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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O estado de urgência que o Benfica vive nestes dias, depois do surgir do caso e-Toupeira, é tão grande que o anúncio feito por Luís Filipe Vieira no último fim de semana, da criação de um “gabinete de crise", apanhou de surpresa algumas pessoas do próprio clube.
Pelo que é possível apurar, a equipa do "gabinete de crise" será formada por elementos de estrutura encarnada, mas não só: as águias deverão ir ao mercado “reforçar a sua equipa jurídica”.
O Benfica, através do "gabinete de crise", irá monitorizar todas as manifestações de pessoas e entidades que, no entender do clube, possam pôr em causa o nome do Benfica, ‘disparando’ com queixas-crime. Ou seja, quem levantar suspeições ou fizer acusações de corrupção terá de as provar em tribunal.
Desde que surgiu o caso dos e-mails, lembremos, a defesa do Benfica tem sido liderada pelo escritório de advogados de João Correia, antigo secretário de Estado da Justiça.
Fica a ideia que a partir de agora a longevidade de "toupeiras" está seriamente em perigo.
Edição deste sábado do Expresso revela que o Benfica teve conhecimento antecipado das buscas ao clube. A notícia refere que os "documentos apreendidos a Paulo Gonçalves mostram que foi informado sobre investigações".
O aviso terá sido feito por uma das "toupeiras", provavelmente, José Silva, o funcionário judicial detido preventivamente na sequência da Operação e-Toupeira, que na terça-feira levou também à detenção de Paulo Gonçalves. O assessor jurídico do Benfica acabaria por sair em liberdade, impedido de contactar os outros arguidos e com termo de identidade e residência.
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