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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting CP, em femininos, confirmou este domingo o favoritismo e somou pela 11.ª vez consecutiva o título nos Campeonatos de Portugal de Clubes de atletismo, em Guimarães.
O Sporting triunfou, com 156 pontos, mais 57 do que o Benfica e 61 do que o Jardim Serra, que ultrapassou na última posição do pódio o Estreito, que era terceiro no sábado.
O Benfica venceu a prova masculina, com 163 pontos, deixando os restantes lugares do pódio para o Sporting (144) e para o SC Braga (87), que subiu ao terceiro lugar, por troca com a Casa de Benfica de Faro.
Ao nível de marcas, destaque para a estafeta de 4x400 metros do Sporting, composta por Cátia Azevedo, Dorothé Évora, Juliana Guerreiro e Vera Barbosa, e que conseguiu a melhor marca nacional de sempre de um clube, com 3.35,55 minutos.
Esta é também a segunda marca nacional do ano, apenas superada pela selecção nacional, que contou também com a notável contribuição de Cátia Azevedo, Dorothé Évora e Juliana Guerreiro, nos Campeonatos da Europa das Nações.
Ruí Óscar foi campeão nacional pelo Boavista em 2001 e na próxima terça-feira à noite, em Alvalade, pode ser testemunha do regresso do Sporting aos títulos no campeonato, depois de uma longa ausência de 19 anos. O antigo defesa não vê, no entanto, o Boavista como bobo da festa:
"Os axadrezados precisam de pontos e vão fazer a vida difícil ao Sporting. Gostava de ver uma vitória do Boavista, que está a precisar de pontos para a manutenção, mas o Sporting é favorito.
O Sporting merece ser campeão, sem dúvida nenhuma. Faz-me lembrar o ano em que fomos campeões no Boavista. Jornada a jornada, muita gente estava sempre à espera de um mau resultado nosso mas isso não acontecia. Fomos justos vencedores, como será o Sporting. Tem um excelente treinador e jovens jogadores muito talentosos. Os meus parabéns ao Sporting".
Agradecemos os parabéns do Rui Óscar, no entanto, gostaríamos de lhe dizer que esse título do Boavista em 2001 tem muito que se lhe diga e não se compara, minimamente, com esta época, caso o Sporting venha a ser campeão nacional.
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Rami, defesa central do Boavista, também se deu à palavra sobre o jogo de terça-feira.
"Vamos ao Sporting e no futebol tudo pode acontecer. Vamos sofrer mas também vamos lutar até ao final. Acredito sempre que podemos fazer um bom resultado em casa do Sporting, sou um competidor e vou lutar até ao final.
Vai ser um jogo complicado, mas para eles também. Na minha carreira já ganhei títulos e sei que vai ser um jogo de muito stress para eles. Temos de entender isso. Vamos lutar primeiro para o nosso Boavista. A mim é-me igual que eles sejam campeões ou não. Tenho de pensar primeiro no Boavista e na nossa situação."
Creio que o objectivo do Sporting é do jogo não ser tão "complicado" como Rami antecipa. Na realidade, se a equipa entrar em campo com a mesma determinação do último jogo, o caso pode ficar resolvido muito antes do apito final.
Na minha maneira de ver o futebol, não existem jogos fáceis, embora saibamos que há uns mais fáceis que outros. Compete à nossa equipa, no caso o Sporting, reduzir as dificuldade não os complicando. É esse o caminho que é preciso fazer para chegar em primeiro lugar. Caminho longo, para o qual demos mais um passo seguro.
O último jogo que disputámos, considerado o jogo do título, nas análises dos especialistas e até nas discussões dos adeptos, foi apenas mais um, independentemente das dificuldades implícitas. De uma maneira deveras simplista podemos concluir que a equipa cumpriu os objectivos mínimos: não perder pontos, em relação ao adversário mais próximo, nesse jogo.
Passo a passo, como estratégia delineada, e bem, estamos já a uma distância considerável dos adversários directos. Como uma equipa construída quase a partir do zero, o Sporting está a surpreender, até mesmo os mais optimistas. Como não acontecia há muito tempo, a equipa, bem dirigida, joga com muita personalidade, com confiança, com empenho, com determinação, com humildade. Enquanto adepto, confio na sua competência, e acredito na sua eficácia.
Por outro lado, observo a reacção dos adeptos, e vejo, algum deslumbramento,(legítimo) presente em diversas manifestações, em que parece que se está a comemorar um título que ainda está longe de ser conquistado. A diferença pontual, significativa, para adversários mais próximos, não garante neste momento essa euforia. Três derrotas e cinco empates podem deitar tudo a perder, embora os concorrentes também possam perder pontos. Não nos devemos esquecer que estão quase quarenta pontos em jogo.
Bem hajam aqueles, que neste espaço, apelam à prudência: Rui Gomes, Leão Zargo, Leão do Norte, entre muitos outros. Mas não posso deixar de fazer um elogio muito especial ao Julius, como grande conhecedor do futebol, que de uma forma pedagógica, tem chamado a atenção para o excesso de optimismo, com uma paciência de catequista, salvo seja.
Estou convicto que esta equipa leonina, se continuar a manter a mesma competência, não perderá toda essa vantagem, e até poderá aumentá-la. Mas temos de ter a consciência que no futebol se pode passar de bestial a besta. Podem acontecer imprevistos, como castigos ou lesões, que impliquem alterações significativas no onze titular. E não podemos esquecer que há, pelo menos, dois ou três jogadores fundamentais que não têm substituto à sua altura.
Demos mais um passo. Outro virá a seguir. É nele que a equipa se vai concentrar. É nele que nós adeptos nos devemos concentrar, para não se dar um passo em falso. Como diz o poeta, o sonho comanda a vida, e devemos sonhar, mas com a consciência que o sonho não passa disso até se transformar em realidade. E que essa realidade, estando cada vez mais próxima, ainda depende, para se concretizar, de mais alguns passos.
O Sporting sagrou-se, esta quinta-feira, Campeão Nacional de Juniores A de futsal, depois de vencer o Benfica no segundo jogo da final (1-0), disputado no Pavilhão da Luz. O golo solitário foi apontado por Hugo Neves.
Os leões, recorde-se, encontravam-se em vantagem na final, depois de terem batido os encarnados por 6-1 no jogo 1.
Com este triunfo, a formação comandada por Tiago Varanda volta a erguer o troféu de Campeão Nacional, sucedendo ao Benfica, vencedor nas duas últimas temporadas.
Parabéns leões !
A equipa principal de futebol de praia do Sporting deixou cair este domingo a conquista do bicampeonato nacional ao perder, nos penáltis (3-2), frente ao SC Braga, aós o empate no tempo regulamentar e no prolongamento a quatro bolas.
A equipa que entrou melhor no jogo foi a dos minhotos, que fizeram o 1-0 no primeiro tempo, mas com os leões a reagir de imediato e a virarem o marcador ainda antes do fim do primeiro período, por Ozu e Nelito, respectivamente. A equipa verde e branca manteve-se a bom nível e, não satisfeitos com a vantagem mínima, prosseguiram na procura de mais golos, que chegaram por Duarte Vivo e por António, chegando mesmo ao 4-1.
Já numa altura em que se perspectivava a vitória leonina, o SC Braga não desistiu e conseguiu a igualdade no tempo regulamentar, o que forçou a ida para o prolongamento. Com nada alterado nesse período, o título foi decidido na marca de grandes penalidades, com a equipa bracarense a sair vitoriosa por 3-2.
Uma semana depois de se sagrar campeão nacional de juniores, o Sporting celebrou a conquista do título perante os seus adeptos. A derrota, por 2-1, com o Belenenses, que terminou na 2.ª posição, não impediu a festa dos leões, que terminaram o jogo reduzidos a oito elementos devido às expulsões de Pedro Ferreira, Thierry Correia e Abdu Conté, todas no segundo tempo.
A primeira parte ficou marcada pelo desperdício dos anfitriões. Neste capítulo, Jovane Cabral esteve em evidência. Mais eficaz foi Gabriel Silva que, depois de uma primeira ameaça, finalizou, de cabeça, colocando o Sporting a vencer, por 1-0. Na segunda parte, o Belenenses aproveitou as expulsões de Pedro Ferreira, Thierry Correia e Abdu Conté para dar a volta ao marcador. Diogo Pacheco, aos 86', fez o 1-1 e já em tempo de compensação, João Louro converteu o penálti que o juiz André Pereira entendeu assinalar.
O treinador do Sporting, Tiago Fernandes, lamentou a arbitragem: "Foi pena a tarde infeliz do árbitro, mas nada ia estragar a nossa festa".
Benfica (recebe o Nacional) e Sporting (vai a Braga) disputam este título de campeão até à última jornada, algo que não sucedia há 42 anos. Desde 1973/74 que os rivais lisboetas não discutiam o troféu num mano a mano até à derradeira partida, tendo na altura as faixas caído para os verdes e brancos, que ganharam a primeira Liga do pós-25 de Abril. A diferença, desta feita, é que são as águias que avançam para o derradeiro capítulo na frente, tentando o tricampeonato com dois pontos à maior.
Não sei se serei apenas eu que sinto a necessidade de não ouvir/ler o presidente do Sporting durante alguns dias, mas é por de mais óbvio que não é essa a sua intenção. Por um lado temos as necessidades propagandistas da campanha eleitoral em curso, por outro, e porventura mais significativo, temos o insaciável ego de Bruno de Carvalho que exige ser estimulado diariamente, se possível até, várias vezes ao dia.
Desta vez, abordou a campanha futebolista em que o Sporting ainda alimenta esperanças, legítimas, diga-se, de conquistar o título, e o chamado "projecto financeiro e desportivo" no qual, segundo ele, Jorge Jesus é parte integral:
«Não sermos campeões vai ser uma desilusão para a nação sportinguista, onde estou incluído eu e o Jorge, que além de ser o nosso treinador é sportinguista, mas não põe absolutamente nada em causa.
O Jorge, já disse, é o cimento que veio agarrar toda esta infra-estrutura que está a ser criada, todo este projecto. Ambição, excelência, compromisso, tem todas as qualidades que nos permitem consolidar um projecto financeiro e desportivo. Não podemos separar estes dois factores e nunca utilizámos um para esconder o outro.
Aconteça o que acontecer, o projecto não será posto em causa e não haverá eleições antecipadas por nada. Já estou farto desse assunto».
De forma a juntar o útil ao agradável, seria de enorme consideração para com os sócios e adeptos que explicasse, em detalhe compreensível, o enquadramento do supracitado projecto, porque, se não estou em erro, é tudo menos transparente. Reconhecemos sim, objectivos a curto prazo e as respectivas ambições, mas estas disposições ficam a léguas de poderem constituir, concretamente, um projecto digno do nome.
Na época passada a estrutura - e muitos adeptos - recusou reconhecer o simples facto - repito, facto - que o Sporting Clube de Portugal não necessita de anunciar candidatura alguma, dado que pela sua história, tradição e grandiosidade é um eterno candidato ao título. Esta época, sob a sobrecarregada platitude do presidente "temos o plantel que queremos", esse estado de ser extrema pela redundância redundante ao ser anunciado vezes sem conta e, agora, até ao ponto de servir para capa de jornal.
Uma coisa é definir o objectivo e trabalhar para o realizar, outra, muito diferente, é o excesso de expectativa anunciada que, alguém terá dito algures, se pode tornar no caminho mais curto para a frustração.
A equipa principal de andebol do Sporting venceu este sábado o rival Benfica, por 29-23, em jogo disputado no pavilhão do Casal Vistoso, e mantém-se na corrida pelo título, que será decidido na última jornada. O FC Porto foi a Braga empatar a 25, e lidera a classificação com um ponto de vantagem sobre o Sporting. Para fechar a época e apurar o campeão, o Sporting recebe o Sporting da Horta e o FC Porto recebe o Benfica. Será uma das muito raras ocasiões em que sportinguistas irão torcer pelo clube do outro lado da Segunda Circular.
Alguém terá dito, algures, que a ilusão é o
primeiro passo para a decepção.
Contrário ao que a comunicação social cá do burgo nos quer fazer crer, acabo de verificar que o Mundo não parou pela mera conquista do título pelo Benfica. Mas... o futebol português não seria o que é, se não houvesse a tentativa de criar essa ilusão !!!
Pela gentileza do nosso leitor "L", disponibilizamos aqui acesso à versão epaper do jornal Record - bem sei que é o Record, mas é o único que aborda o tema - em que são publicados dois artigos de possível interesse para sportinguistas:
1. "Milhões em caixa para atacar o título"
2. "As contas do presidente"
Reservamos comentário neste momento.
Na realidade, este tipo de post pertence na série aqui do blogue "O que dizem eles", mas atribuí-lhe este título apenas para sublinhar a minha satisfação pessoal pelas palavras de Luís Figo:
«O Sporting é sempre candidato, dependende depois do rendimento e dos resultados que possa ter durante o ano. Mas o Sporting, como uma das melhores equipas em Portugal, é sempre um dos firmes candidatos.»
Precisamente o que eu tenho vindo a dizer desde o primeiro dia e o que o presidente do Sporting e a SAD deveriam ter dito na altura, em vez do jogo de palavras que optaram por abraçar e em que até Leonardo Jardim foi cúmplice, voluntária ou involuntariamente. Nem mais nem menos, é exactamente esta a realidade histórica do Sporting e não é uma qualquer nova liderança que a altera, hoje e sempre.
Em referência à disputa em curso pelo título de 2013/14, o antigo internacional português teve isto para dizer:
«Há três equipas a lutar pelo título, o que é sempre bom para a competitividade e para as incertezas até ao final. O futebol é assim: cada aqno há um que está melhor do que o outro e este ano não é diferente. Neste caso, o Benfica tem uma certa vantagem e os seguidores têm de tentar diminuir essa vantagem para atingirem os seus objectivos.»
Estas declarações à margem de uma inciativa da Fundação para incentivar jovens a prosseguirem os estudos universitários.
Li há dias um artigo de opinião por um conhecido jornalista em que este afirma que no iníco da época não via o Sporting como candidato ao título, inferindo que pelo estado das coisas à sétima jornada o seu parecer terá mudado.
Nunca partilhei desta opinião, ou convicção, que seja, apenas e tão só porque não adiro ao jogo de palavras, aos notórios "mind games" que jornalística e desportivamente marcam presença na praça pública anualmente, sobre quem se assume como candidato ao título. No futebol português existem três genuinos grandes clubes que historicamente e pela sua grandiosidade em relação ao resto dos emblemas em competição, são sempre candidatos ao título. O que varia, ou oscila, se desejar, é o nível de favoritismo de cada um, de ano para ano, mediante as suas circunstâncias de momento e o seu "modus operandi". Como bem sabemos, de há uns anos a esta parte, este "setting" tem sido do domínio do FC Porto, assente em um leque de factores - alguns dos quais pouco transparentes - que lhe tem permitido apresentar-se quase sempre como o mais favorito e, a bem dizer, com as conquistas a confirmar a disposição.
O Sporting - uma vez mais em construção - não se apresentou como candidato ao titulo no ínicio desta época, nem necessitava de o fazer já que o era por natureza. A grande dúvida, que ainda persiste, era se conseguiria recuperar o nível de regularidade competitiva para ser um factor ameaçador aos dois grandes rivais. Leonardo Jardim mantém o mesmo sereno discurso desde o primeiro dia, sublinhando a ideia de que os "objectivos" não se alteraram e que o alvo primordial é fazer crescer o futebol do Sporting. O que ele sente e deseja - mas que não diz - é que o seu objectivo é ser campeão e que se for eventualmente confrontado com a impossibilidade, aceitará de bom grado ter construído uma equipa à sua maneira e, no mínimo, assegurar um lugar de acesso à milionária Liga dos Campeões. Os jogadores, com o passar dos dias e dos jogos, têm vindo a manifestar-se com acrescida crença e ambição no sentido de chegar ao título, disposição que, vindo deles, só pode ser considerada como positiva, individual e colectivamente. Como os norte-americanos têm por hábito dizer, "vencer não é apenas um objectivo, é o único objectivo".
Já o discurso do presidente - pessoa sempre muito pouca económica com afirmações sensacionalistas - tem variado ao longo dos seus quase sete meses de mandato, a exemplo do que afirmou pela sua recém-visita à África do Sul: "O clube está com vontade de ganhar todos os jogos, o Campeonato, a Taça de Portugal e a Taça da Liga." Compreende-se o contexto e as circunstâncias e, fundamentalmente, nada de errado foi dito, mas vindo de quem vem e pelo maior impacto mediático, teria sido mais prudente escolher melhor as suas palavras, porque nem os técnicos nem os jogadores necessitam de sentir maior pressão, especialmente nesta ainda jovem fase da época.
Sem necessariamente apresentar um futebol deslumbrante - mas sim organizado e eficaz - o Sporting tem vindo a fazer uma excelente campanha - melhor só mesmo com sete vitórias em vez de cinco e dois empates. Enquanto não se menospreza o facto dos dois rivais estarem a se exibir algo abaixo das expectativas, mesmo até o FC Porto na sua condição de líder, no binómio qualidade disponível/qualidade apresentada, o Sporting é, até este ponto da época, a melhor equipa do campeonato. Muito embora seja muito cedo para conclusões definitivas, aquilo que se tem visto da equipa leonina - salvo talvez no embate com o Rio Ave - não se resume apenas a resultados: vê-se uma equipa competitiva, organizada, com confiança e dá para admitir que com uma ou duas mexidas cirúrgicas em Janeiro, poderá mesmo chegar a Maio a lutar pelo título.
O jogo do próximo dia 27 no Dragão é importante, nomeadamente no sentido de se poder avaliar a equipa em confrontação directa com um rival, mas vitória, empate ou derrota, nada significativo altera no todo do campeonato excepto, talvez, reforçar as aspirações.
Por tudo isto e não só, o Sporting é e sempre foi candidato ao título máximo do futebol português.
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