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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É o que os sportinguistas estão à espera, uma vitória numa prova que nos está a fugir já há oito anos. É um jogo que os atletas gostam de jogar, pois é especial. Espero que o Sporting esteja inspirado, individual e colectivamente.
Apesar do Braga ser inferior à nossa equipa em termos de qualidade, merece respeito, até porque normalmente galvaniza-se nestes momentos. Tem um treinador bastante irrequieto e atrevido, que sabe incutir espírito ganhador aos seus jogadores.
Nestes jogos, os adversários agigatam-se e conseguem contrariar o favoritismo, pois também têm o seu valor. Mas o Sporting, em termos de inspiração, tem dois, três ou quatro jogadores que podem e devem estar bem neste jogo, que é especial.
Que seja como há 30 anos, quando joguei a final com o Braga. Também deu uma certa luta mas depois, individualmente conseguimos ser superiores e fizemos quatro golos com alguma facilidade, pois simplificámos e não complicámos. É isso que espero que os jogadores do Sporting façam.
Quem joga no Sporting tem de sentir forçosamente essa pressão, obrigação, pois a sua obrigação é ganhar e não estar preocupado se isso vai influenciar o seu rendimento. Não podem falar. Têm a pressão de vencer. Na final, têm de jogar o que o treinador lhes pede e que sejam superiores ao Braga. Que corram tanto quanto o adversário.
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Sporting 4 SC Braga 0
29 de Maio de 1982
Meszaros, Ademar, Bastos, Zézinho, Inácio, Marinho (Nogueira, 56'), Virgílio (Menezes, 79'), Lito, António Oliveira (golos aos 37' e 86'), Manuel Fernandes (golo aos 67') e Jordão (golo aos 71').
Treinador: Malcom Allison
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