dilema em relação aos restantes jogos. Qual será a próxima prova? A prova real, ainda mais rigorosa? Não seria mais sensato fazer esse tipo de provas no final da época?

Numa outra vertente, os árbitros mais mediáticos, como Duarte Gomes, Pedro Henriques e os do Correio da Manhã, foram lestos a apoiar o árbitro e o VAR, na invalidação de dois golos do Sporting no jogo da prova dos nove. E se em relação ao segundo golo pode haver alguma discussão, em relação ao primeiro há apenas má-fé, em defesa da corporação da arbitragem, ao considerar que há uma falta do Eduardo Quaresma. A questão já foi muita debatida e escalpelizada e tudo aponta, se quisermos ser verdadeiramente honestos, para falta nenhuma. Portanto, a prova dos nove sobre a arbitragem que temos é clara: árbitros de muito má qualidade e de duvidosa honestidade; analistas de arbitragem incapazes de se libertar da mentalidade corporativa. Gente sem verticalidade.

O campeonato é longo e quando vai a meio é bom ir em primeiro. Muitas provas dos noves ainda se farão, mas a absolutamente decisiva será a final. Até lá vamos estar atentos ao decorrer do campeonato e de outras provas, vamos ver se os adeptos continuam firmes e se a arbitragem passa na prova dos nove da competência, da honestidade e da seriedade.

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P:S: Este leitor do “Zé Ninguém” é o LEO, grande sportinguista e companheiro nos jogos que vejo pela televisão. O livro pode encontrar-se online na Chiado Books, Bertrand, FNAC, Wook. Também envio por correio se for pedido para as3559225@sapo.pt.

BOAS FESTAS

publicado às 05:04

Orgulho sportinguista!

Leão Zargo, em 02.08.23

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Vitorino Antunes fez parte do plantel leonino em 2020-21, e foi campeão nacional. No final dessa época, o Sporting prescindiu dos seus serviços e ele regressou ao Paços de Ferreira, onde já tinha jogado anteriormente. Refira-se que teve uma significativa carreira internacional, com passagens pelo Dínamo de Kyiv, Roma e Málaga, entre outros.

Quando Antunes saiu do Sporting no Verão de 2021 não se lhe ouviu uma crítica ou uma queixa por ter sido preterido pelo Clube, realçou sempre o seu sportinguismo e o orgulho de ter vestido de leão ao peito. Esse sentimento é visível nas redes sociais ou quando vai a Alvalade. É o caso desta belíssima e oportuna síntese do que é ser sportinguista, o orgulho de ser “diferenciado”

publicado às 14:30

Ser Sportinguista

Naçao Valente, em 21.06.22

O que mais e melhor caracteriza o adepto de futebol é a irracionalidade. É uma verdade, pallisseana, que de tão corriqueira, nem merece qualquer desenvolvimento. Nós adeptos, de qualquer clube, somos capazes de nos indignar com uma má arbitragem, e “pintar a manta” mas ficamos de todo impávidos perante a diminuição de direitos, nomeadamente monetários, na nossa condição de cidadãos. Estranhos estes terráqueos diria um ET vindo do espaço.

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Ser sportinguista ou de qualquer outro clube, uma vez assumido, é como ter uma pele que não sai nem com benzina. Pelo nosso clube perdemos as estribeiras e somos capazes de dizer e fazer muitas coisas que não fazemos normalmente. Se me perguntarem porque sou sportinguista só tenho uma resposta: sou.

Tenho assistido a discussões entre sportinguistas que me deixam perplexo e estarrecido. Pessoalmente não aceito que alguém se considere melhor sportinguista que outro. Nem sequer acredito que haja bons e maus sportinguistas. À nossa maneira todos somos iguais, embora apareçam alguns “melros” sempre prontos para nos dividir. Podemos divergir em aspectos clubísticos, fazer críticas, tanto a atletas como a dirigentes, mas sempre com o foco no máximo denominador comum.

Vem isto, também, muito a propósito da discussão bizantina que se gerou com a questão da contagem  de títulos, que começou com a atribuição, completamente desnecessária,  de quatro títulos  dos anos 30, considerados campeonatos nacionais, ao SLB. Muito depois, alguém do SCP, com alguma razão em função do sucedido, lembrou-se de reivindicar mais quatro campeonatos nacionais. Assunto que como era de esperar ia dar azo a diversas interpretações e discussões, que vão para além do âmbito clubístico.

Reconheço que isto é um assunto bastante polémico, mas como livre-pensador, não abdico da minha apreciação pessoal, mesmo contra a corrente maioritária. Em resumo, foi errado atribuir esse títulos ditos experimentais, ao Benfica, como está a ser errado atribuir os mesmos conquistados nos anos 20 e 30 ao Sporting. Em boa verdade, e depois de uma pesquisa simples sobre o assunto concluí que o actual campeonato teve origem em 1938 e só a partir daí devem ser contabilizados os títulos.

"Por virtude da reforma a que se procedeu no Estatuto e Regulamentos da Federação, os Campeonatos das Ligas e de Portugal passaram a designar-se, respectivamente, Campeonatos Nacionais e Taça de Portugal".

— Federação Portuguesa de Futebol Relatório de Actividades 1938 (FPF)

 "acabar com os Campeonatos das Ligas e substituir o Campeonato de Portugal das jornadas em sucessiva eliminações, por um campeonato de maior rigor e regularidade, pelo sistema de "poule" em duas voltas"

— Acta FPF

1938

Ir para além disto é entrarmos no campo da especulação avulsa. O que na minha análise é correcto, consensual, e que deveria sobrepor-se a todos os jogos de interesses, é o seguinte:

“O Sporting Clube de Portugal nunca quis ter mais títulos do que aqueles que realmente ganhou e assim pode proclamar sem que ninguém o possa contrariar, que em termos de competições oficiais de futebol de âmbito nacional e na categoria principal, é detentor de 4 Campeonatos de Portugal, 19 Campeonatos Nacionais, 17 Taças de Portugal, 9 Supertaças, 4 Taças da Liga e 1 Taça Império.”

Wikisporting.com

É esta a realidade, e é esta realidade que deveria ser aplicada a todos os clubes. E é esta a luta que deveria ser travada. Esta e outras que vão ficando perdidas nos subterrâneos da memória e que se arrestam com as vigarices dos chicos espertos, que nos anos mais recentes têm dominado o nosso futebol.

O que vejo sobre isso é uma apatia sem limites, entre os sportinguistas. Como tal, não me considero nem mais nem menos que qualquer outro, seja ele sportinguista ou não. Gente desonesta, corrupta existe entre os adeptos de todos os clubes, mas ser sportinguista devia implicar, fazer um esforço de racionalidade para separar as águas e guardar energias para as lutas realmente importantes.

Ser sportinguista não é roubar, porque outros roubam, nem é distorcer porque outros distorcem. Ser sportinguista é discutir, serenamente, sem facciosismos. Se nalguma coisa somos diferentes, que seja nisso.

NOTA: O parecer do Sporting CP relativo à questão dos títulos foi admitido à votação na assembleia geral da FPF, que terá lugar no próximo dia 29 de Junho. O documento não fazia parte da Ordem de Trabalhos mas foi incluído a pedido de Francisco Salgado Zenha e Miguel Nogueira Leite, delegados da AG da FPF e elementos do Conselho Directivo do Sporting. O parecer leonino é subscrito por Diogo Ramada Curto e Bernardo Pinto da Cruz.

À margem

Sem prejuízo do que aqui debatemos e da sua importância, é preciso não esquecer que  há vida para além do desporto. A falta de leitura é um défice da nossa sociedade. Por isso aqui deixo uma modesta sugestão: INQUIETAÇÕES,  vendido pela Poesiafaclube, ou através do email: jmateus7@gmail.com.

publicado às 04:33

 

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Nasci no meio de Sportinguistas que se pautavam por posturas correctas, educadas, distantes de fanatismos que embrutecem as pessoas. A rivalidade era saudável e esta, ficava literalmente dentro do campo. Havia respeito e admiração mútuos, algo lindo de se ver. Aprendi muito !

 

Aprendi que a humildade não é fraqueza, pelo contrário, é sinal de grande nobreza de carácter.

Aprendi a elogiar quem e o que merece ser elogiado; mas também a criticar de forma realista e construtiva, quem e o que merece ser criticado.

Aprendi que não é preciso recorrer a ofensas para manifestar discordâncias.

Aprendi que o desporto bem praticado fora e dentro de portas, é uma excelente escola da vida.

 

A regra de ouro era... RESPEITO acima de tudo.

 

Lembro-me tão bem dos convívios maravilhosos entre "rivais" depois dos jogos. Neste caso, refiro-me ao basquetebol, uma vez que pratiquei essa modalidade. Contudo, estive próxima de outras modalidades e salvo umas poucas excepções, a regra era... RESPEITO acima de tudo.

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Passados uns bons anos - tenho 56 sem qualquer problema em assumi-los - tento não fugir às boas bases dada pelos meus pais, pelos meus treinadores e, enfim, por pessoas com excelentes princípios. 

 

Vendo e lendo certas atitudes que se protagoniza nos dias de hoje, falando como adepta do Sporting, pergunto: mas que sportinguismo é este ?

 

Quem não alinha com o presidente, é "lampião". Quem não aprecia o senhor treinador Jorge Jesus, até há pouco, um dos bobos da nossa praça, é traidor, é indigno de ser "leão". Quem tente mostrar que o Sporting não é um belo castelo de cartas, é visto como um anti.

  

Hoje, ser-se um bom sportinguista, significa :

 

- Adorar o presidente, "Deus" n.º 1, acima de todas as coisas;

- Adorar o treinador, o "Deus" n.º 2, sem questionar;

- Adorar a SAD que com o presidente, fundou o novo Sporting Clube de Portugal, sendo uma espécie de NOVO BANCO do Clube;

- Adorar personagens "fantasmas", beneméritos do Sporting Clube de Portugal e que ninguém pode saber quem são, em nome da tão apregoada transparência;

- Usar linguagem e acções rasteirinhas e ofensivas, à imagem do presidente;

- Engolir mentiras descaradas e outros desaforos, por pessoas que representam o Sporting Clube de Portugal, seja na TV , seja via Facebook, seja em entrevistas rápidas seja em conferências de imprensa;

- Aceitar injustiças e ingratidões de grimpa baixa, desde que estas partam da cabecinha prodigiosa do senhor presidente;

- Dar por garantido que todos os presidentes anteriores foram uns bandidos descomunais, que nada fizeram de positivo e que o actual é a perfeição em pessoa.

 

Finalmente, o novo sportinguismo vulgo Lagartismo, é de uma cegueira tal, que não consegue ver que está a ser um clone do "lampionismo". Falei "lampionismo", não de benfiquismo, que é diferente, porque há benfiquistas que merecem tanto respeito como os SPORTINGUISTAS.

 

 

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CARLINHA

 

 

 

publicado às 16:22

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