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A Superliga Europeia

Leão Zargo, em 23.12.23

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O Tribunal de Justiça da União Europeia deu razão aos promotores da Superliga Europeia ao considerar que a UEFA viola a Lei da Concorrência. O Tribunal de Justiça determinou que a UEFA não pode deter o monopólio das competições europeias e da exploração dos direitos de media e que é impossível banir ou sancionar clubes e jogadores que participem numa nova prova. Assim, "as regras da FIFA e da UEFA sobre a aprovação prévia de competições interclubes de futebol, como a Superliga, são contrárias à legislação da UE".

De acordo com o projecto da Superliga, no primeiro ano da competição os clubes serão seleccionados de acordo com critérios do rendimento desportivo. As actuais regras de sustentabilidade financeira e transparência serão fundamentais para garantir um lugar na competição entre todos os participantes. Haverá promoção e despromoção anual entre as três ligas. As duas primeiras ligas, a Star League e a Gold League, têm 16 clubes cada uma, enquanto a terceira, a Blue League, é composta por 32 clubes. Apenas o acesso à Blue League resultará do desempenho nas ligas nacionais.

A decisão caiu como uma bomba, mas não se sabe ao certo qual será o resultado. Para já, com a excepção do Real Madrid e do Barcelona, apoiantes da Superliga Europeia, reina o silêncio ou a rejeição de alguns dos principais clubes europeus. Por exemplo, Manchester United, Liverpool, Bayern Munique, Borussia Dortmund, Atlético de Madrid, Sevilha, PSG, Inter de Milão e AS Roma já se manifestaram contra a nova competição. O Sporting também é contra, e afirmou que "defenderá sempre a existência de ligas domésticas e um modelo de competições europeias democrático, alicerçado em critérios de transparência e meritocracia".

Os clubes opositores criticam a falta de democraticidade do projecto e consideram que a qualificação para as competições europeias de clubes deve ser definida pelo desempenho anual nas provas nacionais. Concretamente, são as competições nacionais que devem estabelecer quem participará nas provas europeias, sem haver determinados clubes com direitos ou privilégios específicos. A UEFA, que assim perdeu o monopólio de organizar competições europeias e fica impedida de punir os clubes que participem, alertou que não há espaço no calendário competitivo para os jogos da Superliga.

publicado às 14:30

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Além da substituição da Rússia por Portugal no Europeu de futebol feminino deste ano, a UEFA comunicou ainda o afastamento dos clubes russos de qualquer prova europeia da próxima temporada.

Segundo o Comité Executivo, o acesso à Liga dos Campeões, Liga Europa, Conference League, Liga dos Campeões feminina e Youth League foi "reequilibrado de acordo com os regulamentos das várias provas." Tal significa, por exemplo, que o posicionamento russo na Champions League será ocupado pelo vencedor da Premier League escocesa, que assim entrará directamente na fase de grupos.

No que respeita à selecção russa, fica desde já impedida de participar na Liga das Nações 2022/23, acabando automaticamente em 4.º lugar do grupo B e despromovida. Também será excluída da qualificação para o Mundial'2023 de futebol feminino e qualificação para o Euro'2023 de sub-21. Por outro lado, a candidatura russa aos Europeus de 2028 ou 2032 foi anulada.

Nas circunstâncias, não se esperava outra coisa do organismo europeu.

publicado às 03:00

Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, destaca a importância das sanções aos jogadores e clubes russos, apesar de admitir que é um cenário que muito lamenta, uma vez que os jogadores não são culpados pela invasão na Ucrânia.

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"As sanções são necessárias, porque não é só política, é uma crise humanitária. O meu coração chora por ter de castigar os jogadores. Não é uma guerra deles, não foram eles que a decidiram e não a quiseram. Mas temos de mostrar unidade pela paz", disse, ao Corriere della Sera.

Ceferin abordou o cancelamento dos contratos com as empresas russas, nomeadamente a Gazprom.

"Financeiramente, custou-nos bastante dinheiro. É indiscutivelmente um golpe enorme, mas há pessoas a serem assassinadas. Falo todos os dias com o presidente da federação ucraniana e cheguei a advertir Dyukov, da federação russa de futebol, antes de decidir. Não sou covarde, não faço as coisas secretamente".

A UEFA e a FIFA, excluíram a Rússia de disputar o "play-off" de acesso ao Mundial'2022, assim como todas as outras equipas russas, como o Spartak de Moscovo, na Liga Europa.

A Rússia ficou ainda sem a organização da final da Liga dos Campeões desta época, que se iria disputar em São Petersburgo.

publicado às 03:15

Adeus fair-play financeiro!

Rui Gomes, em 24.03.22

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Em 2009, a UEFA, então liderada pelo francês Michel Platini, criou o fair-play financeiro. A entidade máxima do futebol europeu pretendia combater o "sério agravamento das condições financeiras" dos clubes, promovendo a "sustentabilidade". O sistema foi sendo regularmente atualizado ao longo dos anos, mas sempre foi baseado em limitar as perdas que os clubes poderiam registar ao longo de um certo período de tempo.

Agora, 13 anos depois da obra de Platini, a direcção de Aleksander Ceferin prepara-se para reformular o controlo das contas das entidades. De acordo com o "New York Times" e a "Associated Press", a Associação de Clubes Europeus (ECA) terá, na quinta-feira, uma reunião final com a UEFA para limar as últimas arestas da nova proposta, que deverá ser aprovada em votação no Comité Executivo (liderado por Ceferin) a 7 de Abril.

O novo sistema chamar-se-á "Regras de Sustentabilidade Financeira" e terá como base uma mudança de princípio: ao invés de limitar as perdas, os clubes ficarão limitados a gastarem 70% das suas receitas. Espera-se que, tal como ocorre agora, este valor se refira somente a gastos directamente relacionados com a equipa de futebol — iniciativas de cariz social ou despesas mais ligadas à formação ficam de fora.

Desde, pelo menos, 2017, que Aleksander Ceferin vem a falar na implementação de um tecto salarial visando promover a sustentabilidade financeira e combater o desequilíbrio competitivo. A proposta que deverá agora avançar fica muito longe dessa intenção. A ideia esbarrou, por um lado, na legislação europeia e, por outro, na oposição dos clubes mais ricos do continente.

Em Fevereiro, a UEFA anunciou que os clubes registaram, em conjunto, 7 mil milhões de euros em perdas durante a pandemia.

As negociações entre o organismo máximo do futebol continental e os clubes decorreram durante o último ano e, de acordo com o New York Times, não foram fáceis devido aos diferentes interesses em jogo. Os clubes mais ricos terão feito muita força para que o limite fosse de 85%. Já os alemães, tradicionalmente com modelos financeiramente sustentáveis, queriam que o limite fosse menor.

Está previsto um período transitório até à total aplicação das novas regras. O tecto inicial será de 90%, o qual irá baixar até aos 70% ao longo de três temporadas. A proposta prevê, ainda, que os clubes que provem possuírem contas equilibradas e sem quebras de regras anteriores possam gastar cerca de 9 milhões de euros acima do limite.

Outra novidade é uma densificação das penalizações para incumpridores. Além de impor multas ou expulsões das provas internacionais aos clubes, a UEFA poderá então ordenar despromoções entre competições europeias, isto é, decretar que um clube que compete na Champions dispute a Liga Europa; ou que um que participe na segunda prova europeia vá para a Liga Conferência. Nos últimos anos, uma das principais críticas que foram feitas ao fair-play financeiro foi a incapacidade de punir com eficácia os clubes incumpridores.

Reportagem de Pedro Barata, em Tribuna Expresso

publicado às 04:45

UEFA multa Sporting

Rui Gomes, em 08.03.22

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A UEFA anunciou esta segunda-feira multas pelo uso de piroctenia em jogos europeus, e o Sporting foi um dos clubes sancionados.

O Sporting vai pagar 11.500 euros pela utilização de engenhos pirotécnicos na recepção ao Manchester City, para a Liga dos Campeões, a 15 de Fevereiro.

Já aqui debatemos esta questão e, para o efeito, o leitor pode rever o texto da autoria do nosso colaborador Leão da Guia, intitulado "Os sabotadores".

publicado às 03:45

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A velocidade a que as consequências da ofensiva russa na Ucrânia se verificam afecta, também, o mundo do desporto, com bruscas mudanças de posição. Se ainda ontem a FIFA anunciava que manteria a Rússia nas competições internacionais, mas sem nome, hino ou bandeira, e na sexta-feira a UEFA deliberou que selecções e clubes do país de Putin teriam de jogar os encontros em casa em estádios neutros, ambas as entidades acabam de mudar a sua posição: num comunicado conjunto, FIFA e UEFA anunciaram que as equipas russas estão suspensas de todas as competições.

“FIFA e a UEFA decidiram, em conjunto, que todas as equipas russas, sejam de selecções ou clubes, serão suspensas da participação nos torneios da FIFA e da UEFA até novo anúncio”.

Esta acção segue-se à decisão do Comité Olímpico Internacional, no sentido de impedir atletas russos e bielorrussos de competir.

A somar a esta decisão, a UEFA também revelou que cancelou o seu contrato de patrocínio com a Gazprom. A decisão, que tem “efeitos imediatos e cobre todos os acordos existentes, incluindo a Liga dos Campeões, as competições de selecções e o Euro 2024”, termina assim uma ligação profunda entre a entidade máxima do futebol na Europa e a empresa estatal de gás natural russo.

Segundo a “Reuters”, o contrato de patrocínio da Gazprom à UEFA rendia 40 milhões de euros por temporada à organização liderada por Aleksander Ceferin.

Também o Europeu de futebol feminino, agendado para Julho de 2022, em Inglaterra, deverá ser afectado pela suspensão, caso nada mude até então. A selecção russa qualificou-se para a competição derrotando, num play-off disputado em Abril de 2021, Portugal. A UEFA ainda não anunciou de que forma será preenchida a vaga da Rússia no Europeu.

publicado às 03:15

A lista do Sporting para a UEFA

Rui Gomes, em 09.02.22

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A UEFA divulgou esta segunda-feira a lista de inscritos pelo Sporting para as eliminatórias da Liga dos Campeões, com destaque para as entradas de Slimani e Marcus Edwards, os dois grandes reforços no mercado de transferências de Janeiro, e para as saídas de Jovane Cabral e de Geny Catamo. Curiosamente, Tiago Tomás, emprestado ao Estugarda, ainda surge na lista B.

A lista dos jogadores inscritos:

Guarda-redes: Antonio Adán, André Paulo, João Virgínia, Diego Callai*, Vasco Gaspar*, Gonçalo Filipe* e Diogo Almeida;

Defesas: Matheus Reis, Zouhair Feddal, Sebastián Coates, Luís Neto, Rúben Vinagre, Pedro Porro, Gonçalo Inácio*, Hevertton Santos* e Babacar Fati*, Ricardo Esgaio, Gonçalo Costa*, José Marsà, Rafael Fernandes*, Gilberto Batista*, Flávio Nazinho*, Chico Lamba* e Gonçalo Esteves;

Médios: João Palhinha, Bruno Tabata, Matheus Nunes, Manuel Ugarte, Pedro Gonçalves, João Daniel*, Diogo Brás*, Daniel Bragança, Bernardo Sousa*, Duarte Carvalho*, Dário Essugo*, Lucas Dias* e Miguel Menino*;

Avançados: Slimani, Nuno Santos, Pablo Sarabia, Tiago Tomás*, Paulinho, Marcus Edwards, Tiago Ferreira*, Tiago Rodrigues*, Youssef Chermiti* e Paulo Agostinho*.

publicado às 04:45

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A UEFA informou esta terça-feira que o Sporting CP corre o risco de ficar afastado das competições europeias. Em causa dívidas pendentes que, segundo o organismo, teriam de ser pagas até ao próximo dia 31 de Janeiro.

"O clube terá de provar até 31 de Janeiro de 2022 que pagou a quantia devida até 15 de Janeiro dado um acordo que foi realizado com outro clube no dia 26 de Novembro de 2021”, segundo a Câmara de Apelos da Câmara de Controlo Financeiro dos Clubes da UEFA, após rejeitar o apelo do Sporting.

O caso tem a ver com a transferência de Bruno Fernandes para o Manchester United e o pagamento de uma percentagem do valor da dita transferência que tinha ficado acordada aquando da vinda do jogador para Alvalade. Mais tarde, após a rescisão de contrato do internacional português, depois do ataque a Alcochete, e a assinatura de um novo vínculo, o Sporting alegou que o contrato inicial deixara de ser válido.

COMUNICADO DA SPORTING SAD

A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD vem por este meio esclarecer que não há qualquer risco de exclusão das competições europeias e que se encontra completamente empenhada, como sempre, na defesa dos interesses superiores do Clube.

No passado dia 3 de Dezembro, a First Chamber do Club Financial Control Body da UEFA tomou a decisão de aplicar à Sporting SAD uma multa no montante de 250.000 euros e de indicar que a SAD teria de pagar a quantia de 1.527.000 euros devida à UC Sampdória, sob pena de exclusão da competição europeia de clubes para que se qualificasse nas próximas três épocas.

Esta decisão foi objecto de recurso interno para o Appeals Body do mesmo organismo, que optou por manter as sanções aplicadas em primeira instância. Importa sublinhar que não só este montante em causa se encontra pago, como aliás a totalidade da dívida perante o referido clube italiano encontra-se integralmente paga desde o dia 11 de Janeiro.

Por essa razão, a referida sanção de potencial exclusão das competições europeias não tem cabimento algum e não poderá ser aplicada. Em todo o caso, informamos que da decisão hoje adoptada cabe recurso para o CAS, possibilidade que a Sporting SAD irá analisar logo que lhe sejam fornecidos os fundamentos da decisão, tendo em conta que, não obstante o pagamento integralmente realizado afastar de forma definitiva qualquer risco de exclusão das competições europeias, continua a discordar profundamente das sanções aplicadas e do processo que conduziu a esta decisão.

publicado às 03:03

UEFA Youth League - Ajax 2 Sporting 3

Rui Gomes, em 08.12.21

publicado às 12:00

Pote novamente em destaque

Rui Gomes, em 26.11.21

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Pedro Gonçalves (Pote), que se destacou na quarta-feira ao marcar os dois primeiros golos da vitória sobre o Borussia Dortmund (3-1), no Estádio José Alvalade, foi eleito o melhor jogador da semana da UEFA Champions League.

O médio foi o preferido dos internautas, que o escolheram à frente de Edin Džeko, do FC Internazionale, Emil Forsberg, do RB Leipzig, e Sébastien Haller, do AFC Ajax, sendo que todos eles ‘bisaram’ nos respectivos encontros da quinta jornada da fase de grupos da competição.

O jovem goleador verde e branco foi também incluído na equipa da jornada, assim como o colega Pedro Porro, que fez o terceiro golo do duelo frente aos germânicos.

O segundo tento de Pedro Gonçalves estava ainda nomeado para o golo da jornada, mas essa distinção acabou por ser atribuída a Thiago Alcântara, jogador do Liverpool.

publicado às 07:32

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Aos 30 anos e na sétima temporada de leão ao peito, Sebastián Coates já conquistou um espaço na história do Sporting, algo alicerçado pela conquista do título nacional na última temporada.

Algumas considerações suas em recém-entrevista concedida à UEFA:

"Lugar na história? Talvez seja uma das coisas que as pessoas mais me dizem, mas não penso muito sobre isso hoje em dia. Claro que vencer o campeonato no ano passado foi muito importante para todos nós: para o Clube, os jogadores, os adeptos, já que há muito tempo que isso não acontecia, mas temos que viver dia-a-dia, e às vezes é difícil pensar se algo é importante ou não para o Clube. Pessoalmente, tendo sempre dar o meu melhor, e se as pessoas se lembrarem de mim pelo que fiz [na minha carreira], ficarei satisfeito.

Como capitão, Faço o mesmo que outros fizeram comigo quando cheguei. Tento ensinar-lhes o que é o clube e a equipa, como é jogar aqui. Falo com eles sobre a pressão de jogar num clube tão grande como o Sporting. Tento fazer isso da melhor maneira que posso. Obviamente, não somos perfeitos e cometemos erros, mas aprendemos com o tempo.

Mathieu é a pessoa com quem penso que mais joguei aqui em Portugal. Retirou-se dos relvados, mas se ele pudesse jogar novamente não hesitaria em escolhê-lo, até por toda a sua carreira.

O outro é Diego Godin, por causa do que ele significa para os uruguaios, e o que significa para mim, já que é um jogador de grande qualidade e também uma excelente pessoa.

Nunca nos rendemos e nunca desistimos, é isso que torna nos torna diferente. Tem a ver com a forma como os uruguaios entendem o futebol. Procuramos dar o nosso melhor pela equipa até ao último minuto. Existem determinadas circunstâncias que acontecem durante uma temporada, ou num qualquer jogo, onde aproveitamos a oportunidade para marcar".

publicado às 13:45

"Proposta pode matar o futebol"

Rui Gomes, em 10.09.21

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Em recém-entrevista ao jornal britânico The Times, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, afirmou que está preparado para avançar com um boicote à realização de um Campeonato do Mundo de dois em dois anos, ideia avançada recentemente pela FIFA.

"Podemos decidir simplesmente não disputar a prova. É uma proposta que pode matar o futebol. Penso que isto nunca irá acontecer, dado que vai contra os princípios básicos do futebol. Espero sobretudo que ganhem noção. Até agora, não houve qualquer abordagem apropriada. Ninguém sequer falou connosco, ninguém se encontrou connosco, ninguém nos ligou, ninguém nos enviou uma carta, nada. Só sei o que leio nos jornais".

Para o dirigente máximo do organismo que superintende o futebol europeu, o modelo de Campeonato do Mundo deve manter-se inalterado, com a realização da competição de quatro em quatro anos, algo que "aumenta o valor da prova".

Ao que consta, a confederação sul-americana (CONMEBOL) está ao lado da UEFA nesta questão.

O francês Arsène Wenger, antigo treinador e actual director de desenvolvimento de futebol da FIFA, defendeu recentemente a ideia de realizar um Mundial a cada dois anos, a partir de 2028.

Um observador um pouco cínico diria que por este andamento vamos chegar ao dia em que as provas domésticas deixarão de existir só para dar lugar às competições que a FIFA e a UEFA vão inventando.

publicado às 03:00

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A UEFA está a considerar abolir a atribuição de duas vagas na fase de grupos da Liga dos Campeões com base no histórico de sucesso da prova, medida prevista na reformulação da mesma a partir de 2024/25.

Em 20 de Abril, o organismo europeu anunciara que a terceira e quarta suplementares seriam então "atribuídas aos clubes com o coeficiente mais alto que não se qualificaram automaticamente para a fase de grupos da Champions League", com a ressalva de se terem "classificado nos lugares de qualificação para as três competições europeias".

A possível mudança de ideias da UEFA deve-se às críticas feitas por várias ligas do Velho Continente, inclusive da Ligas Europeias, por acharem que a medida facilita a qualificação de clubes e influencia, por isso, a competitividade nas ligas domésticas.

A acreditar, o organismo liderado por Aleksander Ceferin está a analisar a medida prevista no plano de reformulação da Champions a pôr em prática daqui a quatro temporadas, pelo que o comité executivo deve reunir-se em Setembro.

A partir da época 2024/25, a Liga dos Campeões será disputada por 36 equipas - e não as habituais 32, cada clube terá mais quatro jogos extra (dez) e não haverá fase de grupos durante o desenrolar da edição, o que trará maior sobrecarga no calendário.

publicado às 02:00

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A UEFA anunciou este domingo ter aberto um inquérito para apurar “eventuais incidentes discriminatórios” nos jogos da Hungria no Euro2020 de futebol, com Portugal (0-3) e França (1-1), disputados na Arena Puskás, em Budapeste.

De acordo com o organismo regulador do futebol europeu, o Comité de Ética e Disciplina está a investigar situações ocorridas na Arena Puskás, o único estádio do Euro 2020 a permitir a totalidade da capacidade com espectadores.

Em declarações à AFP, um representante da UEFA explicou que as situações incidem sobre a apresentação nas bancadas de uma bandeira homofóbica no jogo contra Portugal, denunciada pela associação FARE, organização que luta pela igualdade no futebol, e, no jogo da França, com sons insultuosos oriundos das bancadas onde se encontravam os adeptos ‘ultras’ húngaros.

O inquérito da UEFA surge depois de o organismo admitir transferir para Budapeste os jogos previstos para Londres, caso o Governo britânico não conceda excepções em matéria de isolamento dos adeptos, devido à pandemia da covid-19.

O incidente no jogo de Portugal surge poucos dias depois de a Hungria ter aprovado legislação que proíbe expressamente a divulgação de quaisquer informações ou conteúdos relativos à orientação sexual, identidade ou expressão de género e características sexuais junto de menores de 18 anos.

Também no âmbito do Euro2020, a cidade de Munique solicitou à UEFA autorização para iluminar o estádio com as cores do arco-íris da comunidade LGBT, como protesto contra a nova lei húngara, antes do Alemanha-Hungria de quarta-feira.

O grupo F do Euro2020 é liderado pela França, com quatro pontos, seguida da Alemanha e de Portugal, ambos com três, e da Hungria, com um ponto.

Na quarta-feira, na terceira e última jornada do grupo, Portugal volta a jogar na Arena Puskás, diante da campeã mundial França, e a Alemanha joga com a Hungria, na Allianz Arena, em Munique, com ambos os jogos a terem início marcado para as 20:00 (hora de Lisboa).

Reportagem da Lusa

publicado às 03:01

Depois das alterações efectuadas no quadro de regras impostas por causa da Covid-19 em Inglaterra, o primeiro-ministro do país Boris Johnson e a UEFA iniciaram conversações para encontrar uma solução para as decisivas meias-finais e final marcadas para o Estádio de Wembley, em Londres.

A pedido da UEFA, Boris Johnson considera agora novas regras para convidados VIP, como altos responsáveis da UEFA e da FIFA, políticos, patrocinadores ou emissoras de rádio ou televisão, descartando a obrigatoriedade da quarentena na chegada ao país. O mesmo poderá ser aplicado em relação aos adeptos das seleções que chegarem à fase final da competição que optem por assistir aos jogos ao vivo. De momento, dos países que competem no Euro 2020 apenas Inglaterra, Escócia e País de Gales se encontram na chamada “lista verde” que descarta a necessidade de quarentena.

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A decisão está ainda por tomar, mas o primeiro-ministro inglês garante: “Faremos o que for preciso para manter o país a salvo da Covid-19, essa vai ser obviamente a nossa prioridade”.

Confrontados com esta realidade, a UEFA preparou um plano de contingência que implica a realização dos jogos em outra cidade anfitriã e será aplicado caso Inglaterra não aceite facilitar as entradas no país. A cidade escolhida foi Budapeste, na Hungria, tendo em conta a situação pandémica no país. O Puskás Arena é o único estádio do Euro 2020 onde os adeptos têm acesso a 100% dos lugares. Hungria permite também a entrada no país de qualquer adepto que tenha bilhete para os jogos, mediante a apresentação de um teste à Covid-19 negativo.

O Governo inglês mantém a decisão de aumentar a capacidade do Estádio de Wembley, que vai agora contar com 50% dos lugares disponíveis.

Reportagem de Rita Meireles, em Tribuna Expresso

publicado às 03:02

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A UEFA emitiu um breve comunicado em que dá conta que vai defender em tribunal a vontade de proibir a Superliga Europa. O organismo dá conta que o caso está a ser julgado no Tribunal Europeu da Justiça e que vai continuar a defender a sua posição.

"A UEFA deu conta do anúncio do Tribunal Europeu da Justiça, depois de uma medida cautelar de um tribunal de Madrid sobre a Superliga Europeia, apesar da desistência de nove dos clubes fundadores. A UEFA está confiante na sua posição e vai defendê-la de forma robusta", diz.

Em causa está uma providência cautelar por ordem do tribunal do comércio de Madrid, que determinou cautelares para impedir qualquer acção que possa inviabilizar a Superliga Europeia.

As medidas cautelares visam impedir acções da FIFA, UEFA e todas as suas federações ou ligas associadas que "proíbam, restrinjam, limitem ou condicionem de qualquer maneira, directa ou indirectamente, o avanço da Superliga".

Da mesma forma, segundo a EFE, o tribunal proíbe que se adoptem "quaisquer medidas sancionatórias ou disciplinares contras os clubes participantes [na Superliga Europeia], os seus jogadores ou dirigentes".

A 18 de Abril, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter, Juventus, Liverpool, Manchester City e United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.

Todos os clubes à excepção de três... Real Madrid, Barcelona e Juventus, já anunciaram a intenção de sair do projecto, mas, segundo a imprensa internacional, os clubes vão ter de pagar uma multa de 300 milhões de euros para quebrarem os contratos que assinaram, o que significa que formalmente a Superliga ainda conta com os seus 12 fundadores.

publicado às 02:30

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O futebol europeu pode estar perto de ter mais uma mudança radical. Depois do recém-anúncio sobre alteração do formato da Liga dos Campeões a partir de 2024, a UEFA prepara-se para abolir o regulamento dos golos fora de casa, que está em vigor nas suas competições desde 1965.

A ideia foi colocada em cima da mesa esta sexta-feira na reunião do Comité de Competição da UEFA, realizada no Porto, tendo recebido luz verde dos intervenientes. Cumprida esta primeira formalidade, caberá ao Comité Executivo dar aprovação, algo que deverá mesmo suceder.

Se for esse o caso, a mudança poderá entra em vigor já na próxima temporada, fazendo com que, a partir desse momento, os golos marcados fora ou em casa tenham o mesmo peso nas rondas a eliminar. Quer isso dizer que, por exemplo, aquilo que esta época deu o apuramento ao Paris SG para as meias-finais diante do Bayern Munique deixa de ser possível. Se tal voltasse a suceder o encontro iria para prolongamento.

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publicado às 03:30

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A UEFA, tudo indica, vai mesmo avançar com processos disciplinares contra Real Madrid, FC Barcelona e Juventus, no âmbito do projecto da Superliga, anunciou, na terça-feira, o organismo europeu do futebol.

Há duas semanas foi então iniciada uma investigação conduzida por inspectores de Ética e Disciplina da UEFA, que acabou por concluir pela abertura do processo, por "potencial violação do quadro jurídico" do futebol europeu.

A 18 de Abril, 12 clubes anunciaram a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.

A decisão abalou o futebol europeu e as manifestações unânimes de repúdio – de adeptos, futebolistas, treinadores, dirigentes e responsáveis políticos nacionais – fizeram com que, volvidas 48 horas, já só Real Madrid, que preside à Superliga, FC Barcelona e Juventus se mantivessem no projecto.

Os outros nove clubes, nomeadamente os ingleses do Manchester City, Liverpool, Chelsea, Manchester United, Tottenham e Arsenal, os italianos do AC Milan e Inter de Milão e os espanhóis do Atlético de Madrid desistiram do projecto em poucas horas.

Uma medida que ainda assim não evitou que fossem ‘repreendidos’ pela UEFA, com os clubes a aceitarem uma série de "medidas de reintegração", incluindo renunciar a 5% do rendimento proveniente de uma época nas competições europeias.

Paralelamente, os clubes desistentes vão doar, em conjunto, um total de 15 milhões de euros a "comunidades locais" do futebol europeu.

"Ao aceitar todos os seus compromissos e a sua vontade de reparar a perturbação que causaram, a UEFA quer deixar este capítulo para trás e avançar com um novo espírito positivo", afirmou então o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, em comunicado.

Da mesma forma, o dirigente reconheceu que “o mesmo não pode ser dito dos (três) clubes [Real Madrid, FC Barcelona e Juventus] que continuam envolvidos na chamada Superliga”, casos que, vincou então, “a UEFA tratará em conformidade”.

Reportagem da Lusa

publicado às 03:00

Mas que "bomba"!!!

Rui Gomes, em 20.04.21

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Jesper Moller, presidente da federação dinamarquesa de futebol e membro do Comité Executivo da UEFA, defendeu esta segunda-feira que Real Madrid, Manchester City e Chelsea devem ser eliminados da presente edição da Liga dos Campeões, bem como Manchester United e Arsenal da Liga Europa, por serem 5 dos 12 clubes com participação garantida na Superliga europeia.

"Haverá um comité executivo extraordinário na sexta-feira. Penso que os 12 clubes serão expulsos da Liga dos Campeões e da Liga Europa. Espero que a UEFA impeça o Real Madrid, o Manchester City e o Chelsea de disputarem as meias-finais da Champions esta época. Os clubes [fundadores da Superliga] vão deixar as competições da UEFA. Penso que isso acontecerá sexta-feira".

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Jesper Moller disse ainda que a UEFA está também a equacionar permitir que os jogadores dos doze clubes envolvidos na Superliga europeia decidam de livre vontade se pretendem continuar com os actuais contratos ou avançar para rescisões. "Os acordos em vigor tornam-se nulos quando os clubes deixam as estruturas actuais. Os jogadores são então livres para decidir se fazem parte de uma comunidade, desde que mostrem solidariedade com os restantes intervenientes".

Mas que grande "bomba", se este cenário se concretizar. Poderá significar que o FC Porto regressará à Champions, para substituir o Chelsea, clube que o eliminou, assim como o Dortmund relativamente ao Real Madrid.

O PSG não é afectado, mas quem entra para o lugar do Real Madrid é deveras intrigrante, uma vez que eliminou o Liverpool e ambos são fundadores da Superliga Europeia.

Este assunto ainda vai dar pano para multifacetadas mangas e, muito provavelmente, no âmbito jurídico. No que diz respeito aos jogados sob contrato com fundadores da nova Liga, o tema até já foi aqui debatido no Camarote Leonino entre leitores. É uma hipótese bem real, parece-me.

NOTA: A acreditar nas reportagens desta terça-feira, há lóbi em curso para o SL Benfica integrar o lote de clubes na Superliga Europeia. Na realidade, com Luís Filipe Vieira ao leme, esta postura encarnada não surpreende.

publicado às 05:04

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A UEFA reafirmou neste domingo que excluirá os clubes de futebol que integrem uma eventual Superliga Europeia, e que tomará “todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo” para inviabilizar a criação daquilo que descreve como um “projecto cínico”.

A organização disse contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol profissional destes três países, para combater a criação da Superliga Europeia, depois de “ter tomado conhecimento que alguns clubes ingleses, espanhóis e italianos poderão estar a planear” o seu desenvolvimento.

Segundo o jornal britânico The Sunday Times, o projecto da Superliga conta com o apoio dos clubes ingleses Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, dos espanhóis Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid, e dos italianos Inter de Milão, Juventus e Milão.

Tal como já foi anunciado pela UEFA e por aqueles seis organismos, informamos que os clubes envolvidos serão impedidos de disputar qualquer outra competição, a nível nacional, europeu e mundial e os seus jogadores não poderão representar as respectivas selecções nacionais”, informou a UEFA, em comunicado.

O organismo regulador do futebol europeu assinalou que unirá esforços com as federações e ligas de três das maiores potências da modalidade para “travar este projecto cínico, que é fundado no egoísmo de alguns clubes, numa altura em que a sociedade precisa mais do que nunca de solidariedade”.

Tomaremos todas as medidas necessárias, a nível judicial e desportivo, para impedir que isso aconteça. O futebol é alicerçado em competições abertas e no mérito desportivo. Não poderá ser de outra forma”, advertiu a UEFA, apelando a “todos os amantes do futebol, adeptos e políticos, para se juntarem nesta luta” contra a criação da Superliga Europeia.

Em Janeiro, a FIFA já tinha avisado, num comunicado conjunto com as confederações do futebol mundial, que impediria de participar em todas as suas competições qualquer clube ou jogador que integrasse uma eventual competição de elite, disputada por convite por alguns dos maiores clubes europeus.

A UEFA deve anunciar muito em breve o novo formato das competições europeias a partir da época 2024, sendo esperado uma alteração no modelo da Liga dos Campeões e um aumento para 36 equipas.

publicado às 13:00

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