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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um artigo interessante intitulado "A verdadeira inauguração", da autoria de Trinco, no blogue Dia do Clube, que passamos a recomendar aos leitores:
49 dias após a pomposa "inauguração" do pavilhão, em que o mais relevante, além do incómodo discurso da Maggy Rocha, foi a pouca relevância dada aos atletas e adeptos, em contraponto ao "one-man-show", autêntico buraco negro das atenções na sua tradicional maneira egoísta do "eu acima e antes do nós", está-se ainda por saber quando se dará a verdadeira inauguração do espaço.
Sim, porque a inauguração de um espaço desportivo não se faz com o corte de uma fita ou com uma festarola catita para entreter distraídos, adormecidos e hipnotizados, amplamente matraqueada e propagandeada pelos amigos da Comunicação Social. Mesmo aqueles que se quer fazer crer sejam uns malandros. A inauguração de um espaço desportivo faz-se com um evento desportivo. Ainda há poucos dias, fez 14 anos, foi assim com o Estádio José Alvalade.
Acontece que a menos de um mês das competições de seniores começarem ainda nem um treino foi feito no novo pavilhão. Muitas visitas, muitas festas, muita areia, mas desporto que é bom, nada!
O que nos poderá fazer questionar não só a extemporaneidade daquela inauguração (que mais não foi que um momento na agenda estratégica do interessado) mas o porquê de passado este tempo tudo permaneça na mesma.
Seguramente não será falta de dinheiro para pagar €700k ou €800k que faltem pagar ao empreiteiro e que estejam a protelar a entrega da obra por parte deste.
Num Clube que aumenta o seu orçamento para as modalidades 120 por cento em dois anos, que contrata uma equipa nova de voleibol contrariando aquilo que foi justificado para acabar com o basquetebol, que contrata com salários "leoninos", ao que se sabe, futsalistas, andebolistas e mesa-tenistas, e até paga cláusulas de rescisão "à Neymar" (à escala, entenda-se) a hoquistas, seguramente esse não será o problema.
Ou será?
P.S. Ou será que se está a tentar carregar na boa vontade e tamanho do bolso dos Sportinguistas no cálculo da tabela de preços das Gameboxes Modalidades, numa tentativa encapotada de "missão paga o que falta"?
Um artigo intitulado As Alterações Estatuárias , da autoria de Trinco, do blogue DIA DO CLUBE, que aborda precisamente as alterações levadas a cabo durante o consulado de Bruno de Carvalho até ao momento:
«Desde que tomou posse, o Conselho Directivo de Azevedo de Carvalho procedeu a nada menos que 5 alterações estatutárias.
Essencialmente alterou escalões de sócio, a definição das respectivas quotas e a possibilidade e condições de reaquisição de estatutos de Associado.
Pelo meio foi obrigada a revogar uma alteração anteriormente aprovada e procedeu a uma centralização e concentração de poderes na figura do presidente, entre outros acertos de pormenor na estrutura do documento.
Conseguiu fazer aprovar a 5 de Outubro de 2014 uma alteração estatutária fora da ordem do dia e sem dar conhecimento prévio da proposta aos associados, como se de uma "democracia sul americana" se tratasse, no que, se legalmente já suscita muitas duvidas pois segundo a lei geral, as alterações aos estatutos têm de constar expressamente da ordem do dia, sob pena de a sua aprovação ser passível de ser anulada, na transparência e respeito aos sócios, deixa muito a desejar e explica ainda mais o que quem comanda o Clube considera os sócios.
A 27 de Setembro de 2015 introduz nos Estatutos do Sporting Clube de Portugal um artigo 25ª que passa considerar a atribuição dos Prémios e Galardões Honoris Sporting, o modo de atribuição dos mesmos e a sua entrega "preferencialmente" no dia de aniversário do Clube, a 1 de Julho, de cada ano".
Acontece que, para serem válidas, as alterações estatutárias têm obrigatoriamente que constar de escritura notarial, não bastando a sua aprovação em Assembleia Geral.
Acontece também que a última alteração estatutária que foi objecto de escritura foi a aprovada em 30 de Junho de 2014 e escriturada a 13 de Agosto de 2014. Ou seja, todas as alterações produzidas dessa data para cá, são uma "inexistência legal".
E se isto pode assumir um novo argumento (idiota) da defesa da antecipação da Gala (sim que o que está escrito nos estatutos sobre a data não serve de argumento), a verdade é não só nenhum dos galardoados nas primeiras 3 galas realmente tem a distinção honorifica que julga ter, como demonstra a total desorganização e incompetência que faz ter normas aprovadas há mais de 2 anos e meio sem escritura.
Mas acontece mais. É que a norma aprovada a 5 de Outubro de 2014, sem validade por não estar escriturada (dando de barato a dúvida legal na sua aprovação), previa em traços largos a possibilidade de não haver perda do número de sócio por interrupção do pagamento das quotas podendo inclusive recuperar direitos contra o pagamento das quotas em atraso. O que lido em conjunto com nº 4 do artigo 22 em que se prevê a possibilidade do Conselho Directivo "...estabelecer períodos de isenção de jóia, proceder à redução ou isenção temporária dos montantes das quotas..." deixa demasiadas dúvidas no ar...
Omissão de cumprimento das suas obrigações de um Órgão Social do Clube. Deve ser isto a exigência!».
Texto da autoria de Trinco
Um texto intitulado "Em 30 dias", da autoria de Trinco no blogue DIA DO CLUBE. Eis alguns parágrafos do texto:
O presidente anuncia o começo de uma nova era, afirmando que "quem fizer mal, é meu inimigo e darei a vida pelo Sporting se for preciso", mandando literalmente bardamerda todos os que não fossem do Sporting, "que os rivais estremeçam porque o Sporting está aqui para liderar" e que "temos de ser campeões em todas a modalidades e, neste mandato, mais do que uma vez".
O treinador continua a falar, dois anos depois, que "estamos a criar estrutura e equipa fortes para fazer face aos rivais" e que "não fomos campeões por falta de estrutura".
José Eduardo, acabado de ser eleito conselheiro leonino nas listas do presidente, é condenado por difamação a um elemento da estrutura do futebol do Clube, sem que este tome qualquer posição que seja.
O treinador afirma Bruno Paixão como "um dos bons árbitros portugueses".
Paulista, sem que se perceba de quem efectivamente é, num dos mais estranhos e obscuros processos, regressa a Alcochete, falhado que foi o empréstimo.
No seguimento de uma participação sobre o "bardamerda", Azevedo de Carvalho proclama o Benfica como "campeão nacional das queixinhas". O treinador diz que o presidente "esteve à altura dos queixinhas".
Acompanhado da noiva, Azevedo de Carvalho inaugura academia na Costa Rica, afirmando que "desde que cheguei à Costa Rica já ganhei dois pontos aos rivais, se fico cá três semanas...ainda temos outra classificação". Aparece em fotos românticas na praia.
Comentadores de "jet set" criticam a vida pessoal de Azevedo de Carvalho e a exposição que este faz da mesma.
Fernando Mendes, paineleiro, acusa outros paineleiros de serem avençados de outros clubes.
Respondendo em tribunal sobre a Operação Fénix, Azevedo de Carvalho diz que não sabe quem contratou guarda-costas em visita ao Norte.
Quintela vai produzindo manifestos em forma de editoriais no Jornal do Clube, onde regista a narrativa que o presidente nem fala assim tanto.
A propósito do debate em curso esta semana entre sportinguistas - e possivelmente até benfiquistas - sobre qual o jogador que vai desempenhar a posição de trinco no embate com o Benfica, na ausência de William Carvalho, o titular na posição esta época.
A definição clássica indica que «o trinco ou médio defensivo que tem a missão de fazer a ligação entre a defesa e o ataque, é inserido ora no grupo defensivo, ora no grupo do meio-campo, já que faz a "ponte" entre ambos, participando activamente em ambos papéis. Funciona como responsável pela marcação dos médios-de-ligação do adversário, anulando as jogadas ofensivas contra a sua equipa, e como um distribuidor do jogo de contra-ataque. Deve ser um jogador com boa capacidade de marcação mas com algumas qualidades ofensivas, para partir para o contra-ataque. Normalmente é um jogador de boa qualidade técnica. Ainda, aquele que ocupa a zon frontal aos centrais, podendo ser considerado também como um central em determinadas situações de jogo ou pelo impedimento de um deles.»
Por mera coincidência, o professor Jesualdo Ferreira abordou este exacto tema esta semana, e sem entrar em detalhes, adiantou a sua versão de modo simples mas concreto: «Isto dos trincos tem muito que se lhe diga. Os médios-defensivos nas boas equipas são aqueles que têm uma grande leitura do jogo ofensivo na primeira divisão.»
Não sei se ele se refere à primeira divisão portuguesa se a uma qualquer primeira divisão, mas achei interessante esta sua abreviada explicação da posição, em termos que fazem sentido mas que não surgirão, necessariamente, à mente de todos os adeptos. O professor ainda afirmou, palavras para o efeito, que as análises sobre a execução de trinco/médio-defensivo depois são sempre fáceis, mas já o mesmo não pode ser dito da tomada de decisão em um qualquer momento do jogo.
O debate continua, contudo, não será exagero algum adiantar que a maioria de sportinguistas já "elegeu" o jovem Eric Dier para a posição. Dito isto, Leonardo Jardim, tendo a palavra final, poderá sempre surpreender tudo e todos, até o adversário.
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