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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fica tudo na mesma... Este é o resultado da votação levada a cabo esta quarta-feira na Assembleia Geral Extraordinária da FPF relativa à história dos campeões nacionais. Havia quatro propostas a votação, três que alterariam o número de títulos de campeão nacional e da Taça de Portugal e outra que mantinha tudo na mesma. Acabou por ser esta última proposta a vencer numa votação na qual participaram 62 delegados (estava prevista a presença de 84).
33 dos delegados presentes votaram em não mexer na história, ao passo que 13 disseram 'sim' ao parecer 1, 1 ao parecer 2 e 8 ao parecer 3. 7 delegados abstiveram-se.
O Parecer 3, apresentado pelo Sporting CP e mais tarde admitido a votação, defendia que o Campeonato Nacional, organizado entre 1921 e 1938 em formato de eliminatórias, era a prova mais importante do calendário, logo antecessora da Liga e não da Taça de Portugal. O Sporting juntaria quatro títulos ao palmarés (23), o Benfica manteria os 37, enquanto o FC Porto totalizaria mais dois e passaria a somar 32. O Belenenses receberia mais três títulos de campeão (1926/27, 1928/29, e 1932/33), enquanto Olhanense (1923/24), Marítimo (1925/26) e Carcavelinhos (1927/28) um.
Este resultado passou a ser esperado a partir do momento que foi decidido que a questão seria votada em Assembleia Geral da FPF, onde simpatias e interesses vários imperam.
Por outro lado, o todo deste processo serviu para ilustrar, uma vez mais, o sentido de responsabilidade dos clubes de futebol. Eram antecipados 84 delegados na AG mas apenas 62 se deram ao trabalho de marcar presença. Entre esses, 7 nem sequer votaram.
Pode ler aqui o parecer de Miguel Nogueira Leite, vogal da Direcção do Sporting, que não é claro sobre os próximos passos do SCP, se alguns, face ao resultado da votação.
Curiosamente, ou talvez não, ninguém se pronuncia sobre os títulos apoderados imerecida e ilegalmente pelo Benfica, numa manobra orquestrada por Gilberto Madail e Luís Filipe Vieira.
O clube da Luz, numa clara demonstração de manifesta hipocrisia, reagiu assim à votação através das redes sociais:
"O Sport Lisboa e Benfica congratula-se com o respeito expresso hoje em AG da FPF pelo historial de títulos do futebol português".
Para quem, historicamente, tem respeitado muito pouco - até a sua data de fundação - hoje, "congratula-se com o respeito expresso".
O presidente do FC das Antas manifestou a sua felicidade pela conquista de mais um título de campeão nacional num artigo publicado na revista do clube. Eis um excerto:
"Nada me dá mais satisfação do que chegar a maio e poder escrever nesta página que atingimos o nosso principal objectivo: sermos campeões. A felicidade que sinto não é individual. O que me move não é poder dizer que ajudei a ganhar mais um campeonato, até porque nem sei de cor a contabilidade dos títulos a que estou ligado. Até mesmo os mais aziados tiveram que reconhecer que a nossa vitória foi justa".
A propósito de "contabilidade dos títulos", a história sempre questionará a legitimidade de muitas dessas conquistas e disso Pinto da Costa e o FC das Antas nunca se livrarão, não obstante as carolices gratuitas que mandam para a praça pública.
O Apito Dourado é apenas um mero exemplo - por absoluto que seja - do muito que temos testemunhado ao longo dos seus quarenta anos de liderança do clube do Norte. E estamos a falar de factos e suspeitas bem fundamentadas, que em nada se relacionam com azia.
Neste contexto, disseram, e bem, o nossos colegas Leão Zargo e Leão do Norte:
"No futebol há verdades irrefutáveis. Uma é a paixão eterna pelo jogo, pela luta pela vitória. Outra é a estratégia de Jorge Nuno Pinto da Costa, apurada ao longo de décadas, para subverter em seu benefício essa luta pela vitória que devia ser limpa e honesta. Curiosamente, não só domina as instituições federativa e da Liga como conseguiu meter no “bolso” o outro rival, o Benfica.
No nosso caso, o Sporting, o caminho está definido: observar, conhecer, diagnosticar e definir os procedimentos para que o sucesso seja possível. Para isso, entre outros aspectos essenciais, realço o apoio dos sportinguistas à equipa em todas as circunstâncias, sejam boas ou más, e a escolha de futebolistas com carácter, valor e princípios que enverguem a camisola leonina com qualidade, dignidade e coragem".
Leão Zargo
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"O clube das Antas não sabe ganhar, não sabe perder, não sabe conviver...
Sabe, e muito bem, os "caminhos," as "tácticas" e os "apoios" para ganhar ou fazer os outros perder. Para além da vincada passividade/concordância dos agentes intra ou extra-desportivos, o que mais me incomoda é verificar que, ao longo dos últimos 40 anos, tem beneficiado do apoio dos adversários para atingir os seus fins. Beneficiando de uma rivalidade primária entre os rivais de Lisboa, o FC das Antas tem conseguido, à vez, aliciar cada um deles para uma aliança venonosa que só a ele serve. Até quando esta forma de encarar o desporto? Na essência, sempre!".
Leão do Norte
Segundo o jornal Record, Fernando Gomes esperava entregar uma resposta até ao final deste ano e a expectativa do presidente da FPF não ficará longe da realidade: a decisão sobre o reconhecimento dos 23 títulos do Sporting CP será tomada no início de 2022.
Os trabalhos da comissão técnica formada em 2017 - para "estudar a caracterização das competições - estão concluídos. A resolução soberana terá, agora, de passar por uma Assembleia Geral Extraordinária, que será marcada para o final de Janeiro ou início de Fevereiro, e na qual o tema será discutido e votado por delegados das associações distritais, de classe e demais sócios da FPF, nomeadamente a Liga. "É um tema no qual não votarei (...). Mas o Sporting e todos os outros clubes merecem que a Assembleia Geral, suportada pelos pareceres académicos, tome uma decisão". Afirmou Fernando Gomes a 25 de Fevereiro.
O Sporting colocou o tema na agenda em 2016, ainda durante a Direcção do ex-presidente destituído. A 17 de Dezembro de 2020, Frederico Varandas entregou na FPF um "parecer histórico e independente" elaborado por Diogo Ramada Curto e Bernardo Pinto Cruz, ambos investigadores do Instituto Português de Relações Internacionais, a partir de uma pesquisa de Paulo Almeida, funcionário do Sporting. Em Maio, o Clube festejou não o 19.º mas o 23.º título da sua história.
Os leões consideram que o Campeonato de Portugal (CP), organizado entre 1921 e 1938 em formato de eliminatórias, era a prova mais importante do calendário, logo percursora da Liga e não da Taça de Portugal, pelo que o seu vencedor seria o campeão nacional de pleno direito. Um estatuto que, em contrapartida, deveria ser retirado aos clubes que ganharam a Liga Experimental (LE), entre 1934 e 1938.
Se esta perspectiva convencer a AG da FPF, o Sporting junta quatro títulos ao palmarés (1922/23, 1933/34, 1935/36 e 1937/38). O Benfica manteria os 37 (perdendo três na Liga Experimental e somando três do Campeonato de Portugal), enquanto que o FC Porto totalizaria 32 em vez de 29 (menos um na LE e mais três no CP) e o Belenenses quatro em vez de um (arrecadou três CP). Na lista de campeões, além do Boavista, passariam ainda a estar o Olhanense, o Marítimo e o Carvalinhos.
Reportagem de Vítor Almeida Gonçalves e João Soares Ribeiro, em Record
Ultrapassada uma passagem sem brilho pelo Sporting, Jesé foi devolvido ao PSG e ainda foi a tempo de se sagrar campeão francês. Na quarta jornada da liga francesa, ainda antes de rumar aos leões por empréstimo, o avançado espanhol foi utilizado por Thomas Tuchel durante um minuto do jogo com o Metz e esses "míseros" 60 segundos chegam para o jogador fazer parte do lote de campeões, à luz do regulamento da competição.
Desta forma, Jesé conseguiu o único título que lhe faltava num palmarés deveras invejável: com o Real Madrid venceu duas Ligas dos Campeões, uma Liga espanhola, uma Taça do Rei e uma Supertaça, enquanto em Paris já tinha conquistado uma Taça de França, três Supertaças e uma Taça da Liga.
Esclarecimento do Conselho Directivo, publicado no site oficial do Clube esta sexta-feira. Em causa estão os 17 Campeonatos de Portugal realizados entre 1922 e 1938.
Rahim Ahamad, membro do Conselho Directivo, reagiu à discussão da petição referente aos 17 Campeonatos de Portugal realizados entre 1922 e 1938 na Assembleia da República:
"O Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal congratula-se por o plenário de a Assembleia da República ter discutido nesta sexta-feira as 17 edições do Campeonato de Portugal realizadas entre 1922 e 1938. Nas intervenções foi perceptível a vontade das forças partidárias em que exista um esclarecimento e uma reposição céleres da verdade histórica.
Este mesmo esclarecimento cabe à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), desejando o Sporting tão somente que a entidade que superintende a modalidade em Portugal siga as boas práticas internacionais, como foram os casos de Itália e Alemanha.
Este é um tema que vai manter-se no topo da agenda deste Conselho Directivo pois estão em jogo a memória e a história de muitas famílias de campeões, sendo bom recordar que o capitão do Sporting no título de 1923 foi o nosso fundador Francisco Stromp".
O Sporting quer que sejam reconhecidos os quatro títulos conquistados nas edições do Campeonato de Portugal realizadas entre 1922 e 1938. A Federação Portuguesa de Futebol só reconhece 18 títulos ao clube. Os quase 5000 assinantes da petição, que vai chegar ao Parlamento - exigem que sejam contabilizados 22 títulos.
A petição já foi assinada por 4598 adeptos e refere que "a Federação Portuguesa de Futebol não reconhece as 17 edições do Campeonato de Portugal (única prova nacional disputada entre 1922 e 1938) não respeitando assim a história de todos Clubes e Jogadores que venceram dentro de campo, com as regras da altura e com o aplauso dos adversários".
O documento sublinha que o objetivo é que a petição pública obtenha as assinaturas necessárias "para que este assunto seja discutido na Assembleia da República" - o que já aconteceu, uma vez que ultrapassou as 4000.
A petição aguarda agora a análise da Comissão da Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
Aleluia! Depois de uma seca prolongada chega finalmente um título. Pode ser um título menor mas não deixa de ser um título. Um título amaldicionado pelos grandes, e que permitiu a que, em 11 edições, três clubes de pequena dimensão o conseguissem vencer. Nesse sentido, é a prova mais democrática possível, e que os mais poderosos não hegemonizaram. E mesmo o nosso Clube, para além da taça que nos foi expurgada, podía ter ganho outras, não fora a birra infantil do senhor (digo-o por educação e não por me parecer ser um Senhor) Bruno Miguel, que por causa de questiúnculas de uns minutos de diferença num jogo, obrigou o treinador da época seguinte , a disputá-la com os juniores.
Durante os mandatos do senhor Bruno Miguel, o clube ganhou, até agora, para sermos rigorosos, três títulos: a Taça de Portugal, a Taça Cândido de Oliveira, e agora a CTT. Exceptuando a Taça de Portugal, o mais importante na hierarquia interna, os outros são de menos monta. Mas volto a insistir, valem mais estes que nada. Uma das razões na minha perspectiva têm a ver com a jactância "infantil" do Presidente que, sem experiência de vida e sem conhecimento da realidade desportiva, considerou que bastava a sua prosápia para vencer. Leva a pensar que, com as devidas reservas, em termos mentais, não saiu da creche.
Daí a contratação de um treinador, extremamente caro para a nossa situação financeira e demasiado endeusado como um treinador de top. Daí a convicção de que bastava isso para ser campeão. Os problemas não se resolvem deitando-lhes dinheiro, que não se tem, para cima. Um pouco de bom senso permitiria verificar que a nível nacional há muitos outros treinadores do mesmo nível, alguns já reformados e que não têm os mesmos títulos, porque nunca tiveram as condições excepcionais internas e externas de que o "mestre" dispôs no Benfica. O seu trajecto no Sporting comprova-o.
As aparências mostram que o Sporting está mais competitivo e que joga melhor futebol. Até pode estar, mas para além das aparências não está. Falta-lhe apenas um bocadinho, mas esse é o bocadinho fundamental que faz a diferença. Se assim não fosse, já teria ganho um campeonato nacional, aproveitando o período de eclipse do Porto, e até numa época transacta, o mau começo do clube da Luz. E não ganhou porque para além das aparências lhe faltou a solidez que têm as equipas campeãs. Essa solidez constrói-se de dentro para fora, com trabalho, inteligência e humildade. Dispensa atitudes de altivez, de arrogância, e que contribuem para à primeira dificuldade se naufragar sem remissão. Esta tem sido a história dos últimos anos.
P.S.: Quando estava a concluir este texto, vi imagens do senhor Bruno Miguel a exercitar artes circenses, como alguém que precisa de palco. Lembrei-me do escultor Apeles da Grécia Antiga, quando disse a um sapateiro que "não subisse acima do chinelo", por ter colocado um defeito no joelho da estátua. Este senhor, ao contrário, parece que não sabe subir acima do chinelo.
O jornal do Sporting que chegou às bancas esta quinta-feira alerta sobre a demora de resposta da FPF a uma carta de Bruno de Carvalho enviada no final de Abril, na qual pediu ao organismo que "expressamente declare e publicite que o Campeonato de Portugal, de 1921/22 a 1937/38, conferiu aos clubes vencedores o título campeão nacional de futebol e, em conformidade, reconheça os 17 títulos de campeão nacional conquistados por Sporting, FC Porto, Benfica, Olhanense, Marítimo e Carcavelinhos".
Foram enviados à FPF uma série de documentos e recortes de imprensa da altura. O Sporting sublinha ainda que para a sua fundamentação foi preponderante o livro comemorativo dos 75 anos da FPF intitulado "1914-1989 Os Anos de Diamante do 1.º Centenário do Futebol Português" da autoria de Henrique Parreirão e que conta com textos de João Havelange (presidente da FIFA à época), Jacques George (presidente da UEFA na altura) e Silva Resende (então presidente da FPF).
Por enquanto, e ainda segundo o jornal Sporting, a FPF ainda não reagiu e, perante a demora, até é justo questionar se irá reagir perante uma questão deveras problemática que mesmo entre sportinguistas não é verdadeiramente consensual.
O portal da Federação Portugal de Futebol foi reestruturado recentemente e na secção referente às competições nacionais, o organismo que tutela o futebol português contabiliza os quatro Campeonato de Portugal conquistados pelo Sporting em 1922/1923, 1933/1934, 1934/1935 e 1937/1938 como Taças de Portugal ao contrário da tese defendida pela direcção de Bruno de Carvalho de que esses títulos deveriam contar como títulos de campeão nacional.
Esta actualização do palmarés dos vencedores da Taça de Portugal aparenta vir de forma indirecta reafirmar que o Sporting tem apenas 18 títulos de campeão nacional e não 22. Contrário a todas as manchetes noticiosas, a FPF não se pronunciou directamente sobre este assunto, além do que é acima referido.
Entretanto, Bruno de Carvalho já reagiu a esta ocorrência, e de forma muito agressiva, através do Facebook, acusando os dirigentes federativos de cobardia, incompetência e subserviência:
A atitude da FPF de actualizar os títulos nacionais, hoje no seu site, desrespeitando a verdade e a história, demonstra a incompetência e a cobardia dos seus dirigentes, que tudo defendem menos a verdade desportiva e o futebol.
O ano de 2016 é, depois do apito dourado, o período mais negro do futebol português e os seus actuais dirigentes máximos os grandes responsáveis.
O tempo dos portugueses corajosos, inteligentes, justos e responsáveis já lá vai. Agora esses são só os cidadãos comuns, tendo ficado o dirigismo máximo desportivo entregue ao oposto, o que muito nos deve entristecer e envergonhar.
Se acham que estas atitudes ficam sem resposta estão muito enganados, pois a verdade vem sempre ao de cima, mesmo que seja necessário escavar no esgoto até lá chegar.
Somos 3,5 milhões de Sportinguistas, que amam uma Instituição centenária, que merecem e exigem respeito.
Alguém terá dito algures, que quando o interesse diminui
com a memória acontece o mesmo.
/obra da ilustradora oficial do Camarote Leonino/
Achei (pouca) piada a uma das grandes manchetes desta semana, em linha com muito to resto que invadiu a praça pública visando sensacionalizar o recém-feito do "glorioso" cá do burgo: "Benfica ultrapassa Real Madrid, Ajax e Anderlecht em número de títulos nacionais."
Como a história nos indica, esclarecidamente, o muito publicitado 33.º título do clube da Luz advém do aproveitamento finório das três conquistas da Liga experimental que decorreu em simultâneo com o Campeonato de Portugal, entre 1935 e 1938, sobre o qual, sem ser surpresa de maior, a Federação Portuguesa de Futebol não se pronuncia, consentindo portanto. O real número de títulos de campeonatos nacionais são 30.
Seja como for, o registo europeu apresenta o Glasgow Rangers e o Celtic de Glasgow a liderar nesta categoria, com 53 e 45 títulos respectivamente. Com o devido respeito pelos emblemas escoceses, deve-se ter em consideração a competitividade futebolística naquele país, que permite o domínio a estes dois clubes. Segue-se o Olympiakos, campeão grego em 41 ocasiões, o Real Madrid com 32 títulos em Espanha, e com o mesmo número, o Ajax na Holanda e o Anderlecht na Bélgica.
Nas denominadas grandes liga europeias, além da já referida Espanha, temos o Manchester United com 20 títulos da "English Premier League" - a Juventus em Itália com 29, da "Série A" (outros dois foram retirados) - O Bayern Munique na Alemanha com 24 títulos da "Bundesliga" - e o Marselha em França com 10 títulos da "Lgue 1". Sem fazer parte deste elite grups de Ligas, na Turquia, o Galatasaray apresenta-se com 19 campeonatos nacionais.
E... pela eterna discussão, não me refiro às datas de fundação dos três grandes, contenda muita antiga e já bem esclarecida - não obstante a posição do clube do outro lado da Segunda Circular em assumir oficialmente uma data adulterada. A propósito de algumas trocas de impressões esta segunda-feira aqui no blogue, veio-me à ideia que nem todos estarão devidamente informados sobre a discórdia em relação ao número de títulos nacionais, excluindo taças.
Sobre os campeonatos...
Campeonato de Portugal - 1922 a 1938 - competição em sistema de eliminatórias para se definir o campeão nacional.
Campeonato da I Liga - 1935 a 1938 - competição no sistema de todos contra todos, para estudar a viabilidade de um campeonato nacional.
Campeonato Nacional da I Divisão - desde 1939 - depois de uma reestruturação das competições federativas.
Nota: Entre 1935 e 1938 houve duas competições nacionais.
Vejamos então o historial de cada clube...
Campeonato de Portugal: 1930/1931/1935
Campeonato da I Liga: 1936/1937/1938
Campeonato Nacional da I Divisão: o primeiro em 1942 e o último em 2014 » 30
Campeonato de Portugal: 1922/1925/1932/1937
Campeonato da I Liga: 1935
Campeonato Nacional da I Divisão: o primeiro em 1939 e o último em 2013 » 26
Campeonato de Portugal: 1923/1934/1936/1938
Campeonato da I Liga: nenhum
Campeonato Nacional da I Divisão: o primeiro em 1941 e o último em 2002 » 18
E, como é evidente, a discórdia é assente na interpretação que foi atribuída ao "Campeonato da I Liga" que existiu quatro anos - 1935 a 1938 - prova que o Benfica conquistou três vezes e o FC Porto uma. Daí, os "33" títulos assumidos pelo clube da Luz, e os "27" pelo clube do Dragão.
O resto fica para a discussão, hoje e sempre.
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