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O golo e o coração do Sporting

Rui Gomes, em 12.05.21

publicado às 20:00

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António Dias da Cunha, antigo presidente do Sporting Clube de Portugal, em entrevista à TSF, disse que acredita que está em marcha uma espécie de assalto ao poder no Sporting, por intermédio de pessoas que ambicionam afastar Varandas para chegarem elas próprias à presidência:

"As pessoas cegam! Ou, então, pretendem cegar para arranjar condições para poderem chegar ao poder. É aquilo que mais ambicionam. E, depois, há aqueles que têm vindo a aproveitar a contestação mais recente das claques porque ainda pensam no regresso do bronco [Bruno de Carvalho]. Isso é muito mau para o Sporting.

Eleições antecipadas estão fora de questão.O actual presidente pegou no Sporting em condições absolutamente desgraçadas. Mesmo assim, tem conseguido ultrapassar os problemas financeiros o que é espantosamente difícil.

É muito difícil arranjar, de repente, jogadores com a mesma qualidade daqueles que partiram. Até em grande consequência do ataque à nossa Academia. Não há dinheiro. É preciso estabilizar o Clube. É preciso dar tempo ao tempo".

publicado às 05:02

 

Daniel Oliveira traz ao espaço de comentário da TSF uma crítica ao processo judicial que envolve o Benfica e o ex-assessor jurídico do clube, Paulo Gonçalves:

 

Daniel-Oliveira.jpg

"Apesar de ser público e notório que Paulo Gonçalves era o braço direito e o braço esquerdo de Luís Filipe Vieira, a juíza descobriu que ele não é formalmente da direcção da SAD. E um clube só comete um crime se amavelmente colocar a pessoa que o usa para o cometer, na sua direcção.

 

Todos nós sabemos que Paulo Gonçalves participava nas reuniões da direcção do Benfica, que era de facto uma das pessoas funcionalmente mais próximas do seu presidente. Se não está no papel, o que querem que faça a dra. juíza?

 

Até é possível que o Ministério Público tenha feito asneira ao tentar acusar a SAD em vez de um dos seus administradores. Mas não consigo deixar de ver como muda o olhar da justiça conforme que está na berlinda".

 

Daniel OliveiraTSF Opinião aqui.

 

 

Nota: Como não podia deixar de ser, os adeptos "encarnados" que criticaram a opinião de Daniel Oliveira no espaço da TSF online, por falta de argumentos válidos em defesa do indefensável, recorreram, como é seu hábito, às comparações irrisórias e nada pertinentes do caso que envolveu Paulo Pereira Cristóvão. Mais um pouco de imaginação, precisa-se!!!

 

publicado às 14:00

 

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Para complementar o seu obsceno escrito no Facebook, Bruno de Carvalho ainda teve algo mais para dizer numa entrevista concedida esta terça-feira à TSF, sublinhando que não está "minimamente triste ou desiludido" com a performance da equipa neste momento e que por vezes fere pessoas deliberadamente, porque "estão em estado de dormência". Ao ponto que isto chegou...

 

«Acredito perfeitamente (no plantel). Sei perfeitamente o que estamos a fazer. Não estou minimamente desiludido, porque já tenho conhecimento e já o tinha de que não há fórmulas mágicas. Sabíamos o que fizemos. Os jogadores não passam de bestiais a bestas. Vou dar um exemplo: Bas Dost. Chegou, começou a marcar. Já era um elemento que fazia esquecer Slimani, independentemente de ter características distintas. Agora, afinal já não faz esquecer absolutamente nada. Queremos esconder que o Markovic e o Joel Campbell têm jogado pouco. Queremos esconder que há jogadores que têm de adaptar-se, vieram de outras realidades, de outro tipo de futebol, brasileiro, argentino... Roma e Pavia não se fizeram num dia.  Não estou minimamente triste ou desiludido, até porque é um grupo de trabalho absolutamente fenomenal.

Quanto a uma eventual abordagem ao mercado de inverno para reforçar alguns dos sectores em menor destaque no arranque da temporada, sinceramente, não vejo necessidade nenhuma. Uma das funções de ser líder é ter a capacidade de pensar pela sua cabeça e não ir pelas emoções. Se eu me pusesse à parte e não percebesse nada do que estivesse a acontecer, eu também se calhar… o ‘8’, o ‘9’, o ‘25’, o ‘32’, o lateral-esquerdo, o lateral-direito… Eu já li isso tudo. Já vi o que são as pretensões das pessoas. Mas também sei perfeitamente quem é que lá esteve e o campeonato que se fez no ano passado e onde chegamos. Sou uma pessoa muito pouco dada a tomar decisões com estados de alma. Não tenho o coração na boca, como as pessoas acham. Às vezes utilizo palavras fortes mas estão altamente pensadas e repensadas, durante muito tempo, muitas vezes para ferir, de facto, até a própria susceptibilidade das pessoas, porque estão em estado de dormência e nós temos de dizer frases bombásticas para ver se acordam. Mas eu acho que as coisas vão correr bem e melhorar. Não sinto necessidade absolutamente nenhuma de retocar nada no plantel».

 

Gostei, especialmente, da sua declaração... "Sou uma pessoa muito pouco dada a tomar decisões com estados de alma. Não tenho o coração na boca, como as pessoas acham".

 

Ficamos também a saber que Bruno de Carvalho tem um conhecimento profundo sobre a estrutura técnica de uma equipa de futebol..."Se eu me pusesse à parte e não percebesse nada do que estivesse a acontecer, eu também se calhar… o ‘8’, o ‘9’, o ‘25’, o ‘32’, o lateral-esquerdo, o lateral-direito...".

 

Quanto ao mercado de Inverno, veremos quem manda mais, Bruno de Carvalho ou Jorge Jesus. Algo me diz que podemos, desde já, registar mais uma entre as muitas mentiras deste personagem que lidera o Sporting. Por outras palavras, o que ele diz que é verdade hoje, vai ser uma coisa muito diferente em Janeiro. Mas, como usual, não lhe faltarão explicações à lá "banha da cobra".

 

Faz-me lembrar o que alguém terá dito, algures... "Algumas pessoas são medíocres por natureza. Outras, preferem ser".

 

publicado às 03:15

Bruno de Carvalho não mentiu...

Rui Gomes, em 17.10.15

 

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Bruno de Carvalho não mentiu quando afirmou que iria trabalhar 24/7 ao serviço do Sporting. O que ele não disse - e que cada vez mais nos confronta - é que as 24 horas por dia, sete dias por semana, seriam ocupados com discursos e entrevistas sem fim. Ao fim e ao cabo, agora até compreendemos a razão que o leva a não participar nas Assembleias Gerais/reuniões da Liga de Clubes: por falta de tempo, dado que o dia só tem 24 horas.

 

Desta vez, uma entrevista concedida à TSF, em que voltou a atacar o Benfica, como não podia deixar de ser, clamando que tudo o que se está a passar é apenas mais uma manobra de desestabilização desde o triunfo do Sporting na Supertaça:


 

"Isto não tem nada a ver com dérbis ou mind games. Isso é o que eu tinha previsto: que o Benfica ia chegar tão baixo que antes do dérbi ia colocar os processos a Jorge Jesus. Vejam há quanto tempo se falam dos processos… Para além de ser ridículo – porque uma coisa é ter um problema com um funcionário, como nos tivemos, e outra é estar zangado com um porque foi para um clube rival. Vejam como adivinhei. Isso sim é incendiar um dérbi e fazer mind games. Eu não quero saber do dérbi. Vai ser jogado, vai ter o risco que sempre teve. Mais ainda com a chegada de Jesus ao Sporting.


Os conservadores dizem: «Não está a alimentar uma polémica antes de um dérbi, queremos que as crianças e os adultos vão ao dérbi... Está a fazer muito bem. E Luís Filipe Vieira está ser espectacular em deixar Bruno de Carvalho a falar sozinho». Os conservadores acham isto magnífico. Depois há a outra parte que não se deixa ir em cantigas. Não podemos andar a vida toda «Agora não porque é o dérbi, depois também porque é aquilo...».

 

 

Ainda voltando à questão da constante ausência de Bruno de Carvalho nas Assembleias Gerais/reuniões da Liga de Clubes, não deixa de ser curioso, até fascinante, pela negativa, que os "soldadinhos da falange" passam a vida a mandar calar quem ousa criticar o líder e a insistir que o local próprio para reclamações e outras discussões do género é precisamente nas Assembleias Gerais do Sporting. Tendo em consideração o exemplo dado pelo presidente, só podemos concluir que é mais um daqueles casos "Faz o que eu digo, não faças o que eu faço" !!!

 

publicado às 04:49

 
O incidente de Tavira trouxe para o panorama desportivo nacional essa instituição tão poderosa como inútil que é o corte de relações entre dois clubes. O Sporting anunciou que cortou relações com o FC Porto, mas é evidente que o acto tem mais implicações mediáticas que práticas.

Primeiro, conforme já foi noticiado, há negócios em curso. Há o caso de João Moutinho, mas também o de Ventura ou do jogador a que os leões têm direito após recusarem o guarda-redes que Jesualdo queria. E esses têm que ser concluídos, com ou sem relações entre os clubes. Depois, a verdade é que tirando os negócios e a competição nos mesmos campeonatos, não há verdadeiramente nada entre os clubes que precise de existência de relações institucionais.

 

O corte de relações é, por isso, uma manobra política de comunicação e, ainda que por razões diferentes, recorda-me a declaração de guerra à Albânia do magistral "Wag the Dog". O Sporting de Bruno de Carvalho passa a mensagem de que não quer ser mais subserviente, assumindo que até o era. E ao mesmo tempo tentar dar uma prova de força, visando o topo, o tricampeão nacional e o presidente mais poderoso e influente do futebol português.

 

Para o FC Porto, em contrapartida, o corte de relações significa quase zero. E se digo quase é porque com a situação actual os dragões sentir-se-ão à vontade para assumirem um comportamento beligerante, por exemplo, em relação aos jovens com quem o Sporting ainda não conseguiu renovar contrato. E, até, por saber que já está em guerra com Zahavi, o agente que levou João Moutinho para o FC Porto, é para isso que Bruno de Carvalho tem de estar preparado.

 

* Texto da autoria de António Tadeia - TSF.

 

publicado às 16:35

Artigo de opinião da autoria de António Tadeia - TSF - que faz uma abordagem eloquente e certeira à actualidade do Sporting:

 

A apaixonada decisão da Liga e a final da Liga Europa, com os dramas vividos pelo Benfica, concentraram a atenção de todo o país  desportivo e deram a Bruno de Carvalho o tempo e a tranquilidade para resolver a fase-três da sua presidência no Sporting. E se as duas primeiras se saldaram por uma vitória com algumas reservas, nas negociações com a banca, e uma derrota com sinais de esperança na retoma, no ataque ao lugar europeu que acabou por escapar, a fase-três, a da definição do treinador, pode vir a ser fulcral.

 

A vitória no desbloquamento das verbas de que o Sporting precisava de forma a assegurar a gestão do dia a dia não pode ser muito valorizada, porque era evidente que o clube e a banca estavam condenados a um entendimento que não se revelasse demasiado penalizador. Já a falha na qualificação europeia não deve ser muito empolada, pois os sinais que a equipa deu no final da época foram bons e permitem esperança no futuro próximo.

 

A questão é que a equipa não subiu de produção por ter Bruno de Carvalho no banco - ainda que a proximidade do presidente possa ter contribuído para entusiasmar e responsabilizar os jogadores. A equipa subiu porque foi finalmente coerente na forma de encarar política desportiva e espaço competitivo e custa entender por que razão um dos principais responsáveis por essa coerência não há-de continuar ao leme ou terá de ser submetido à intermediação de um director nos contactos com o presidente que até se senta a seu lado no banco.

 

Não é por Jesualdo Ferreira, como antes não foi por Domingos, pois se vier Leonardo Jardim, Marco Silva, Rui Vitória ou até José Peseiro, os leões ficarão bem servidos de treinador. É porque a interrupção do caminho, agora, enferma de dois erros que já são usuais no Sporting: a vontade irreprimível de começar tudo de novo e a sedução pela "next big thing", pela derradeira sensação, que alimenta essa política de terra queimada e impede o clube de dar os seus passos firmes numa direcção escolhida há já alguns anos.

 

publicado às 10:10

Dias da Cunha em entrevista na TSF

Rui Gomes, em 20.04.13

 

O antigo presidente do Sporting, António Dias da Cunha, concedeu uma interessante entrevista de 30 minutos ao programa «Entrelinhas» da TSF no dia 18 do corrente, onde aborda variadíssimas temáticas. Confirma que José Couceiro foi o seu candidato nas eleições e atribui a sua derrota ao facto de ter falado a verdade e de não ter feito promessas em vão, a exemplo de Bruno de Carvalho. Vai até mais longe e afirma que o novo presidente teve um discurso completamente demagógico e inverdadeiro, com promessas sem fim.

Dias da Cunha indica que é importante para o Sporting o discurso demagógico cessar porque só cria divisão. É apologista de uma auditoria de gestão para eliminar de uma vez por todas a diabolização do passado, especialmente de presidentes, mas sublinha que esta, sendo levada a cabo, só pode ser conduzida por uma empresa da especialidade ao mais alto nível - competente e independente - indiferente dos custos. Pronuncia-se ainda sobre o acordo com a Banca, os investidores em geral, e os de origem moçambicana, em particular, e insiste que o «sistema» ainda existe mas de uma forma diferente. Uma entrevista muito interessante, com a frontalidade já reconhecida a Dias da Cunha.

 

* O nosso agradecimento ao leitor "Lionheart" pela gentileza da referência.

 

publicado às 12:35

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