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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os clubes de futebol gastaram menos 1.608 mil milhões de euros (ME) em transferências de jogadores na janela de transferências de verão, em relação ao mesmo período em 2019, anunciou a FIFA.
Num relatório publicado, esta sexta-feira, pelo organismo de cúpula do futebol mundial, fica evidente o impacto da pandemia de Covid-19 nos mercados, sobretudo na janela de transferências europeia, com a FIFA a registar, ao todo, um volume de cerca de 3,317 mil ME gastos em transacções neste defeso.
Os principais gastadores foram os clubes europeus, com um terço dessa fatia dedicada ao futebol inglês, e também a Europa regista o principal volume de vendas, num relatório da FIFA que não inclui valores relativos a transferências dentro de um mesmo país.
Desde 2010 que os clubes são legalmente obrigados a partilhar os detalhes financeiros de transferências entre emblemas de países diferentes, registados numa plataforma dedicada, com o futebol feminino a fazer o mesmo desde 2018.
Neste campo, o valor quase duplicou em relação a 2019, mas mesmo assim ascendeu ainda apenas a cerca de 700 mil euros, entre Junho e os primeiros dias de Outubro.
Reportagem da Lusa
O Sporting CP fez esta quinta-feira um balanço do mercado de transferências leonino destacando os "reforços com qualidade" e o "investimento baixo". No jornal oficial do Clube, são divulgados os valores oficiais de todas as operações realizadas até ao dia de fecho do mercado, 6 de outubro, terça-feira.
Bruno Tabata, ex-Portimonense que assinou contrato por cinco anos com o Sporting com uma cláusula de 60 milhões, custou 500 mil euros... mas pode custar 4,5 milhões. Os leões pagaram meio milhão de euros aos algarvios pelo passe do extremo, mas os algarvios ficam com 90% de uma futura venda, tendo o Sporting opção por reduzir essa futura venda para 50% por mais 4,5 milhões.
Já Feddal (ex-Betis) custou aos cofres de Alvalade 2,15 milhões de euros e não 3M€ como era público até ao momento. Geny Catamo chegou a custo zero do Amora, com o Sporting a deter já 25% do passe podendo comprar os restantes 75%.
Finalmente, Nuno Santos custou 3,75 milhões e não 3 M€, com Francisco Geraldes e Gelson Dala incluídos no negócio. O Rio Ave reservou 20% de uma futura venda de Nuno Santos, enquanto o Sporting "mantêm 25% de futura venda e direito de preferência" sobre Geraldes e Dala.
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ADENDA
A SAD do Sporting informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) da sua actividade no mercado de verão e, além dos valores anteriormente anunciados no Jornal Sporting, no comunicado enviado esta quinta-feira é possível observar que os leões pagaram, no imediato, cerca de 5 milhões de euros em comissões (4,951 milhões de euros).
No capítulo das entradas em definitivo, a Administração teve encargos adicionais nas contratações de Antunes (comissão de 135 mil euros) e Zouhair Feddal (comissão de 400 mil euros), bem como nos dossiês de Pedro Gonçalves (comissão anual de manutenção de 85 mil euros), Antonio Adán (comissão anual de manutenção de 80 mil euros), Nuno Santos (comissão anual de manutenção de 142 mil euros) e Bruno Tabata (comissão anual de manutenção de 54 mil euros).
No que toca aos dois jogadores que entraram por empréstimo, Porro (comissão de 175 mil euros) e João Mário (comissão de 100 mil euros) também entram nestas contas.
Por outro lado, nas saídas do Clube, o Sporting pagou igualmente comissões nos negócios de Matheus Pereira (825 mil libras, o que rondará os 900 mil euros); Acuña (1,05 milhões de euros) e Wendel (1,78 milhões de euros). A este propósito, refira-se que a transferência de Acuña foi intermediada pela Gestifute, de Jorge Mendes.
Já nos jogadores que abandonaram Alvalade cedidos, apenas Diaby obrigou ao pagamento de uma comissão de 50 mil euros.
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