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O dia seguinte

Naçao Valente, em 04.02.19

 

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Ontem perdemos com um adversário dos ditos grandes. E perdemos porque em campo fomos inferiores. Mas não foi neste jogo que nos afastámos dos primeiros lugares. Foi noutros que devíamos ter ganho. Mais do que carpir mágoas devemos fazer uma reflexão realista, com a consciência que ainda falta meio campeonato, e todos os clubes perderão pontos. Hoje é já outro dia.

 

O realismo e a racionalidade não são apanágio da tribo futebol. Mas é nela que se vive e não em mundos imaginários. A realidade recente do Sporting não se pode dissociar dos acontecimentos de maio último. O Clube teve um início de época atribulada, quase sem equipa. Com atraso e muita dificuldade esta foi reconstruida na medida do possível. Apesar disso, teve um inicio de época em que até esteve acima das expectativas. Com um terço do campeonato estava a dois pontos do primeiro lugar, depois de dois jogos de alta dificuldade.

 

No entanto, uma análise realista do plantel mostrava que este não estava ao mesmo nível do dos nossos adversários directos, com jogadores de segunda linha nalgumas posições, e com aquisições que não acrescentaram muita qualidade. Com este plantel poderíamos jogar para o terceiro lugar ou para o segundo com alguma sorte.

 

A equipa técnica contratada no período de gestão, conhecedora das limitações, procurou com realismo jogar para os resultados, e o que estes mostram  até ser despedida, foi que conseguiu durante um terço do campeonato, cumprir esse objectivo. Mas a ansiedade e a irracionalidade do adepto com o seu poder do  lenço branco, criou as condições para que a Direcção com um mês de exercício despedisse o treinador. 

 

Esteve mal Varandas ao presidir ao sabor da voz da "rua", fosse ou não fosse o seu desejo. Uma equipa técnica que tem o Clube a lutar em todas as frentes, não se despede por perder um jogo usando uma equipa de segunda linha. Pelo menos realisticamente sempre fez a rotação de jogadores, talvez em excesso, perante a sobrecarga de jogos, deixando os melhores para os jogos mais importantes.

 

Um disparate desnecessário que em termos classificativos pode custar caro. Mudar de treinador sem ter uma alternativa credível, pode ter sido auto suicidio. De certo que com a equipa anterior não estaria pior, e talvez até estivesse melhor.

 

E Varandas estaria mais protegido por não ser o seu técnico. Trazer um treinador de fraco currículo e desconhecedor do futebol português, foi uma aposta de alto risco que pode atingir o próprio presidente, se os resultados não melhorarem.

 

Os que contribuiram para despedir Peseiro e que transitoriamente exultaram com Keizer, são os mesmos que agoram o criticam e que já começam a recorrer ao folclore dos lenços brancos. Esta forma irreflectida de agir é responsável pela instabilidade permanente, com a qual nunca se conquistará qualquer campeonato.

 

Keizer até poderá ser um erro de casting, mas agora é o nosso treinador. E deverá cumprir o seu contrato pelo menos até final da época, a não ser que haja uma hecatombe. O bom senso exige que se apoie a equipa para conseguir lutar até ao fim pelo melhor lugar. O bom senso exige que se perceba que ainda temos mais duas provas para disputar. O bom senso exige que se dê cofiança à equipa, que vai disputar já seguir a Taça de Portugal, com o adversário que hoje nos venceu, mas com a convicção que cada jogo é um jogo.

 

Nas redes sociais, os 29%, sedentos de vingança exultam a cada mau resultado. Calados pela surpresa das goleadas, voltaram agora em força. É certo que o seu mentor não pode voltar tão cedo à Presidência, mas não está descartado um testa de ferro, sempre o disse.

 

Varandas tem de continuar no seu registo discreto, falando menos e agindo mais. Não me agradou a guerra parcial que nos últimos dias começou. A luta pela transparência exige mais inteligência. E não é com declarações que possam agradar a alguns sócios que se vai ganhar a guerra. Se tem conhecimento de estratégia militar já devia ter percebido. Reflexão serena e ponderada exige-se.

 

P.S.: Depois de escrever o texto tomei conhecimento do empate do Porto em Guimarães. Como escrevi no texto, há muitos pontos em disputa, para ganhar e perder. O campeonato como os lugares seguintes não estão atribuidos. Serenidade.

 

publicado às 04:03

 

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Uma exibição leonina com alguns bons momentos - especialmente na primeira parte -, outros nem por isso, mas em resumo geral uma resposta adequada ao desaire de Moscovo, mesmo perante uma equipa de "estudantes" muito inofensiva.

 

Mais uma vez alguma polémica em torno da arbitragem, com uma incrível falta para grande penalidade assinalada pelo árbitro-auxiliar contra Adrien Silva, aos 32', quando o jogador do Sporting chega primeiro à bola e foi o avançado da Académica que comete falta ao cair sobre o médio leonino. No outro extremo do relvado, outro lance igualmente controverso quando Slimani é derrubado na área. O defesa da Académica chega primeiro à bola, mas depois derruba deliberadamente Slimani. É discutível se o avançado do Sporting ainda poderia participar na jogada. Na sequência dos protestos e mesmo em cima do intervalo, Jorge Jesus acabou por ser expulso.

 

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Jorge Jesus fez, neste jogo, o que alguns de nós temos vindo a sugerir já há algum tempo: integrar Carlos Mané no onze inicial. O jovem acabou por corresponder com uma boa exibição e com o primeiro golo da partida, aos 6 minutos. Até vou mais longe e ainda sugerir que gostaria de o ver jogar nas costas de Slimani, quase como falso ponta-de-lança. Possui todas as características para render nessa posição.

 

Alguns breves reparos: a oportunidade que João Mário desperdiçou, frente à baliza, aos 15', a passe de André Carrillo, é inadmissível a este nível. Não se pode falhar assim, especialmente perante adversários com argumentos fortes. Adrien Silva atirou ao poste na execução da grande penalidade, aos 68', e na segunda, aos 83', Jorge Jesus indicou Aquilani para a marcação. Adrien ficou visivelmente insatisfeito com a situação, mas respeita-se a decisão do treinador, que teria visado aliviar pressões indevidas.

 

Não posso terminar sem comentar a exibição do "melhor goleador do Sporting": teve duas grandes oportunidades para golo no jogo, a primeira das quais num ressalto de bola para o segundo poste e com o guarda-redes fora de posição, rematou dois metros ao lado da baliza. A segunda, foi isolado na área por um excelente passe de Carlos Mané, e não conseguiu nem controlar o esférico nem bater o guarda-redes. 

 

O resumo do jogo está disponível aqui (5:55).

 

publicado às 04:44

Jogar mal resulta

Rui Gomes, em 02.05.15

 

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Muito embora só tenha assistido a partes da vitória do Sporting sobre o Nacional, creio que vi o suficiente para adiantar que jogámos muito mal, péssimo, aliás, na primeira parte, e com alguma melhoria na segunda, pelas entradas de André Carrillo e Adrien Silva, e posteriormente João Mário.

 

Valeu os dois golos de Fredy Montero, a vitória e os três pontos que garantem o 3.º lugar e o acesso aos "play-offs" da Liga dos Campeões em 2015/16.

 

Marco Silva não surpreendeu ao alinhar em 4x2x3x1, com Tanaka mais próximo da área e Fredy Montero mais recuado, mas foi precisamente o colombiano que aproveitou duas das escassas oportunidades que foram criadas para assegurar o resultado desejado. 

 

A presença de Diego Capel no onze inicial só se explica, na minha opinião, pela necessidade de o expor em jogo, face ao por de mais evidente objectivo de o transferir no Verão. Pela ausência de William Carvalho, a cumprir castigo, Oriol Rosell teve nova oportunidade como titular, sem apresentar argumentos convincentes.

 

Em análise final, de forma fria e crua, acho que estamos a verificar que além do núcleo duro de 14/15 jogadores, este plantel do Sporting carece de talento com a capacidade para fazer a diferença.

 

Com três jogos ainda por disputar no campeonato, o mais importante agora é preparar a equipa para o Jamor. Mesmo sem jogar bem, estas vitórias sucessivas devem entusiasmar o grupo.

 

publicado às 22:17

 

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Bem... não se pode dizer que o jogo a que assistimos foi de algum modo um hino ao futebol, mas houve eficácia de finalização máxima por parte do Sporting e, inevitavelmente, é o marcador que conta em análise final.

 

Já se antecipava que Marco Silva fizesse alguma gestão do plantel, mas duvido que alguém esperasse uma formação em 4x2x3x1, com William Carvalho e André Martins a povoar o meio campo, ladeados em posição um pouco mais avançada por Nani e Carlos Mané, e Fredy Montero a surgir nas costas de Tanaka.

 

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Ironicamente, foi precisamente o avançado colombiano que regressou aos golos (2) - um deles de belo efeito técnico - depois de um jejum que já não o via penetrar as balizas adversárias desde o dia o de Fevereiro, pela visita ao Arouca, em jogo da 19:ª jornada. Além da finalização, Montero demonstrou a sua melhor característica - técnica soberba - em diversos outros lances ao longo do partida.

 

Depois de uma primeira parte muito atabalhoada, não obstante os golos, o Sporting exibiu maior dinâmica no segundo tempo e acabou por ser premiado com mais um golo. Creio que além de Montero, William Carvalho esteve em evidência, apesar da estrambólica "assistência" no golo do Moreirense, e Carlos Mané também fez uma exibição agradável, coroada por mais um golo. Junya Tanaka registou o seu quinto tento do campeonato.

 

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Diego Rubio esteve no banco mas não chegou a entrar. João Mário, Adrien Silva e já aos 83', Diego Capel, foram as opções de Marco Silva.

 

Cumpriu-se o mais importante nesta 30.ª jornada da Liga: três pontos, que nos permitem deixar o SC Braga a doze de distância e, para todos os efeitos, assegurar o terceiro lugar. Agora com 66 pontos, continuamos longe dos líderes: a 6 do FC Porto e a 9 do Benfica. 

 

William Carvalho viu o seu nono amarelo da campanha e falha o próximo jogo.

 

publicado às 04:08

Foi melhor com 10 do que com 11

Rui Gomes, em 19.04.15

 

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Apetece-me dizer que este jogo com o Boavista não foi muito diferente de tantos outros a que temos assistido ao longo da época, diante de equipas que se apresentam a jogar em linhas baixas, apostando exclusivamente nos lances de transição e no aproveitamento do erro. No entanto, temos a especificidade de incidências que fazem com que a apreciação geral deste desafio seja distinta, nomeadamente pela inferioridade numérica do Sporting durante todo o segundo tempo - pela expulsão de Tobias Figueiredo aos 45+2' - e, ainda mais merecedor de relevo, a forma como encarou e, digamos, ultrapassou, esta adversidade.

 

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Se o golo leonino logo no primeiro minuto de jogo não era expectável, também será justo considerar que o do Boavista, aos 7 minutos, na primeira vez que ameaçou a baliza de Rui Patrício, não se conformou à então disposição do jogo. Em abono da verdade, não é novidade alguma ver o Sporting sofrer golos deste género, já que é uma característica do seu futebol esta época, que tem atraiçoado as suas ambições.

 

 

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Marco Silva surgiu a querer fazer alguma gestão do plantel, com William Carvalho e Slimani no banco, mas as circunstâncias ditaram que essa disposição tivesse que ser alterada, e, diga-se, muito favoravelmente para o Sporting. William começou por comandar o jogo a partir da zona mais recuada e o avançado argelino exerceu acrescida pressão na defesa do Boavista, além de marcar o golo da vitória a soberbo cruzamento de André Carrillo, na minha opinião o melhor jogador em campo. Cada vez mais faz a diferença, este jovem peruano !

 

Este resultado permite ao Sporting aumentar a vantagem sobre o 4.º classificado SC Braga para dez pontos, aproximando-se do tão ambicionado apuramento para os "play-offs" da Liga dos Campeões.

 

Mais uma vez, excelente moldura verde-e-branca em Alvalade, com 35.197 espectadores.

 

publicado às 20:32

 

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 Ao intervalo do jogo no Bonfim já tinha um título provisoriamente escolhido para o post "quando os golos aparecem, tudo se torna mais fácil". Mesmo reconhecendo que ainda faltavam 45 minutos para jogar, não estava a  contar com aquele golo tão madrugador (47') da segunda parte, em que a defesa do Sporting mais uma vez não esteve bem.

 

O Sporting tardou a entrar no jogo e durante  cerca de dez minutos o V. Setúbal demonstrou alguma superioridade, muito embora não tenha criado oportunidades de golo. O primeiro sinal de que a equipa leonina queria assegurar o controlo do jogo terá sido dado aos 12', com João Mário a ter uma boa oportunidade que o guarda-redes setubalense defendeu. Daí em diante o Sporting controlou as operações e vincou o seu favoritismo com dois excelentes golos: o primeiro, através de um belíssimo cabeceamento por Carlos Mané, aos 39', e o segundo, seis minutos mais tarde, com um remate letal do esquerdino Tanaka.

 

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As estatísticas, ao intervalo, demonstravam claramente a superioridade leonina: 58 por cento posse de bola, 91 passes contra 36, 16 ataques contra 7 e 11 remates contra os 3 do V. Setubal.

 

Duas novidades de relevo no onze inicial, com Oriol Rosell no lugar de William Carvalho e Junya Tanaka em substituição de Slimani. Não posso dizer que foi uma grande surpresa, dado que já constava que os dois jogadores estavam com algumas questões físicas. Já era esperado que Carlos Mané viesse a entrar para o lugar do suspenso Nani.

 

O golo no início da segunda parte permitiu à equipa do Bonfim entrar num jogo que não estava sob seu controlo, e entre um acréscimo de confiança, alguma displicência por parte do Sporting e a evidente incompetência - para não dizer pior - de Olegário Benquerença, as coisas complicaram-se desnecessariamente. O juiz começou bem cedo a exibir cartões, com dois a Tanaka (29') e Jefferson (31') e depois do primeiro a Ewerton, aos 60', que também acumulou o segundo amarelo e expulsão a Frederico Venâncio, surgiu o segundo ao defesa brasileiro leonino (64'), absolutamente ridículo e claramente com a intenção de compensar a primeira expulsão.

 

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Gostei muito da dinâmica do Sporting na primeira parte - como já referi, a partir dos 10 minutos - e lamento que não se lhe tenha dado continuidade no segundo tempo. Tanaka mais uma vez demonstrou que pode ser útil, o meio campo também esteve bem até o jogo se complicar e André Carrillo novamente a exibir toda a sua classe e quão importante é para a equipa, neste seu 150.º jogo de leão ao peito. Será potencialmente desastroso se não se conseguir a sua renovação.

 

Mais uma vitória, mais três preciosos pontos, para, pelo menos, garantir o 3.º lugar e a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões, cada vez mais milionária. 

 

publicado às 21:14

 

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Como acontece frequentemente quando vejo a Selecção Nacional jogar, fico a pensar no que eu não terei percebido e, mais vezes do que não, as dúvidas superam as certezas.

 

Já constavam alguns rumores sobre a constituição do onze inicial, mas Fernando Santos acabou por surpreender ainda mais do que se esperava. Uma equipa repleta de veteranos, salvo erro Rui Patrício e Fábio Coentrão, aos 27 anos, terão sido os jogadores menos idosos em campo, e para sublinhar esta disposição temos o golo marcado por Ricardo Carvalho, histórico pela idade do defesa central do Mónaco: 36 anos, que até se lesionou a celebrar o feito.

 

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Não esperava e muito embora tenha acabado por compreender a ideia (?), não posso aceitar William Carvalho no banco e, ainda pior, durante 85 minutos. Não compreendi o papel de Danny - para mim completamente inconsequente - durante esses mesmos 85 minutos. Tiago esteve melhor mas não compensa William na posição "6" e apesar de Fábio Coentrão ter feito um bom jogo, devia ter alinhado na sua posição mais natural, relegando Eliseu para o banco.

 

A equipa das quinas até começou muito bem, marcou o tão desejado golo madrugador, mas foi progressivamente reduzindo o ritmo do jogo, permitindo à Sérvia jogar em linhas baixas à espera do erro ou de uma jogada de transição mais feliz. Em duas reais oportunidades que criaram, marcaram um golo, por Matic, que até me pareceu estar em fora de jogo.

 

No final das contas, uma vitória importante que deu os três pontos que permitem a Portugal assumir a liderança do grupo.

 

*** Enorme apoio à equipa portuguesa no Estádio da Luz: se não percebi mal, 58,430 espectadores.

 

publicado às 21:55

Um dia especial em Alvalade...

Rui Gomes, em 22.02.15

 

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... Não tanto pelo regresso às vitórias - bem merecida até - mas mais pelas circunstâncias em que se viu a estreia de Junya Tanaka a titular num jogo da I Liga e a coroar a oportunidade com uma boa exibição e um golo muito oportuno, típico de ponta de lança; a estreia na competição também do jovem escocês Ryan Gauld, que entrou aos 64' em substituição de André Martins e, finalmente, o golo monumental de Nani, aos 64', que foi apenas uma obra de arte com o seu pé esquerdo, a fazer o 2-0 para o Sporting.

 

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Apesar de sentir as usuais dificuldades em penetrar o "autocarro" do Gil Vicente, a superioridade leonina nunca este em dúvida e foi premiada com a indiscutível vitória. Boas exibições por parte de alguns "leões", a começar com William Carvalho - é um Sporting diferente com ele em campo - todo o sector defensivo esteve muito bem, com destaque para Miguel Lopes que, na opinião deste observador, fez o seu melhor jogo da época.

 

O Sporting precisava de regressar às vitórias, sem dúvida alguma, e o jogo de hoje poderá servir para inspirar a equipa para o muito difícil embate da próxima quinta-feira, para a Liga Europa. Além disso, igualmente importante, manter o SC Braga a quatro pontos de distância, na luta pelo terceiro lugar na Liga.

 

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Arbitragem muito irregular de Jorge Tavares, com diversos erros, o mais flagrante dos quais a grande penalidade que ficou por assinalar, aos 14', por falta sobre João Mário.

 

Boa decisão de Marco Silva em substituir Nani, aos 73', depois daquele seu grande momento de inspiração.

 

publicado às 20:11

Vencemos... mas com o eterno problema

Rui Gomes, em 25.01.15

 

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O Sporting controlou perfeitamente o jogo do primeiro ao último minuto, sempre a pressionar mas, de igual modo, quase sempre a exibir a já conhecida dificuldade em penetrar uma equipa que joga de "autocarro estacionado".

 

No primeiro tempo, 22 ataques para o Sporting e apenas 5 para a Académica, no entanto, a única oportunidade flagrante para golo - desperdiçada escandalosamente por Montero, a cruzamento de Carrillo - surgiu aos 7 minutos. Os únicos outros lances dignos de registo foram duas jogadas de Adrien, uma na área e outra fora, em que o árbitro não esteve bem e, na segunda, até mostrou o cartão amarelo ao médio do Sporting, por protestos.

 

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A segunda parte começou com mais do mesmo, embora com o Sporting a conseguir mais alguma profundidade, mas também a não concretizar as oportunidades criadas. Aos 53', Adrien com um remate acrobático, ainda mandou o esférico à trave, aos 68' Cédric com um excelente remate que obrigou defesa apertada pelo guarda-redes dos "estudantes" e, finalmente, o golo da partida, aos 76', por João Mário, a aproveitar da melhor maneira a recarga do cabeceamento de Tanaka. Vários outros desperdícios, um por Nani aos 80', frente à baliza.

 

Marco Silva iniciou o jogo com o onze expectável, mas acho que tardou a mexer na equipa, apenas fazendo entrar Carlos Mané e Tanaka, aos 67', em substituição de Adrien Silva e André Carrillo. Miguel Lopes entrou aos 88', no lugar de Jefferson, imagino para estar apto a defrontar o V. Setúbal. na quarta-feira, para a Taça da Liga.

 

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Boa decisão vinda do banco, indubitavelmente, para Nani e Jefferson apanharem o 5.º amarelo da Liga. Falharão o próximo jogo frente ao Arouca, mas ficam com o registo limpo para a fase muito complicada do campeonato, que segue, que inclui o eterno rival.

 

A defesa leonina esteve muito serena, especialmente os dois do eixo, com os laterais mais focados nas manobras ofensivas. Rui Patrício não foi chamado a efectuar uma única defesa digna do nome.

 

William Carvalho muito melhor, embora ainda com alguns passes extraviados. Fredy Montero inconsequente, perante este tipo de adversário a jogar com as linhas muito baixas. Não sei se Ryan Gauld estava no banco, mas gostava de o ter visto na segunda parte, em jogo destas características.

 

No final das contas, vale a vitória e os preciosos três pontos.

 

publicado às 18:00

Excelente jogo e espectáculo

Rui Gomes, em 18.01.15

 

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Indiscutivelmente, um dos melhores jogos da época, com uma primeira parte mais equilibrada, repartida pela dinâmica do Sporting e o perigosíssimo contra-ataque do Rio Ave, mas com a equipa leonina a regressar do balneário, ao intervalo, com um notável acréscimo de velocidade e criatividade ofensiva, criando diversos lances de perigo eminente e, eventualmente, marcando mais três golos.

 

Duas estreias absolutas na I Liga: Tobias Figueiredo como titular e o jovem Ryan Gauld a entrar aos 64 minutos, em substituição de André Martins. Ambos estiveram muito bem, porventura com o defesa central a oferecer fortes argumentos a Marco Silva para o considerar em termos efectivos no onze, não obstante a presença de Maurício.

 

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Não deixamos de reconhecer o mérito da equipa de Vila do Conde, com uma muito boa prestação ao longo dos 90 minutos e sempre perigosa nas jogadas de contra-ataque, acabando por merecer os dois golos que marcou, os primeiros sofridos pelo Sporting em sete jogos, salvo erro.

 

Analisando um ou outro lance individual, a falta para grande penalidade é indiscutível, não obstante a onda de protestos dos jogadores do Rio Ave. O defesa definitivamente agarrou Montero pela camisola e impediu-o de jogar a bola. Diria, até, que a equipa visitante foi feliz em não sofrer uma ou duas expulsões, pelos protestos.

 

André Carrillo acabou por sair ao intervalo, esperamos, por mera precaução. Não há dúvidas que ficou magoado na jogada que o levou contra o placar publicitário na linha de cabeceira.

 

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Uma muito boa exibição por parte de todos os "leões". Para ser sincero, com um ou outro erro cometido, não me vem à ideia um único jogador que não estivesse bem no jogo. Tanaka, a saltar do banco aos 82', mais uma vez a demonstrar que pode ser muito útil à equipa, com o seu sentido do colectivo e com aquele letal pé esquerdo. Grande mérito de William Carvalho pela luta que travou para controlar o esférico e efectuar o passe para o golo do avançado japonês.

 

Creio que a nação leonina tem muitas razões para estar satisfeita esta noite.

 

publicado às 22:39

"Samurai" Tanaka novamente...

Rui Gomes, em 14.01.15

 

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... mas desta vez através da marcação de uma grande penalidade, resultante de uma jogada de contra-ataque orquestrada por o próprio e Ryan Gauld, com o médio escocês a ser derrubado na área pelo guarda-redes "boavisteiro".

 

A superioridade do Sporting nunca esteve em dúvida, do primeiro ao último minuto, mesmo reduzido a dez unidades, pelo segundo amarelo de Oriol Rosell (59'), mas essa superioridade não se fez sentir no marcador, em parte por um Boavista a jogar em linhas muito baixas, praticamente com o proverbial "autocarro estacionado", e também por alguma ineficácia no último passe e na finalização.

 

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Marco Silva apresentou o onze inicial que eu tinha previsto aqui no Camarote, e até jogou muito bem, sempre em controlo do jogo, a pressionar constantemente e a executar algumas jogadas de belo efeito. Não obstante a menor capacidade ofensiva do Boavista, o quarteto defensivo do Sporting esteve impecável, negando quaisquer oportunidades claras para golo. Ryan Gauld destacou-se no meio campo, deixando claro que temos jogador de grande nível para a equipa principal. Poderá não ser esta época, mas creio que se evidenciará em 2015/16. Simeon Slavchev já deu muito melhores indicações e esperamos que também ele venha ao de cima num futuro próximo.

 

Na frente do ataque, o jovem Daniel Podence mais uma vez a demonstrar o seu grande talento e que é um trabalho em progresso. Ricardo Esgaio, desta vez a alinhar a extremo, fez o seu usual sólido jogo, pecando somente nos cruzamentos. Deficiência que ele exibe tanto a jogar como avançado, como a lateral.

 

Temos, por fim, o "samurai" de Alvalade, Junya Tanaka. Sem ser brilhante, jogou muito bem e trabalhou muito em prol do colectivo. Não hajam quaisquer dúvidas que irá contribuir muito para este Sporting, se Marco Silva lhe continuar a dar oportunidades.

 

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Um percurso tranquilo na Taça da Liga, com seis pontos nos dois jogos realizados. Esta, a sétima vitória consecutiva da equipa e o sexto jogo sem sofrer golos. Aguardamos agora o próximo importante embate para o campeonato, frente ao Rio Ave. Pela gestão do plantel, os usuais titulares tiveram hoje a oportunidade de descansar, muito embora seja esperado que Tobias Figueiredo venha a colmatar a ausência de Maurício, por castigo.

 

Marcaram presença em Alvalade 9035 espectadores.

 

publicado às 21:12

 

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Marcelo Boeck; Ricardo Esgaio, Tobias Figueiredo, Naby Sarr e André Geraldes; Oriol Rosell, Ryan Gauld e Simeon Slavchev; Heldon, Daniel Podende e Junya Tanaka.

 

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Foi este o onze inicial do Sporting no Estádio D. Afonso Henriques, digamos, uma equipa irreconhecível, sem um único dos usuais titulares, mas uma excelente oportunidade para os jovens da equipa B e alguns outros com muito pouca rodagem esta época.

 

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O Vitória de Guimarães teve mais posse de bola, foi superior nas jogadas de ataque e rematou mais, mas foram os "leões" que demonstraram eficácia frente à baliza, com dois excelentes golos. Por Heldon, logo aos 5', para inaugurar o marcador, e por Dramé, para o encerrar, aos 90'+4, com um belo remate à entrada da área.

 

Creio que concordaremos que o Sporting esteve muito bem defensivamente, com destaque para o quarteto mais recuado. Surpresa agradável em que até André Geraldes realizou uma boa partida, mesmo tendo sido o alvo preferido das jogadas ofensivas vimaranenses. Sólidos, é a palavra que me vem à mente para descrever as exibições de Naby Sarr e Tobias Figueiredo.

 

Alguns jogadores a darem muito boas indicações que poderão ser úteis à equipa principal, como foi o caso de Tanaka e do jovem Ryan Gauld, que impressiona com a sua capacidade de passe.

 

Um bom início de semana em um período muito turbulento para o Sporting. Não sei se terá sido apenas impressão minha, mas a expressão de Marco Silva no final do jogo não me deixa entusiasmado, pela expectativa de surpresas (desagradáveis) que poderão surgir nos próximos dias.

 

publicado às 22:46

Melhor...

Rui Gomes, em 21.12.14

 

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... Pelo resultado, obviamente, e também pela total entrega dos jogadores, em contraste com o que se tem verificado em jogos recentes.

 

A exibição agradou, sem deslumbrar, ainda com algumas insuficiências evidentes, nomeadamente ineficácia de finalização e de passe, mas notou-se uma muito maior consciência posicional, especialmente na vertente defensiva. Salvo na jogada aos 85 minutos em que Rui Patrício evitou o golo do empate, a defesa esteve muito bem, com destaque para os centrais, Paulo Oliveira a ser o mais sereno e competente dos dois.

 

Adrien Silva poderia ter comprometido a equipa e o resultado com a estupidez, absoluta mesmo, das suas acções aos 77 minutos, que levaram Duarte Gomes a mostrar-lhe -  correctamente - o seu segundo amarelo. No miolo defensivo do Sporting tentou driblar em vez de passar, perdeu a bola e depois cometeu a falta. Inadmissível !!!

 

Mesmo sem marcar um golo nesta ocasião,  considero Slimani o melhor jogador em campo. Fez um pouco de tudo, correu o campo todo e teve duas ou três boas oportunidades para golo - uma delas só não se concretizou por manifesta infelicidade - e foi com ele que originou o lance que deu no golo de Carlos Mané.

 

Marco Silva regressou ao clássico 4x3x3 e só surpreendeu com a inclusão de Jonathan Silva no onze, quando se esperava que Jefferson regressasse à titularidade.

 

publicado às 21:15

Jogámos com o Vizela... não foi ?

Rui Gomes, em 17.12.14

 

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Nem me vou dar ao trabalho de comentar a primeira parte do jogo, tal o meu desagrado com a exibição do Sporting.

 

No segundo tempo evidenciou-se a inevitável quebra física do Vizela - mas mesmo assim não tanto como era esperado - que permitiu mais espaço e oportunidades ao Sporting, até surgir o golo vitorioso de Mané aos 59 minutos.

 

Em boa consciência, não consigo identificar um único jogador do Sporting que tivesse jogado excepcionalmente bem.

 

Algo não está bem com esta equipa, mesmo considerando as alterações levadas a cabo por Marco Silva, mas a vitória foi assegurada, que é o que mais conta. Veremos a qualidade do desempenho no próximo jogo da Liga, na Madeira.

 

Uma palavra final para a muito pobre arbitragem de Nuno Almeida. Inclusive, na minha opinião, o lance da grande penalidade a favor do Sporting foi mal assinalado. Curiosamente, deu-se uma outra jogada do género na segunda parte, mas passou em branco. Além das questões técnicas, critério disciplinar exageradamente rigoroso.

 

publicado às 21:55

Bom resultado da equipa B

Rui Gomes, em 13.12.14

 

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Não me foi possível assistir ao encontro, por conseguinte, não comento a exibição, mas não há dúvida alguma que é um resultado muito bom diante a forte equipa B do clube do Norte.

 

Salim Cissé abriu o marcador, aos 25', com o seu terceiro golo da época, salvo erro, e Hadi Sacko aumentou a vantagem, aos 45', com seu quarto tento pelos "leões" B. O golo do FC Porto surgiu já em tempo de descontos da segunda parte, de grande penalidade, por falta assinalada sobre Fabrice Fokobo.

 

Com este resultado da 19.ª jornada da II Liga, o Sporting coloca-se provisoriamente em 11.º lugar, com 26 pontos, 10 atrás do líder Oliveirense, que tem menos um jogo.

 

Esperamos que esta segunda vitória consecutiva dos "Bês", seja indicação concreta que a equipa está finalmente no rumo certo, sob a liderança de João de Deus.

 

publicado às 18:28

 

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Sinto a obrigação de dar início a este post manifestando o meu desagrado por ser permitido com que futebol a este nível possa ser praticado em piso sintético. Este critério da FIFA é nada menos do que ridículo e em nada beneficia o desporto.

 

Nunca houve o mínimo de dúvida sobre a superioridade do Sporting neste jogo, muito embora tenha sido necessário cerca de 20 minutos para a equipa se adaptar razoavelmente ao piso. Três boas oportunidades para golo desperdiçadas na primeira parte: por Montero a passe de Nani, por Adrien a ser servido por Carlos Mané e, aos 37', uma bola ao poste por Slimani, a cruzamento de Miguel Lopes.

 

O momento de maior destaque dos primeiros 45 minutos foi a lesão de Nani, que o obrigou a abandonar o relvado. Esperamos que não seja nada de grave, especialmente com o embate com o Chesea dentro de dias.

 

André Carrillo entrou muito bem no jogo, executando um excelente golo aos 54' e ainda com duas assistências, nos golos de Carlos Mané (56') e João Mário (81').

 

A equipa jogou bem, salvo pelos problemas com o sintético, e a defesa esteve praticamente impecável até ao infantil autogolo de Jonathan Silva, aos 87', que estragou o nulo de Rui Patrício. O guarda-redes leonino fez o jogo 300 com a camisola do Sporting e passou uma noite sem grandes sobressaltos.

 

Resta agora descansar e iniciar a preparação para a muito importante visita a Londres, onde o futuro do Sporting na Liga dos Campeões poderá ser decidido.

 

P.S. Não quero ser negativo, mas não gostei da atitude de Slimani neste jogo. Muito arrogante, egoísta em algumas jogadas - duas delas com Carlos Mané completamente desmarcado - e com excesso de reclamações.

 

publicado às 22:29

Andebol leonino novamente vitorioso

Rui Gomes, em 04.12.14

 

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Depois de ter sido afastado da Taça EHF, no passado domingo, às mãos do Granollers, o Sporting regressou às vitórias esta quarta-feira. Em jogo a contar para a 11.ª jornada do Campeonato Nacional, realizado no Pavilhão Desportivo Francisco de Holanda, em Guimarães, os "leões" venceram o Xico Andebol, por 31-22, com 7 golos de Rui Silva.

 

Com a vitória do FC Porto sobre o Benfica (28-24), o Sporting assume o 2.º lugar da tabela classificativa, com 28 pontos, os mesmos do ABC, 5 atrás da equipa portista e um à frente do Benfica.

 

publicado às 03:13

Um dia agridoce...

Rui Gomes, em 30.11.14

 

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 Há dias piores, muito piores até, mas este sábado, foi, para mim, um daqueles dias menos agradáveis, dado que passei umas boas horas na urgência de um hospital local. Mas... fui prevenido ! Mesmo da cama e enquanto os testes prosseguiam, recorri ao meu fiel "laptop" e consegui responder a um comentário do nosso amigo Carlos, assisti à primeira parte do Málaga e Real Madrid e aos primeiros minutos do Sporting e V. Setúbal. Incompreensivelmente, os médicos assumiram uma posição "radical" para com esta minha actividade e não vi mais do que esses primeiros minutos. Estou de regresso a casa e em condição estável neste momento. Veremos, na segunda-feira, o que outros médicos têm para dizer.

 

Quanto ao jogo, pelo pouco que tive oportunidade de ler e pelos relatos de amigos que me telefonaram, parece ter sido de sentido único, com o Sporting a desperdiçar não sei quantas oportunidades para golo. Até Capel, a dois metros da linha de golo e com o guarda-redes a "quilómetros" de distância, fez o impossível e rematou à trave.

 

Duplo lamento da minha parte, por não ter assistido ao Sporting a jogar em um variável do 4x4x2, que há muito desejava ver, com a equipa em boa forma. Surpreendeu-me, no entanto, João Mário ter ficado no banco, decerto para dar mais uma oportunidade ao jovem Carlos Mané. Slimani "bisou" à ponta de lança e Fredy Montero com um "chapéu" monumental do "meio da rua". Muito bem...

 

Não sei se a equipa jogou com a mesma intensidade da Champions, mas, pelos vistos, a sua superioridade é inquestionável, mesmo com o lance do primeiro golo a nascer de uma irregularidade, quando William Carvalho, pela marcação de um livre, toca duas vezes seguidas na bola. Não terá influenciado o resultado...

 

É este o caminho a seguir para nos permitir recuperar uma posição cimeira.

 

publicado às 05:14

 

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Começo a escrever esta breve crónica e ainda estou irritado com a infantilidade do golo sofrido, aos 41', que afectou um jogo que até esse ponto estava totalmente controlado pelo Sporting. O quarteto defensivo, a começar com Cédric Soares e Paulo Oliveira na ala direita, Maurício algo hesitante no meio e Jefferson que não marcou o seu homem e permitiria o remate para golo. Inadmissível !!!

 

Foi um momento negro de um jogo em que o Sporting fez quase tudo com perfeição e não deu o mínimo de hipótese ao Maribor. O resultado ao intervalo peca por ser escasso, tal a superioridade do Sporting.

 

Não sei se foi a paragem de cerca de 50 minutos e/ou as instruções de Marco Silva no balneário, mas foi um Sporting completamente diferente que entrou em campo após o intervalo. Mais recuado no terreno, pouca intensidade e menor pressão na bola, e até deu para recear o empate. Felizmente, o golo de Slimani aos 65', deu para alargar o marcador e recuperar a equipa, que a partir desse ponto aproximou-se mais do nível que se viu nos primeiros 45 minutos. Inúmeras oportunidades para golo foram criadas até ao apito final.

 

Uma arbitragem do juiz escocês que deixa muito a desejar, com pelo menos três erros grosseiros: não assinalou grande penalidade nos minutos iniciais - salvo erro por falta sobre Jefferson - perdoa o cartão vermelho pela entrada maliciosa sobre Nani e dá um cartão amarelo a Cédric Soares - que o impossibilitará de alinhar diante o Chelsea - sem este ter cometido falta alguma e até depois do jogador do Maribor ter jogado a bola com as mãos. A este nível, são erros a mais.

 

De qualquer modo, com esta vitória e a derrota do Schalke 04 frente ao Chelsea, por 5-0, o Sporting assegura o 2.º lugar, garante, pelo menos, o apuramento para a Liga Europa, e está bem posicionado para passar aos oitavos-de-final.

 

publicado às 22:28

Grande vitória do Sporting !!!

Rui Gomes, em 23.11.14

 

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Numa luta intensa do princípio ao fim, a equipa de futsal do Sporting prevaleceu sobre os espanhóis do Inter Movistar, por 1-0, com um golo de Diogo, quando falta 5:56 para o final da partida.

 

Com este excelente resultado o Sporting garantiu o 1.º lugar no Grupo A e o apuramento para a "Final Four", a sua quarta presença na prova.

 

Parabéns a todos os jogadores, que lutaram como verdadeiros "leões" para assegurar a merecida vitória, e também ao técnico Nuno Dias e seu "staff", assim como aos dirigentes responsáveis.

 

A juntarem-se ao Sporting na "Final Four", ISK Dínamo de Moscovo (vencedor do Grupo B) - Kairat Almaty do Cazaquistão (vencedor do Grupo C) e o Barcelona (vencedor do Grupo D).

 

Também notável, a excelente performance do Sporting Clube de Paris, que hoje venceu o Nikars, por 5-4, e acabou por se classificar em 2.º lugar no Grupo C, com 6 pontos, fruto de duas vitórias e uma derrota, esta às mãos dos grandes favoritos Kairat Almaty.

 

publicado às 18:54

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