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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nota: Encontrei um vídeo com o resumo do jogo, embora haja outro que foca exclusivamente o lance em questão. Tem lugar sensivelmente aos 2' do vídeo, com o cabeceamento à trave e a bola a bater no relvado bem distante da linha de golo. O que este vídeo não mostra é a paragem do jogo, e consequente confusão, que surgiu depois com o jogo em andamento. É que o sistema tecnológico alertou os auxiliares para o golo ser validado, mas não alertou o árbitro principal, que inicialmente nem sequer estava a compreender a situação. (para ver o vídeo, faça click "Watch on Youtube").
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Um post dedicado aos defensores da tecnologia no futebol. Aconteceu em Itália, um erro tecnológico a assinalar um golo que não foi, à vista de todos. Ocorreu num lance no embate entre Sampdoria e Génova: ainda na primeira parte, um cabeceamento de Silvestre bateu na trave e mais de meio metro fora da baliza. Foi tudo muito claro e nenhum jogador protestou. Mas quase todos os árbitros tiveram a indicação de golo nos respectivos relógios - a excepção foi Paolo Tagliavento, o juiz principal. A explicação foi um curto-circuito. Agora, em Itália, pergunta-se: se falha num lance destes, como será num mais difícil ?
Decerto por mero acaso, nunca ouvi ou li a opinião de um futebolista no activo sobre a utilização da nova tecnologia para apoiar as decisões de arbitragem no futebol. Entre outras considerações, Jefferson, defesa do Sporting, teve isto para dizer sobre a questão:
«Os jogadores têm sempre queixas da arbitragem. Temos de nos focar no jogo, mas os árbitros acabam por apitar uma falta que não é... temos de estar sempre a reclamar. Tecnologia? Não tenho nada contra. Espero que usem, mas se for para parar muito o jogo e atrapalhar...».
Jefferson, por outras palavras, acabou por manifestar o meu maior receio... "se for para parar muito o jogo e atrapalhar...".
P.S.: Sobre a sua lesão, confessou que ainda não há data para o seu regresso.
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