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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A que propósito Vítor Pereira sentiu a necessidade de adiantar este esclarecimento? Será que alguém o acusou de ter favorecido o Sporting durante a sua carreira como árbitro?
Vítor Pereira vai ser o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação de Futebol da Grécia a partir de 1 de Agosto.
O antigo líder do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol manterá o cargo de Instrutor de Árbitros da FIFA e acumulará ainda funções de observador da UEFA.
Quanso se pensa que já se viu tudo...
É deveras prematuro começar já a adiantar nomes de potenciais candidatos à sucessão de Jorge Jesus no comando técnico do Sporting mas, como sempre, esta consideração não impede a comunicação social de fazer precisamente isso, pelo óbvio impacte mediático.
Não acredito na saída de Jesus neste momento. Muito além das óbvias considerações financeiras, não acredito que o ego de Bruno de Carvalho permita a admissão pública que terá cometido um erro com a sua contratação.
De qualquer modo, os nomes que já ocupam espaço nas páginas mediáticas são Vítor Pereira (TSV 1860 Munique) e Pedro Martins (V. Guimarães).
Vítor Pereira não me inspira confiança, apenas isso, além de também ser um treinador caro, consequentemente, não vejo de bons olhos a sua eventual contratação. Estou disposto a dar o mesmo benefício da dúvida a Pedro Martins que dei a Marco Silva. É um técnico experiente e de algum sucesso, está a fazer uma excelente época no Vitória de Guimarães, mas, como não pode deixar de ser, liderar um dos 'grandes', nomeadamente o Sporting, é sempre uma incógnita.
Exigências não obstante, Jorge Jesus ainda vai fazer mais uma época em Alvalade. Uns meses e uns quantos milhões mais tarde, Bruno de Carvalho, que também terá a "cabeça a prémio" nessa altura, será então forçado a tomar a decisão que menos lhe agrada.
No dia em que Vítor Pereira finalmente deixou o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Bruno de Carvalho não resistiu despedir-se do personagem que tanto desrespeitou o Sporting ao longo dos anos:
«Espero que Fernando Gomes não tenha pensado em premiar alguém que em nada contribuiu para o futebol. Que tenha saído e agora seja apenas uma má lembrança para o futebol.
Vítor Pereira abandonou finalmente o Conselho de Arbitragem e não deixa saudades. Faz lembrar aquelas pessoas de quem todos dizem mal, mas que depois, hipocritamente, são elogiadas quando morrem. Fez um trabalho péssimo e não fui só eu que o disse. Quem foi hoje eleito para o seu lugar, também o afirmou.
Espera que Vítor Pereira não tenha como prémio um lugar na UEFA ou na academia de arbitragem».
Reconheço que é uma ocorrência excepcional mas, em abono da verdade, é difícil, praticamente impossível, diga-se, discordar com as declarações do presidente do Sporting. Este é mais um daqueles casos em que não ousamos dizer que é hoje mentira, o que sempre foi verdade, seja Bruno de Carvalho ou qualquer outra pessoa a fazer a afirmação.
Também partilho do mesmo receio, em que não me surpreenderá, minimamente, ver Vítor Pereira ser conduzido a um qualquer bem adornado "tacho". Ao fim e ao cabo, é assim que tradicionalmente funciona o futebol português e até é muito provável que seja a altura certa para cobrar algumas "facturas".
Na zona mista do estádio Axa, em Braga, logo após a conclusão do desafio entre o Sporting e a equipa minhota, Octávio Machado não perdeu tempo a apontar o dedo acusatório a Vítor Oliveira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF:
«O Sporting foi a melhor equipa do campeonato, mas lamento que tudo tivesse terminado como começou, isto é, penáltis contra o Benfica só depois dos 95 minutos e quando estivessem a ganhar 5-0.
Considero factual o que aconteceu na primeira jornada, contra o Estoril, e hoje, mais uma vez, contra o Nacional da Madeira, no jogo decisivo, em que houve um penálti do Talisca e não foi marcado, quando estava 0-0.
Este campeonato vai ficar na história como o 35 de Vítor Pereira. Ele mostrou que aqueles que votaram contra si, em reunião na Liga, têm toda a razão. Não é só o Sporting a queixar-se.
As últimas nomeações foram prova de que não houve vergonha nenhuma. O Sporting foi, de longe, a melhor equipa e nos confrontos directos, com árbitros internacionais, viu-se a diferença».
«A saída do Vítor Pereira só vem dar razão a quem tem chamado a atenção da sua atuação nas nomeações. O Vítor Pereira vai deixar um péssimo serviço à arbitragem. Vai ser um reinado para esquecer. Conseguiu criar conflituosidade na avaliação dos árbitros, na falta de critério delas. Os árbitros não merecem que esteja a ser feita a leitura que é feita por causa do critério de nomeação do senhor Vítor Pereira. Um homem que não acredito que não perceba de futebol, que não acredito que não perceba o momento que se vive no futebol atualmente.
Permitir que se façam leituras de que os árbitros têm camisolas vestidas é muito desagradável. São jovens, têm uma carreira pela frente. Os critérios de nomeação levam as pessoas a fazer essa leitura. Acredito em todos os árbitros já o disse, mas o Senhor Vítor Pereira, pelo seu critério de nomeação, permite que se façam estas leituras. Penso que para agudizar, para lançar ainda maior nível de perturbação no seio da arbitragem e do futebol, vem a nomeação do João Capela. Só lembra ao Vítor Pereira... Está a colocar o árbitro numa posição difícil, lançando-o às feras. Todos os comentadores ficaram estupefactos depois das nomeações. Como era possível esta nomeação? Mas dá conforto a um clube, pois é um árbitro que fez 14 jogos desse clube e lhes "dá" 13 vitórias e um empate, com o adversário a não marcar um golo. É a nomeação ideal depois do desgaste de uma competição europeia, onde conseguiram um bom resultado para uma equipa portuguesa. É o melhor !
É aqui que o Vítor Pereira deixou cair a máscara; demonstrou, com esta nomeação, que o Fernando Gomes pecou por tardio por não o ter afastado mais cedo. Serviu a arbitragem durante muitos anos, merecia sair de forma diferente, mas vai sair pela porta mais pequena possível.Vai manchar os árbitros... Deixar a quem lhe vai suceder uma tarefa enorme. Estou solidário com todos eles, a quem o Vítor Pereira tem feito maldades, pela gestão e critério das nomeações. Espero que os árbitros sejam felizes e capazes de boas atuações para sair desta armadilha em que o Vítor Pereira os colocou.
A sua não continuidade na arbitragem numa direção que vai continuar é a prova de que fez um péssimo trabalho enquanto presidente do Conselho de Arbitragem. Estava a tempo de limpar a face, msa não foi isto que fez. Lançou às feras mais um árbitro, como lançou outros. Que as arbitragens possam estar à altura das suas responsabilidades. Acredito que vamos ter boas arbitragens no próximo fim de semana».
Octávio Machado
Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), não tardou a reagir à entrevista do ex-árbitro Marco Ferreira, concedida ao jornal espanhol "As", este sábado, e na sequência da mesma foi emitido um comunicado através do qual é divulgado que vai avançar com uma queixa-crime contra o acima citado.
Tal como referimos no post anterior, Marco Ferreira deu ar a diversas acusações, inclusive que o presidente do CA da FPF, lhe telefonava com instruções para "favorecer o Benfica".
Eis o comunicado:
"Tendo em conta o teor calunioso das declarações do ex-árbitro Marco Ferreira hoje publicadas no diário desportivo espanhol 'As', o presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Vítor Pereira, vai apresentar uma queixa-crime nas instâncias jurisdicionais competentes e uma participação no Conselho de Disciplina da Federação contra o ex-árbitro.
Lisboa, 24 de Outubro de 2015"
Não estamos em posição para poder apreciar a veracidade das declarações de Marco Ferreira e não ousamos comentar nesse sentido, mas tendo em consideração a gravidade das acusações, já era de esperar uma forte reacção por parte de Vítor Pereira. Nas circunstâncias, salvo confessar a sua culpabilidade e apresentar a sua demissão do órgão federativo, era o único curso a seguir.
Em uma entrevista explosiva, o antigo árbitro madeirense acusa Vítor Pereira - presidente do Conselho de Arbitragem da FPF - de lhe ter pedido para favorecer o Benfica:
«O Benfica nunca pediu para os favorecer, mas Vítor Pereira sim»
"Não vou dizer que o Benfica pede ao Vítor Pereira que fale com os árbitros para favorecer o clube. Não digo isso. O que digo é que ele faz isso porque sabe que o Benfica é o único clube que o apoia. Por isso, não quer que nenhum árbitro que não goste do Benfica apite os seus jogos. O Benfica nunca falou comigo e nunca pediu para os favorecer. Mas Vítor Pereira sim."
"Numa semana em que eu tinha um jogo do Benfica, ele telefonava a dizer que tinha que ter cuidado, que o jogo tinha que correr bem. E só o fazia antes de jogos do Benfica. Nunca me telefonou antes de um jogo do FC Porto, por exemplo. Não só a mim, mas a muitos companheiros..."
"Antes do Sp. Braga-Benfica foi mais ou menos a mesma conversa. Disse-me que o jogo tinha que correr bem e que eu não devia ligar 'caso viesse ruído do banco'. Ele disse-me isso porque, no Boavista-Benfica, expulsei o treinador Jorge Jesus do Benfica (Jorge Jesus) no intervalo. Vítor Pereira tinha medo que o expulsasse outra vez."
"Vítor Pereira só telefona aos árbitros antes dos jogos do Benfica, não o faz com mais nenhum clube, e já denunciei a situação à Federação e ao Comité Disciplinar da Liga Portuguesa, na semana passada". Os árbitros têm medo que Vítor Pereira acabe com as suas carreiras como acabou com a minha. Sou um exemplo para eles daquilo que se pode passar. Eu era árbitro internacional e nunca na história de Portugal um árbitro internacional tinha descido à segunda categoria."
Salvo os detalhes, não há causa para grande surpresa nestas revelações de Marco Ferreira. Dito isto, parece-me justo questionar porque é que o antigo árbitro não denunciou este comportamento de Vítor Pereira antes de se afastar da arbitragem.
A eventual resposta do presidente do Conselho de Arbitragem a estas acusações será deveras interessante, adornada, infalivelmente, com uma "camioneta de areia".
Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, surgiu esta terça-feira, via comunicado, a desmentir ter conhecimento prévio das já notórias ofertas do Benfica aos árbitros, garantindo, de igual modo, que os outros quatro membros da Secção Profissional também desconheciam a sua existência.
O dirigente lembra ainda que mal o assunto se tornou público enviou essa denúncia para o Conselho de Disciplina (CD), o órgão com poder disciplinar na FPF, e que pelo facto de o assunto estar agora a ser tratado pelo CD não compete ao presidente CA "fazer juízos de valor sobre o teor das revelações, restando-lhe aguardar pelas decisões dos órgãos da Justiça desportiva".
A finalizar, Vítor Pereira reafirma "a sua confiança nos árbitros portugueses" e a certeza de que "a investigação provará a seriedade dos árbitros."
Eis o comunicado:
1. O presidente do CA não tinha conhecimento das ofertas feitas pelo Sport Lisboa e Benfica aos árbitros reveladas pelo presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho;
2. O presidente do CA apenas soube destas ofertas através da revelação feita pelo presidente do Sporting Clube de Portugal na edição de 5 de outubro de 2015 do programa Prolongamento, emitido a partir das 22h00 no canal televisivo TVI24;
3. Na manhã do dia seguinte, terça-feira 6 de outubro, o presidente do CA da FPF questionou os outros quatro membros da Secção Profissional sobre se tinham conhecimento das ofertas denunciadas pelo presidente do Sporting Clube de Portugal, tendo todos afirmado que desconheciam;
4. Às 15h08 do mesmo dia, a Secção Profissional do CA solicitou ao Departamento de Arbitragem que as declarações produzidas na véspera pelo presidente do Sporting Clube de Portugal na TVI24, e reproduzidas nos jornais de 6 de outubro, fossem enviadas para o Conselho de Disciplina, o órgão com poder disciplinar na FPF;
5. O presidente do CA lamenta que, na sua edição de 8 de outubro, o jornal O Jogo tenha publicado uma notícia com o título falso“Vítor Pereira sabia das prendas”, com o principal destaque na capa, e que o seu “Termómetro Desportivo” de hoje contenha uma pergunta que parte do errado pressuposto de que “Vítor Pereira já tinha conhecimento das prendas oferecidas pelo Benfica aos árbitros nos jogos domésticos”;
6. Tendo enviado a denúncia para os órgãos competentes da Justiça desportiva assim que dela tomou conhecimento, não compete ao presidente do CA fazer juízos de valor sobre o teor das revelações, restando-lhe aguardar pelas decisões dos órgãos da Justiça desportiva;
7. O presidente do CA faz um apelo a todos os intervenientes do futebol para que defendam a imagem da modalidade, o desportivismo e o "fair-play";
8. O presidente do CA reafirma a sua confiança nos árbitros portugueses e está certo de que a investigação provará a seriedade dos árbitros.
Não me vou alargar em comentário, salvo sublinhar que como não considero Vítor Pereira uma pessoa credível - como presidente do órgão que lidera - , qualquer comunicação sua no âmbito da arbitragem nacional carece de credibilidade, até provas em contrário e sob um escrutínio muito rigoroso. Sobretudo, acho quase incrível que ele não tivesse algum conhecimento do que agora sabemos era a prática de longa data do Benfica. Mas, para ser sincero, não esperava outra postura da sua parte, tendo em consideração o seu historial como presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Num gesto muito simpático - diria um cínico que pouco mais é do que isso - o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, fez saber esta quinta-feira a sua disponibilidade para reunir com os clubes das duas ligas profissionais, a fim de rever os critérios de nomeação dos árbitros.
Pretendo manter com o organismo que gere os dois principais campeonatos uma colaboração profícua em benefício do futebol nacional. Nesse sentido, o Conselho de Arbitragem está aberto a ouvir os comentários e sugestões dos clubes relativamente ao processo de nomeação dos árbitros, de modo a melhorá-lo com o contributo dos agentes directamente envolvidos nas competições. Deixo ao critério da Liga de Clubes a opção pelo modelo que considere mais adequado para a realização destes encontros, que podem ser individualizados ou em conjunto (para todos os clubes profissionais em simultâneo, ou para os clubes da I Liga, por um lado, e para os da II Liga, por outro.)
Fico a aguardar a indicação de datas para a realização destes encontros de trabalho, caso a Liga os considere oportunos.
Meras palavras são baratas e no futebol português estão invariavelmente em saldo. Seja qual for o modelo eventualmente proposto, se chegar a acontecer, estamos perante as mesmas estruturas e as mesmas pessoas. Conclusão: o melhor que se pode esperar é um qualquer outro modelo de "penso rápido". Diria um cínico, claro...
«O sorteio é uma aberração, um retrocesso, um regresso ao passado, a um mau passado. Não garante as etapas de progressão dos jovens árbitros. Há que respeitar as etapas de desenvolvimento da carreira de um árbitro que o sorteio não garante. Não temos que fazer interpretações dessa natureza (a oposição do Benfica), não fazemos comentários a coligações negativas, nalguns casos interesses. Há aqui muitas questões de oportunismo, de ambição de poder. Há uma vontade de controlar a arbitragem, por muito pena que as pessoas tenham este Conselho de Arbitragem é independente. Essa é uma matéria que não está em questão. É inqualificável que se ponha em causa a honra dos membros do Conselho de Arbitragem, que não teme nem deve nada a ninguém, nenhum dos seus membros. por muito deficientes que sejam as nomeações, são feitas pela cabeça de quem nomeia, não são feitas em conversas de café, com papelitos de dirigentes de clubes, são feitas de forma autónoma.»
Também não sou a favor do sorteio, por entender que não passa de um penso rápido, ignorando a essência do problema sobre a arbitragem em Portugal, e Vítor Pereira até tem razão quando afirma que este modelo não contribui para o desenvolvimento da carreira dos jovens árbitros, mas, em abono da verdade, uma das principais razões que se regressou ao sorteio é a sua pessoa, ou seja, a percepção que existe da sua frequentemente discutível nomeação de árbitros no passado.
«O Sporting está a esquecer ligeiramente o projecto precognizado por Bruno de Carvalho. No ano passado, por necessidade, o Sporting recorreu aos miúdos da formação, mas este ano ano, com mais dinheiro, já começa a pensar outras coisas e a ver que, para ganhar e competir com os outros, tem que ir buscar outros jogadores.»
- Vítor Pereira -
Observação: Bem... desconheço a fonte de informação do antigo treinador do FC Porto - possivelmente a mesma que revelou que o Sporting recusou 42 milhões de euros por William Carvalho - mas essa do "mais dinheiro" é muito discutível, por não ser aparente, salvo pelas contratações cujo sustento financeiro não conhecemos no exterior. Terá razão, contudo, que a muito propalada aposta na formação está a diluir com a chegada de diversos jovens estrangeiros.
Burro sou eu, porque sempre que penso que já ouvi tudo no futebol português, surge logo algo de novo, se é que se pode considerar "novo"; talvez mais do mesmo por discurso "novo".
Afirmou o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, que os desempenhos dos árbitros durante a época ficaram aquém das expectativas:
«Se me perguntarem se estou satisfeito com o nível da arbitragem diria que os desempenhos globais ficaram aquém das expectativas. Admito que houve um conjunto de factores - como por exemplo a própria competitividade, cada vez os ditos pequenos são mais "grandes" - que motivou ter havido desempenhos menos bem sucedidos.»
Argumento absurdo ! Os desempenhos não foram o que eram desejados, mas aponta como uma das causas a maior competitividade futebolística. Por outras palavras, os árbitros cometeriam menos erros se não houvesse um campeonato competitivo e se os ditos "pequenos" se limitassem a ajoelhar perante os ditos "grandes", e por essa postura não complicarem a vida aos homens do apiito. É caso para dizer que os clubes ditos visados terão de ser notificados desta "importante" disposição, para na próxima época não complicarem tanto a missão.
E a parte mais pertinente das suas declarações:
«Olhando para os comentários de quase todos os intervenientes do jogo, e isso é recorrente ao longo dos anos, os campeões são sempre justos vencedores no final.»
Uma falsidade do tamanho da Torre Eiffel !!!... "Recorrente ao longo dos anos " e "são sempre justos vencedores no final" ???
Se o presidente do Sporting se limitasse a ler a primeira parte d oratória, até sentiria alguma satisfação pelo reconhecimento de que as suas queixas foram acertadas, ao fim e ao cabo. No entanto, lendo a segunda parte, duvido muito que evidencie a mesma satisfação, porque independente da real intenção de Vítor Pereira, está a mandar-lhe o recado, indirecto que seja, que indiferente dos pontos injustamente "subtraídos" ao longo desta época e de todas as outras "démarches" obscuras ao longo dos anos, o "campeão" é sempre um justo vencedor.
Como afirmei no início do texto, talvez mais do mesmo por discurso "novo", sobretudo, realçada a importância de não "beliscar" o recém-coroado campeão.
«A verdadeira intenção de Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem (em tornar público os nomes dos árbitros do Sporting-FC Porto e do Nacional-Benfica cinco e seis dias antes dos jogos, respectivamente) só pode ser uma: afrontar os críticos, neste caso o Sporting, de forma mais flagrante e ruidosa possível. O problema é que desafiou os nervos de Olegário Benquerença e, sobretudo, os talhos de Manuel Mota (o muito propalado benfiquista que arbitrará, claro, o Benfica).»
- José Manuel Ribeiro -
Através de comunicado, o Sporting reagiu de forma agressiva às declarações de Vítor Pereira - presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol - que menosprezou as propostas que o Sporting apresentou recentemente, alegando que estas "ideias" não trazem melhorias à arbitragem portuguesa. Em resposta, o Sporting acusa o personagem de querer desvalorizar o trabalho elaborado, numa clara demonstração de "cobardia" e "falta de interesse em alterar o que está mal no futebol português".
Outra coisa não era de esperar, por quem faz parte do "sistema" que domina o futebol português !
O comunicado completo pode ser lido aqui.
Não regozijo com a derrota e eliminação do FC Porto da Champions, perante o Málaga, mas lamento e crítico Vítor Pereira por querer explicar o inesperado desaire com o trabalho da arbitragem. Pese o domínio, no Dragão, a vitória foi alcançada com um golo metros fora de jogo e, em Málaga, foi mal anulado um golo à equipa da casa. A expulsão por acumulação de amarelos a Defour é justa e o jogador merecia adicional punição interna pela irresponsabilidade do segundo, uma falta flagrante, consciente que já tinha sido sancionado. Acho que Vítor Pereira deve procurar a causa do afastamento da prova europeia em outros factores que não os homens do apito.
«Como pode Maxi Pereira acabar todos os jogos?»
A pergunta é de Vítor Pereira, após o Benfica - FC Porto na Luz. Não há que ter compaixão alguma pelo treinador portista, pois ele sabe bem «puxar a brasa à sua sardinha», no entanto, ele faz a pergunta que muitos já andam a fazer há longa data e que, na realidade, não padece de explicação por ser o segredo mais bem conhecido. Por incrível que pareça, o jogador do clube da Luz só tem 6 amarelos na Liga e 1 na Taça de Portugal e nunca foi expulso esta época. Em 2011/12 viu 11 amarelos na Liga e 1 na Taça da Liga, mas também nunca foi expulso, tanto por acumulação como por cartão vermelho directo. Como não podia deixar de ser, essa «distinção» viria a ser-lhe atribuída na Liga dos Campeões, prova em que viu o total de 7 amarelos.
Jorge Jesus:«João Ferreira fez uma grande arbitragem.» !!!
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