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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting confirmou esta segunda-feira o acordo com o Eibar para a venda de Paulo Oliveira. O Clube vai encaixar, no imediato, 3,5 milhões de euros, mais 500 mil euros se o emblema espanhol conseguir a permanência na La Liga.
A Sporting SAD fica ainda com 30 por cento dos direitos económicos do defesa-central e uma cláusula de recompra que será válida durante as próximas três épocas, embora não tenha revelado os valores dessa cláusula.
O Eibar também confirmou a contratação de Paulo Oliveira, que assinou um contrato válido até 2021.
Agrada-me a cláusula de recompra e algo me diz que chegará o dia em que será exercida. Continuo a não compreender esta tomada de decisão (venda) mas não duvido que tudo partiu da posição de Jorge Jesus em relação a Paulo Oliveira. A SAD (leia-se, Bruno de Carvalho), limitou-se, mais uma vez, a fazer a vontade ao treinador.
Nota: António Teixeira, empresário de Paulo Oliveira, teve isto para dizer sobre o jogador e a transferência:
«Jogar na Liga espanhola é sempre importante para um jogador e o Paulo está muito motivado para este novo desafio. Nestes três anos de Sporting, jogou quase sempre durante o primeiro ano e meio. Depois as oportunidades foram menos.
O Paulo Oliveira gostaria de ter jogado mais no Sporting, mas reconhece que as opções do treinador têm de ser respeitadas. Ninguém lhe pode apontar nada de negativo, assim como o jogador só pode dizer bem do clube, que sempre o tratou da melhor maneira.
Houve abordagens do SC Braga e V. Guimarães, para além de clubes alemães e outros emblemas espanhóis, mas o Eibar foi quem se movimentou mais rapidamente».
O presidente da Câmara Municipal de Barranquilla confirmou a contratação de Teo Gutiérrez por parte do Junior, clube daquela cidade colombiana. O negócio vai render aos cofres do Sporting cerca de 2,5 milhões de euros.
Alejandro Char, filho de Fuad Char, accionista maioritário do Junior Barranquilla, revelou os contornos do negócio, já depois de o pai do próprio jogador ter confirmado que o filho já não era jogador do Sporting:
«Há um acordo entre o Sporting e o Junior de Barranquilla para a compra de Teo Gutiérrez. O Junior compra o Teo Gutiérrez por 2,5 milhões de euros. Nos próximos dias estará aqui connosco e terá um contrato de três anos. Os direitos desportivos serão do Junior de Barranquilla».
Contratado ao River Plate em Julho de 2015, a troco de cerca de três milhões de euros, o avançado internacional colombiano, de 32 anos, só esteve a primeira época e meia em Alvalade. Depois, foi emprestado aos argentinos do Rosario Central, numa cedência que vigorou até há poucas semanas.
Espera-se, agora, a confirmação oficial da Sporting SAD.
Foi capitão do Sporting e saiu, ao que parece, de forma definitiva, (como aliás o Rui já por aqui escreveu), mas sem se poder despedir dos adeptos, ou seja, pela porta pequena. Fabian não o mereceu pelo que deu ao clube e os adeptos não o mereciam porque gostavam de Rinaudo. É nestas alturas que, mesmo após o jogador já ter sido oficialmente apresentado na página oficial do seu novo clube, as críticas que fizemos à política de comunicação do Sporting (será que isso existe na realidade?) têm mais razão de ser: nem uma palavra ou comunicação oficial até ao momento por parte da Direcção da SAD de Bruno de Carvalho. A política dos factos consumadados. Mais do mesmo, em suma. Uma lástima.
A ser verdade, e o jornal "O Jogo" costuma ser o diário desportivo mais credível sobre aquilo que se passa no Sporting, ou o Presidente Bruno de Carvalho e a restante dupla que gere o futebol do Sporting ensandeceu, ou estamos perante uma piada de muitíssimo mau gosto. Escassos 6 milhões de euros pelo nosso mais promissor central, um internacional inglês, produto da formação de Alvalade, com uma cláusula de rescisão de 20 milhões? Prescindir de um jogador como Eric Dier porque o rapaz ainda não renovou? Só pode mesmo ser brincadeira.
As mais recentes informações aparentam indicar que há finalmente um acordo entre o Sporting e o Flamengo para a transferência do jogador para o emblema brasileiro, a título definitivo. O Sporting receberá cerca de 6 milhões de euros pela metade dos direitos económicos que são da sua pertença. O que não foi revelado, e provavelmente não será, são as condições do pagamento, ou seja, em quantas prestações, embora seja razoável prever três ou quatro. O fundo "Quality Football Ireland" é o proprietário da outra metade do passe do jogador, tendo pago ao Sporting cerca de 3,850 milhões de euros pela percentagem.
O Sporting vê-se assim livre de um jogador que não queria e, sobretudo, do seu elevado salário. Esta foi a contratação mais elevada na história do Clube mas, lamentavelmente, não resultou. Em facto, a partir de um determinado ponto passou a ser alvo de enorme crítica, por razões diversas, algo que não deixa de ser uma grande ironia, porque pela chegada de Elias em Agosto de 2011, do Atlético de Madrid, a maioria esmagadora de adeptos, e dos chamados críticos, não se cansaram de louvar a contratação. Futebol e tudo o que envolve é, por vezes, muito estranho.
Vale o que vale, mas é hoje noticiado que Capel "só sai por 7 milhões", o que representaria um negócio muito modesto para o Sporting. O jogador custou 3,5 milhões de euros, mais 20% do lucro de uma eventual venda. Entretanto o Sporting alienou 20% ou 25% a um fundo por 950 mil euros.
Portanto:
- 25% do total da venda para o fundo = 1,750 milhões de euros.
- 20% do lucro para o Sevilha = 700 mil euros.
- O Sporting fica com 4,550 milhões mais os 950 mil que já recebeu do fundo = 5,5 milhões de euros.
- Como o Sporting pagou 3,5 milhões de euros, temos um lucro de 2 milhões de euros. Isto, sem contabilizar comissões e outros custos, tais como a compensação mediante acordo de solidariedade da FIFA; uma pequena percentagem ao Barcelona (2000/01) e uma maior ao Sevilha (2001/04) pela formação do jogador. Com tudo isto, assente nos supracitados não confirmados 7 milhões, o Sporting apuraria cerca de 1,5 milhões de euros. Uma verba muito modesta considerando a qualidade do jogador. Claro, se o objectivo primordial é baixar a folha salarial mesmo em detrimento da mais-valia desportiva, o propósito seria concretizado.
O Record surge hoje a "noticiar" que Labyad não entra nos planos do Sporting e que a sua venda tem carácter prioritário pois se permanecer em Alvalade passará a ser um dos jogadores mais bem pagos do plantel, devido a uma cláusula no seu contrato que prevê aumento salarial de 900 mil euros para 2 milhões.
Por tudo quanto é possível apurar, não tenho dúvida alguma de que o avançado marroquino está na lista dos transferíveis, mas recuso acreditar - até provas em contrário - que a referida cláusula exista no seu contrato. É legítimo questionar se este apontamento do Record é por iniciativa própria para efeitos sensacionalistas ou se é encomendado pelo Sporting como desinformação. E a razão que dá legitimidade a esta dúvida, é a vincada mentira proferida pelo presidente Bruno de Carvalho na recém-entrevista colectiva, quando afirmou que "com excepção de 2 ou 3 três jogadores, pagam-se salários mais elevados do que nos clubes rivais". Na realidade, o exacto oposto é verdade, ou seja, com excepção de 2 ou 3 jogadores, nenhum outro activo do Sporting tem salário ao nível dos rivais.
Além do mais, segundo o Record, Labyad "passará a ser um dos jogadores mais bem pagos do plantel", o que implica que existirão outros a receber ainda mais do que 2 milhões de euros por ano. Desinformação ou mero sensacionalismo ?
Adenda: O relatório sobre o exercício do terceiro trimestre que foi enviado à CMVM confirma a inverdade das declarações do presidente Bruno de Carvalho: os custos com pessoal assalariado - e isto não abrange apenas os jogadores da equipa principal - foram 30 milhões de euros para o Sporting, 36,8 milhões para o Benfica e 37 milhões para o FC Porto. Esta sua declaração - entre outras - visa apenas e tão só desinformar os mais incautos face à venda de activos que pretendem efectuar, pela inexistência de qualquer investimento para solidificar o futebol leonino. A campanha eleitoral há longo que acabou, mas a estratégia de base mantem-se.
Sensivelmente às 20h30, Godinho Lopes revelou a jornalitas que estava a caminho do escritório em Alvalade para ultimar a transferência de Ricky van Wolfswinkel para o Norwich da Inglaterra. Segundo ele, o negócio foi feito por 10 mihões de euros mais 2 milhões em variáveis. Declarou ainda que «não tinha que falar com os candidatos, foi um activo comprado e gerido por esta Direcção. Estou a dar tempo para que o próximo presidente faça a gestão que entender do plantel para a próxima época.»
Confirmou ainda que recusou uma oferta de 10 milhões de euros por Rui Patrício, mas não adiantou mais pormenores.
Sendo assim, o avançado holandês sairá no final da época rumo à «English Premier League» e se as opções na linha frente já eram escassas para o Sporting, agora ainda mais se vão evidenciar, salvo a entrada de reforços. Será interessante acompanhar o empenho de Ricky até ao último jogo da Liga, mas considerando o seu carácter e profissionalismo não tenho dúvidas que continuará a dar o seu melhor.
Apesar dos valores em questão, lamento imenso a saída deste ainda jovem avançado e, sobretudo, não posso deixar de sublinhar e criticar as diversas acusações e ameaças lançadas por Bruno de Carvalho e Carlos Severino que forçaram Godinho Lopes a efectuar esta transferência. Reconhece-se as necessidades de tesouraria e tudo o que advém da má gestão desportiva que precipitou uma boa parte de actual degradado estado financeiro do clube, mas entendo eu que mentes sensatas teriam resolvido a situação de forma a permitir a continuidade do jogador no Sporting e a sua possível maior valorização. Lamentavelmente, atendendo ao clima de guerra que se tem vindo a viver, e muito provavelmente se vai continuar a viver, bom senso e sensatez não são virtudes que abundam.
Adenda: Norwich City FC confirma a contratação no seu site.
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