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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Senti-me enojado quando assisti. Pelo formato (o Sporting comprou ou patrocinou o espaço televisivo?), que até o condenado pela justiça José Eduardo incluía como se nada se tivesse passado. Pelos "isenção" dos paineleiros intervenientes. Pela postura subserviente do jornalista. Pela falta de rigor jurídico do causídico interveniente (roubo, Dr. Dias Ferreira? Não queria antes dizer furto?). E, por último, que não em último lugar, por Azevedo de Carvalho a responder (?), nada dizendo como sempre, a um conjunto de apaniguados.
Tomei boa nota do seguinte: há 4 anos Carvalho, segundo o próprio, só lia "as gordas dos jornais". Quiçá por falta de orçamento... Mas, independentemente disso, particularmente revelador da suspeita ausência de cultura geral, e desportiva em particular. E uma contradição fantástica com o que nos tem revelado. No fundo o mesmo Bruno que, aos 5 anos, queria ser presidente do Sporting é aquele que, aos 40, se limitava as ver as manchetes... Sem palavras.
Um momento televisivo deplorável em que apenas se safa o invisível assessor de comunicação. Desta vez Saraiva trabalhou bem. Ficou-se pela TVI 24 mas tentará ainda o prime time do canal principal. Porque o antigamente apelidado "Rascord", ontem tão proficuamente exibido, se transformou no órgão oficioso do clube.
Pobre TVI. Pobre Sporting. Ambos nas ruas da amargura.
«Fui claro quando conquistei o título do Olympiacos e não sei se será daqui a seis meses, ou seis anos, mas tenho a ambição de lutar pelo título em Portugal. Não consegui no Sporting, mas deixámos alguma marca.
A cláusula para regressar a Portugal foi pública, mas se algo tiver de acontecer essa cláusula não será um problema, nem impede nada no meu futuro. Mas antes de aceitar o acordo pensamos em todos os cenários.
Cheguei há três ou quatro semanas a Portugal e não fui abordado por ninguém do FC Porto. Independentemente do que foi noticiado, esta é a verdade. Do que posso dizer em relação ao meu representante é que também não foi abordado. Quero voltar a treinar um grande, mas isso não somos nós que decidimos. Tenho de continuar a seguir o meu caminho, ganhando títulos porque mais facilmente se interessam pelo nosso trabalho. As coisas têm corrido de uma forma natural, deixando algumas marcas por onde temos passado.
A surpresa do campeonato foi Renato Sanches, pela forma como apareceu. Foi a grande revelação. Tivemos também o Jonas, pelos golos que marcou, mas, para mim, o melhor jogador do campeonato foi o João Mário. Fez uma época muito boa. Também gostei do Slimani e Miguel Silva, do Vitória de Guimarães».
Marco Silva, em declarações à TVI24. Sempre com muita classe e dignididade, o actual treinador do Olympiacos. Não duvido, minimamente, que um dia regressará a Portugal para liderar um dos "grandes", embora não o Sporting, pelo menos enquanto Bruno de Carvalho ocupar a cadeira da presidência. Não é segredo algum que há discórdia na SAD portista relativamente à escolha de Nuno Espírito Santo, precisamente porque alguns elementos preferiam o antigo treinador do Estoril.
Paulo Bento em entrevista a TVl24 abordou muito do que sucedeu com a Selecção Nacional no Mundial 2014 no Brasil e ainda deixou alguma perspectiva sobre a expectável renovação da equipa das quinas.
Os pontos principais da entrevista estão disponíveis aqui.
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