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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, voltou a adiar qualquer comentário sobre o recém-sucesso de Rúben Amorim, campeão nacional com o Sporting. Durante o Fórum ANFT 2021, a decorrer em Lisboa, o dirigente teve isto para dizer:
"Já afirmei à comunicação social que enquanto o problema não estiver definitivamente resolvido, enquanto o Conselho de Disciplina não se pronunciar, não falo sobre o Rúben Amorim", desvalorizando, de seguida, o facto de o treinador do Sporting já poder estar de pé no banco de suplentes: "Ele está certificado pela Liga mas não está pela UEFA, nem pelo IPDJ".
José Pereira garantiu que não há, por parte da ANTF, qualquer perseguição ao treinador campeão nacional. "Não é um caso excepcional. Temos dezenas de casos por resolver mas só falaremos sobre eles em função do que o CD decidir em cada caso. A nossa posição é igual para todos, vocês na comunicação social é que dão mais destaque a uns".
Ao fim e ao cabo, qual é o "problema" de José Pereira?
"O Sporting empatar um jogo a mim não me diz nada, não é um sinal. Agora, a soma de muitos jogos pode dizer alguma coisa. Os principais protagonistas são sempre os jogadores, como é óbvio. Ao longo deste campeonato nunca nos manifestámos quando fomos prejudicados. O meu foco foi trazer para o jogo as nossas ideias, pensando no adversário e não na equipa de arbitragem”.
Jorge Jesus
"Espero, sinceramente, que o resto do campeonato corra da melhor forma para todos os agentes que possam decidir um jogo. E, nesse sentido, espero que os actores principais sejam os jogadores. Tudo o que se passou antes no campeonato, as nossas perdas de pontos e dos adversários, no final vamos fazer as contas. E claro que a equipa que perder menos pontos vai ganhar o campeonato e tem que se dar os parabéns, ponto final".
Sérgio Conceição
"Não estamos muito preocupados com o que fazem as outras equipas. Não olhamos para a tabela, estamos muito focados nos nossos jogos, queremos conseguir o número máximo de pontos, estamos numa esteira espectacular de pontos, já para não falar das outras competições em que tivemos uma prestação espectacular. A Liga este ano está muito competitiva. Basta olhar para todas as equipas na recta final e que, do meio da tabela para baixo, todas correm o risco de descer".
Carlos Carvalhal
A Liga pondera alterar as regras sobre habilitações dos treinadores, que tanta controvérsia têm causado nos últimos anos, devido a Rúben Amorim e outros técnicos.
A LPFP realizou, esta quarta-feira, mais uma edição das Jornadas Anuais, com 37 reuniões em oito grupos de trabalho distintos. Entre outras alterações sugeridas, destaca-se, na sequência da reunião com o grupo de trabalho jurídico, a "reflexão em torno do quadro legal aplicável às habilitações dos treinadores", conforme se lê em comunicado.
As habilitações dos treinadores e consequentes critérios para a inscrição como treinador principal de uma equipa da I Liga é um tema que tem feito correr muita tinta, nas últimas épocas, no futebol português.
O escrutínio aumentou com a chegada de Rúben Amorim ao Sporting, ainda na temporada passada, e com a boa campanha dos leões, que lideram o campeonato com oito pontos de avanço, esta época.
Na altura da aquisição do técnico ao SC Braga, a Associação Nacional de Treinadores de Futebol acusou o Sporting de alinhar em "situações desconformes com a Lei, em clara negação do seu legado".
Nem vale a pena comentar mais a absolutamente absurda posição da ANTF. Veremos que alterações a Liga irá implementar. Se melhorar o processo, todos os treinadores de futebol ficam a dever um voto de gratidão ao Sporting CP e a Rúben Amorim.
"Comecei a semana a ouvir que era arruaceiro, passou por javardo, por gentalha, por ordinário e por delinquente. Vejam lá onde é que isto chegou. Não vão conseguir com qualquer tipo de cartilha abanar o profissional e o homem que eu sou".
Sérgio Conceição
""Vim para Portugal ao fim de nove anos e prometi que iria trazer uma aragem fresca, que falaria só de futebol, do jogo, e foi isso que fiz. Sobre a arbitragem, não comento absolutamente, nada sendo beneficiado ou prejudicado. Eu não vou contribuir para a festa, de certeza absoluta".
Carlos Carvalhal
"Eu não vou perguntar aos jogadores por que é que os ponho a jogar, nem autorizo que nenhum jogador me pergunte por que é que não joga. São a minhas decisões, eu é que sou o treinador e mais nada".
Jorge Jesus
Os clubes do Brasileirão aprovaram esta quarta-feira uma decisão histórica para o futebol do país, mas que também poderá abrir portas para uma nova era no âmbito mundial.
A partir desta temporada, os emblemas do principal campeonato canarinho só podem ter um máximo de dois treinadores por cada época, ao passo que também os técnicos terão um limite fixado em duas equipas a comandar por temporada. Caso um clube despeça dois treinadores na mesma temporada, só poderá substitui-lo por um interino que esteja na formação.
A proposta foi apresentada aos clubes pelo presidente da CBF, tendo sido aprovada com 11 votos a favor e 9 contra. Esta mesma proposta já tinha sido apresentada noutros anos, mas só agora recebeu luz verde.
Jorge Jesus, treinador do Benfica, sugere uma reunião entre os treinadores da I Liga de forma a tentar melhorar o futebol português.
"Sobre a arbitragem no futebol português? Isto é normal. Estive dois anos e meio fora de Portugal e, quando saí, já havia esta pressão de querer ganhar os jogos fora das quatro linhas. Mas falo de todos os clubes.
Hoje em dia, no nosso futebol português, por qualquer coisinha, numa jogada normal, um jogador toca na pestana do outro e parece que lhe arrancaram um olho. Gritam para o árbitro sancionar. Os jogadores em Portugal estão nesta treta. Há outras em que tocam com a unha e eles dão gritos, parece que levaram com um pau.
Tem de se acabar o anti-jogo. As equipas têm de arranjar uma forma de defender para suportar quando jogam contra equipas melhores. Mas deixar o anti-jogo, deixar de ter guarda-redes a perder dez minutos de jogo deitados no chão. Tem de ser tudo revisto.
Devia haver uma reunião com todos os treinadores. Isso aconteceu quando eu estava na Arábia Saudita. Eu até estaria disponível. Devia fazer-se uma reunião para melhorar o futebol português. Para o espectáculo, para que se deixem estas tretas, este folclore.
O importante é o futebol português. Há esta pressão constante sobre os árbitros, porque pensam que dessa maneira é muito mais fácil ganhar jogos. Mas eu não penso assim. O Conselho de Arbitragem tem de ter poder, quem fala muito tem de baixar a bolinha. Venho de um país apaixonado por futebol, onde só se fala de futebol e onde não há estas tretas constantes antes dos jogos".
Algumas das sugestões de Jorge Jesus até merecem consideração, contudo, não deixa de ser algo curioso o timing desta sua iniciativa. Ao fim e ao cabo, nada do que ocorre hoje em dia no futebol português é diferente do que assistimos já há vários anos.
O pensamento estratégico faz parte da natureza humana e surgiu no futebol praticamente desde o seu início. Em Portugal, entre os anos 20 e 50 do século passado, Augusto Sabbo, Joseph Szabo, Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis, Ricardo Ornellas, Adriano Peixoto, Severiano Correia e Fernando Vaz, entre outros, contribuíram para o desenvolvimento desse pensamento estratégico. A reflexão escrita sobre futebol em jornais e revistas, por exemplo em “Os Sports”, “Sporting” (jornal portuense), “Stadium” e “A Bola”, também teve um papel importante.
O futebol português alcançou um novo paradigma no que refere ao treino e à táctica no decurso da segunda metade da década de 1940. Foi então que se verificou a publicação de um conjunto de obras de grande qualidade técnica e científica, nomeadamente “Estratégia e Método Base do Futebol Associativo Científico”, de Augusto Sabbo, “Os Segredos do Futebol: Técnica de Ensino, Aprendizagem e Treino, Tática de Jogo”, de Cândido de Oliveira, e “O futebol português e o sistema de Herbert Chapman”, de Adriano Peixoto.
Havendo um “olhar” menos empírico e mais científico sobre o futebol, os treinadores adquiriram um outro protagonismo. Exigia-se-lhes liderança, mas também conhecimento e dialéctica para conseguirem triunfar. Progressivamente, os treinadores tornaram-se um elemento estratégico essencial na estrutura do futebol pois as suas decisões passaram a ultrapassar as circunstâncias específicas de um jogo de futebol, exigindo agora a análise, planeamento e organização de um conjunto de factores desportivos e comportamentais cada mais dinâmicos e complexos.
Na fotografia, um Sporting - Benfica nos anos 40.
O treinador de futebol português “não é mágico algum”, mas tem uma capacidade de “adaptação” a novas realidades que lhe abre as portas do “grande mercado”, considerou hoje o técnico Leonardo Jardim.
Num recém-debate 'online' promovido pela União dos Treinadores de Futebol de Países Lusófonos, o técnico português justificou o sucesso de muitos compatriotas no comando de equipas estrangeiras com essa característica que, diz ele, “vem da nossa cultura”, e também com a formação através dos vários cursos de treinador que, em Portugal, estão “muito desenvolvidos”.
“O treinador português tem um ADN muito especial, é capaz de se adaptar aos vários campeonatos e países. A adaptação é uma coisa que muitos treinadores dos outros países não são capazes de fazer e isso dá-nos uma grande vantagem e mercado”, assumiu o antigo treinador do Sporting, na época de 2013/14.
O técnico que deixou o AS Mónaco no final de 2019 reconheceu que procura conhecer a cultura do país e dos funcionários sempre que chega a um novo clube e recorreu mesmo a exemplos da sua primeira passagem pelos monegascos, em 2014, assumindo que teve “dificuldades” para implementar a sua metodologia de "treino integrado”, com presença constante da bola nos exercícios.
“Em França, o treino analítico e de ginásio estão muito presentes e muitas vezes tive de abdicar de alguns dos meus princípios para que os jogadores se sentissem bem. Mas, a partir do segundo ano, já era muito raro aquele que me pedia trabalho complementar de corrida e intervalados”, revelou o campeão da 'Ligue 1' em 2017, explicando que não se pode alterar todo esse processo “de um momento para o outro”.
Outro factor que pesa muito no surgimento de muitos jovens treinadores portugueses, no entender de Leonardo Jardim, é o facto de acreditarem que podem ter sucesso com uma aquisição de maior conhecimento e uma formação “mais académica” sem ter um passado de atleta de alto nível.
“Em França, para ser treinador na I Liga, quase é obrigatório ter currículo de jogador de I Liga. Em Portugal, isso não acontece, o que leva muitos jovens a acreditarem que podem chegar lá através da experiência e da formação”, analisou Jardim na ‘discussão’ onde participaram também os treinadores José Gomes, do Marítimo, e Lito Vidigal.
Jorge Jesus, em entrevista à Sport TV, e a longa distância de Portugal, ainda se preocupa o suficiente para comentar o mosaico futebolístico português - embora desvalorizando - no que diz respeito a treinadores que estiveram sob o seu comando enquanto jogadores.
Não é minimamente invulgar ter-se de fazer um esforço para compreender a totalidade da mensagem que ele pretende passar:
"Sobre o facto de ter orientado Sérgio Conceição, Jorge Silas e Rúben Amorim...
O Sérgio é diferente, era um miúdo quando foi o meu jogador. O Silas já foi mais no fim da carreira dele, assim como o Paulo Fonseca. Quando tens paixão pelo treino e pela tua profissão queres seguir a carreira de treinador, quando não tens não valorizas.
Durante a minha carreira, aqueles que eu vejo, tento incutir-lhes isso, o desejo de ser treinador e digo-lhes: 'Tu tens de ser treinador'.
O Rúben Amorim foi com quem mais trabalhei, esteve sete anos comigo. Não houve quem treinasse mais tempo comigo. Mas o Rúben tem umas características especiais. Tivemos algumas complicações, no que diz respeito aos interesses do treinador e do jogador, por isso é que me apaixonei pelos jogadores brasileiros e por este grupo do Flamengo, que é completamente diferente daquilo que eu tenho apanhado.
No fundo, o meu legado é tentar valorizar cada vez que os meus jogadores se tornem treinadores. O meu grande orgulho é estar onde estou hoje, pensar pela minha cabeça, não ter receio das minhas decisões, não deixar que nenhum presidente interferisse na minha carreira, nunca deixei. Ganhei o estatuto que eles até têm medo de falar comigo. Esse é o meu legado enquanto treinador."
Bem... pode ser agradável para ele, mas quando um presidente tem medo de falar com o treinador, não diz muito desse presidente, nem, porventura, do percurso da equipa que ele comanda.
Mas compreendo perfeitamente onde Jorge Jesus pretende chegar. Em tempos de outrora, tive ocasião de liderar vários treinadores, e nem sempre é missão fácil. Recordo um, que convocou uma reunião com os jogadores à minha revelia, a fim de os convencer a boicotar uma decisão minha. Foi prontamente demitido!
Rui Santos escreve muito que faz perfeito sentido na sua última crónica em Record, mas limito-me a transcrever duas partes que considero interessantes:
"Enquanto as equipas portuguesas deixam de jogar, em Fevereiro, nas competições europeias, temos um Cristiano Ronaldo incapaz de se conformar e de se reformar; temos Diogo Jota e Rúben Neves a marcar golos; temos Jorge Jesus a afirmar-se como papa-títulos no Brasil e temos um conjunto alargado de jogadores e treinadores a demonstrar que são capazes de dar respostas…
Continuo a pensar que Portugal é, em proporcionalidade, um grande fenómeno à escala mundial. Até poderia ser um super-fenómeno se, em contraponto, não cultivasse um conjunto de bizarrias internas, que começam na obsessão de controlar tudo e todos e não respeitando ninguém, nem a própria sombra.
O que se passa em Portugal é deveras ultrajante, mas o que mais choca é a impunidade e a consagração da ideia de que os heróis devem ser os controladores do submundo. A quantidade invulgar de fazedores de heróis é perturbante.
E precisamente por isso o futebol português está como está... Agarrado ao ruído e nas mãos dos parasitas e figurantes que alimentam e engordam os (falsos) heróis".
Sobre os treinadores dos clubes que participaram na Europa, diz o seguinte:
"O afastamento das equipas portuguesas das provas europeias é um problema bem mais profundo, mas nesta eliminatória os respectivos treinadores cometeram muitos erros:
Bruno Lage - Disse que, frente ao Shakhtar, se viu um ‘Benfica à Benfica’. Onde? Na Cochinchina? As alterações permanentes e a falta de consistência estão na base de tudo. Errático".
Sérgio Conceição - Não merece a situação que se construiu à sua volta. O Bayer é melhor, mas as opções que fez não resultaram.
Rúben Amorim - Cotação em alta, perfil elogiado sem favores, mas a falta de maturidade também se viu nos dois jogos frente ao Rangers. O que é… natural!
Jorge Silas - Fica difícil explicar como é que a equipa se equilibra nos últimos jogos e depois é o próprio treinador a promover os desequilíbrios. Inaceitável.
Desde que Roman Abramovich tomou conta dos destinos do Chelsea em 2003, já gastou mais de 90 milhões de libras (cerca de 105,6 milhões de euros) a despedir treinadores, entre eles os portugueses José Mourinho e André Villas-Boas.
A contas são apresentadas pela televisão inglesa Sky Sports e esse número foi engrossado, recentemente, pelo valor da dispensa do italiano Antonio Conte e restante equipa técnica, no princípio da época 2018/19 da Premier League, conforme o relatório e contas da sociedade que gere o clube: 26,6 milhões de libras (31,22M€) em indemnizações e custos legais associados.
Os treinadores da era Abramovich: Claudio Ranieri (2000/04), José Mourinho (2004 a 2007 e 2013 a 2015), Avram Grant (2007 a 2008), Luiz Felipe Scolari (2008 a 2009), Guus Hiddink (2009 e 2015 a 2016), Carlo Ancelotti (2009 a 2011), André Villas-Boas (2011 a 2012), Roberto Di Matteo (2012), Rafael Benitez (2012 e 2013), Antonio Conte (2016 a 2018) e Maurízio Sarri (2018 a 2019). Frank Lampard é o actual treinador.
Vivemos mais um intenso momento no universo Sporting. Depois de José Peseiro, Tiago Fernandes (interinamente) e Marcel Keizer, estamos de novo à procura de treinador.
Leonel Pontes, esta temporada treinador da equipa de sub-23, irá assumir o comando, em princípio, interinamente, mas já circulam conjecturas se deve ser ele mesmo a tomar conta da equipa principal efectivamente.
Sempre houve treinadores de bancada no futebol, e o Sporting não é excepção, mas agora também se verificam presidentes de bancada e até especialistas em contratações.
Com toda esta "perícia" à nossa disposição, faz perfeito sentido lançar o repto ao leitor para indicar o técnico que melhor satisfará os interesses do Sporting.
Deixo aqui, desde já, o meu maior desejo. Não que eu nutre grande simpatia pela pessoa, mas intriga-me bastante a ideia de José Mourinho de leão ao peito. Gostaria de ver o que ele faria com esta equipa do Sporting e como ele lideraria com a usual pressão de Alvalade. Além de tudo mais, ele deve a sua introdução ao futebol de alto nível ao Sporting e depois dos muitos milhões amealhados, decerto que salário não será um impedimento.
Notas: Pelos vistos, o presidente Frederico Varandas vai estar hoje às 19h00 na Sporting TV. Duvido muito que vá anunciar já o novo treinador.
Os treinadores presentes no Fórum de Elite da UEFA - no qual marcaram presença os portugueses Paulo Fonseca (Shakhtar), José Mourinho (Manchester United) e Sérgio Conceição (FC Porto) - pediram ao organismo que superintende o futebol europeu para rever a regra dos golos marcados fora, em vigor nas provas da UEFA.
"Os nossos treinadores acreditam que marcar golos fora de casa não é tão difícil como era no passado, por isso consideram que a regra deveria ser revista e é isso que vamos fazer. Consideram que o futebol mudou e que o peso dos golos fora não é o mesmo de antigamente, quando a regra foi aplicada", afirmou Giorgio Marchetti, secretário geral da UEFA.,
Esta regra foi implementada em 1965 com o explícito intuito de impedir decisões de jogos por moeda ao ar ou através da realização de um terceiro jogo em campo neutro.
Segundo o Record, estes são os quatro alvos de preferência da Sporting SAD para assumir a liderança técnica da equipa principal do Sporting. As apreciações que acompanham os nomes são do jornal e não minhas:
Sá Pinto - O trabalho meritório feito na Bélgica (Standard Liège) e o facto de ser um assumido leão fazem de Sá Pinto um forte candidato.
Rui Faria - O antigo adjunto de Mourinho é um dos nomes mais fortes para a sucessão de Mihajlovic. No entanto, a incerteza que rodeia o clube leonino não dá garantias de continuidade a Rui Faria, que tem interessados na Premier League.
Jorge Jesus -Sporting
"O Sporting tem a responsabilidade de vencer e conseguir o segundo lugar que dá acesso à pré-eliminatória da 'Champions' e que é muito importante do ponto de vista financeiro".
Daniel Ramos - Marítimo
"Queremos um jogo positivo. Queremos, ao máximo, procurar dar novamente uma alegria aos nossos adeptos e queremos sair com a sensação de que tudo fizemos para que o resultado e a época terminem da melhor forma".
Rui Vitória - Benfica
"Este campeonato foi cheio de peripécias, foi difícil de ser jogado por toda a gente. Chegamos aqui e sentimos um sabor amargo por várias circunstâncias. Mas não vou dissecar tudo porque tinha de tocar numa série de pontos. Parece-me que o Benfica ter ganho quatro vezes... Acredito que muita gente não queria que o Benfica ganhasse.".
Petit - Moreirense
""Vamos defrontar um adversário que ainda tem objetivos, que pode ainda chegar ao segundo lugar, e é muito difícil jogar no estádio da Luz. Um ponto chega, mas não vamos com esse intuito, mas para trazer os três pontos, sendo que um ponto é muito bom para nós".
Abel Ferreira - SC Braga
"Não só gostava, como vou ficar, a não ser que o presidente me mande embora, que acho que não é o caso. Para ficar claro: não há dinheiro nem clube nenhum que me tire daqui, não é preciso aumentar a cláusula de rescisão, nem darem mais dinheiro".
Miguel Cardoso - Rio Ave
"Podemos estar alegres, com sensação de dever cumprido, e com enorme satisfação, mas não podemos encarar o jogo de forma descontraída e ficar mal na fotografia. O que pedi aos jogadores foi que competissem tal como ao longo da época".
De acordo com informação avançada pela revista "France Football", Messi atingiu, entre salário bruto, prémios e receitas publicitárias, um acumulado de 126 milhões de euros (M€), enquanto Cristiano Ronaldo se situou nos 94 M€.
Na última temporada, o jogador português tinha liderado as receitas, então com 87,5 M€, seguido de Messi, com 76,5, o que significa que o argentino viu crescerem os valores em mais 49,5 M€.
A lista milionária de 2017/18 prossegue com o brasileiro Neymar, com receitas na ordem dos 81,5 M€, e fecha o 'top 5' com o galês Gareth Bale, nos 44 M€, e o espanhol Gérard Piqué, já em distantes 29 M€.
Nos treinadores, José Mourinho, do Manchester United, continua a ser quem mais receitas teve, também entre salários brutos, prémios e contratos publicitários, com 26 M€ em 2017/18.
O italiano Marcello Lippi, seleccionador da China, surge em segundo, com 23 M€, e em terceiro o argentino Diego Simeone, treinador do Atlético de Madrid, com receitas na ordem dos 22 M€.
Simeone situa-se à frente de Zinedine Zidane, bicampeão europeu com o Real Madrid, que soma 21 M€, e do espanhol Pep Guardiola, esta época campeão pelo Manchester City, com 20 M€.
Rui Vitória, fundamentalmente, é vítima da política de gestão, para não dizer arrogância, de Luís Filipe Vieira e da SAD do clube da Luz, muito embora, na minha opinião, desde o primeiro dia, não é treinador para este ou qualquer outro dos "grandes" do futebol português.
Aliás, penso o mesmo de Sérgio Conceição, não obstante esta fase inicial muito positiva, e também não me agrada ver Jorge Jesus no Sporting, por razões várias, já aqui referidas repetidamente em outros textos.
Dito isto, não deixo de reconhecer o mérito de termos três técnicos portugueses ao leme dos três tradicionais candidatos ao título. Se considerarmos o SC Braga logo a seguir nesta escala, Abel Ferreira também está a fazer um bom trabalho.
Apesar da polémica diária em que o futebol português está inserido, há positivos que não devemos deixar passar despercebidos.
Qual seria o treinador que contrataria ?... E não está limitado a estes, poderá optar pelo bicampeão nacional Rui Vitória ou o melhor do Planeta e arredores Jorge Jesus. Como dono e/ou líder do clube, a escolha é inteiramente do leitor. Para o efeito do exercício, não há impedimentos financeiros e tem um bom plantel à sua disposição.
«Não acho que o campeonato se vá decidir no Sporting-Benfica. Os resultados a seguir é que sim, mas como é óbvio não adivinho resultados. Aquele que partir para a jornada seguinte em primeiro, depois do dérbi, é que vai ter mais hipótese de ser campeão, mas quem ganha não sei.
O Sporting está a atravessar um bom período, mas quando se joga um clássico ou um dérbi isso não é muito importante (...) No dérbi queremos demonstrar o nosso valor e manter a rivalidade sã. Queremos ganhar ao Benfica independentemente do que acontecer depois».
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«Eu disse aqui, ainda há quinze dias, que há uma maxima que é, nunca sabemos qual o jogo que que define um campeonato. Isso de jogos decisivos, sabemos que nunca se pode encontrar um padrão. Estamos preparados para tudo, para todos os jogos. Agora é descansar, analisar este jogo, passar uma boa Páscoa com a nossa família. E depois estamos cá. Mas sabemos que há muito trabalho pela frente.
"Não contem comigo para adivinhar sobre quais sõo os jogos que definem o campeonato. Nós nunca podemos dizer que há jogos iguais. Às vezes ganham-se campeonatos onde menos se espera e perdem-se campeonatos onde menos se espera. Nós fizemos o nosso trabalho, agora que as outras equipas façam o trabalho delas. Só há um caminho para mim, que é pensar jogo a jogo e e assim que vamos continuar».
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