Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Apresentamos em baixo os resultados finais da Assembleia Geral Comum Extraordinária do Sporting Clube de Portugal realizada no dia 6 de Julho de 2019.
Ordem de Trabalhos e respectivos resultados:
Ponto Um – Deliberação sobre o recurso interposto por Alexandre António Gaspar Carvalho Godinho da sanção disciplinar de expulsão que lhe foi aplicada.
Ponto Dois – Deliberação sobre o recurso interposto por Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho da sanção disciplinar de expulsão que lhe foi aplicada.
(não = não aprovar o recurso apresentado; sim = aprovar o recurso apresentado)
Os sócios do Sporting decidiram este sábado em Assembleia Geral que a sanção a Bruno de Carvalho deverá manter-se, o que significa que o destituído ex-presidente continuará suspenso da condição de associado durante um ano, uma pena que lhe havia sido aplicada pela Comissão de Fiscalização.
Além da manutenção desta sanção, votação idêntica ocorreu relativamente aos restantes membros da anterior Direcção - 10 meses a Alexandre Godinho, Carlos Vieira, José Quintela, Rui Caeiro e Luís Gestas.
Os sócios decidiram ainda pela expulsão de Elsa Judas e Trindade Barros, por "usurpação de funções, criação de órgãos ilegais e convocatória de falsas assembleias gerais".
Mesmo que os sócios tivessem optado pela despenalização do destituído ex-presidente, este continuaria afastado temporariamente da condição de associado, porque está sob suspensão preventiva em virtude de um segundo processo que continua a ser apreciado pelo Conselho Fiscal e Disciplinar, mais concretamente o da sua expulsão de sócio.
Bruno de Carvalho, Alexandre Godinho e Luís Gestas, arriscam penas de expulsão no âmbito desses processos, que não estiveram em debate na Assembleia Geral deste sábado, visto que o Conselho Fiscal e Disciplinar ainda não deliberou sobre os mesmos (só depois disso é que poderá haver recursos para a AG).
O desfecho de mais um capítulo negro da História do Sporting. Lamentavelmente, ainda não ficará por aqui. Aguardamos acontecimentos futuros.
Uma palavra final para congratular os Sócios do Sporting que votaram este sábado, pela sua clarividência e defesa intransigente dos interesses superiores do Sporting Clube de Portugal.
Eis os resultados oficiais da votação:
Bruno de Carvalho
Não (sanção deverá manter-se) - 68,55%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 30,88%
Alexandre Godinho
Não (sanção deverá manter-se) - 67,08%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 31,97%
Carlos Vieira
Não (sanção deverá manter-se) - 64,03%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 35,28%
José Quintela
Não (sanção deverá manter-se) - 63,09%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 36,7%
Luís Gestas
Não (sanção deverá manter-se) - 64.58%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 34,58%
Rui Caeiro
Não (sanção deverá manter-se) - 65,26%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 34,09%
Elsa Judas
Não (sanção deverá manter-se) -70.03
Sim (sanção deverá ser revogada) - 29,15%
Trindade Barros
Não (sanção deverá manter-se) - 68%
Sim (sanção deverá ser revogada) - 30,96%
Falta saber detalhes oficiais, mas pela informação disponível neste momento é claro que a maioria de sócios que votaram hoje na Assembleia Geral decidiram que Bruno de Carvalho chegou ao fim da linha na presidência do Sporting Clube de Portugal, com pelo menos 61% a favorecer a sua destituição.
Apesar desta importante e esclarecida decisão, persistem muitas dúvidas quanto à reacção do presidente destituído, tendo em conta a sua constante indecorosa conduta.
Apesar da minha satisfação pela enorme palavra dos sócios, lamento imenso que ainda exista quem se diz sportinguista que continua a apoiar tão desprezível figurante.
Limitamos o comentário nesta altura e publicamos este post para dar ensejo a debate, caso os leitores tenham essa disponibilidade.
P.S.: Faço minhas as palavras do meu colega Nação Valente:
"Obrigado a todos os que, com lucidez, disseram não ao golpismo. Obrigado muito especial aos que fizeram centenas de Kms, pela salvação do Sporting".
CONTAGEM OFICIAL - "SIM" 71,36% - "NÃO" 28,64%
(14,735 sócios votaram)
PARABÉNS SPORTINGUISTAS
Com óbvio relevo para o alucinado psicopata que se colou ao Sporting como a proverbial lapa à rocha, há imensa gente que por conveniência própria ou défice de discernimento analítico (incluindo jornalistas e comentadores dos media), sublinha insistentemente o vasto apoio dos sócios do Clube ao irracional charlatão baseado nos “90” ou “86%” dos votos que ele supostamente recebeu – ainda que nunca tenha sido divulgado quem (e como) fiscalizou/controlou essas votações (particularmente as do último 17 de Fevereiro) e as respectivas contagens. Que entidade idónea, isenta, independente?
A grande ilusão, por muitos interessadamente alimentada, incide, porém, em confundir-se o número de votantes com o número de sócios. Ora, acreditando nas cifras apresentadas e calculando que – dos actuais cerca de 150.000 associados do Sporting – existam à volta de 50.000 dispondo do pleno direito de voto, facilmente se conclui que a totalidade daqueles que votaram (substancialmente dominada pelas fiéis milícias de pressão, intimidação e condicionamento ao serviço pessoal do “querido líder”) correspondeu, aproximadamente, a apenas 7% do número de sócios com direito de voto.
Para esta decisiva diferença ou negativa realidade contribui, evidentemente, a habitual baixa participação eleitoral dos sócios que, residindo no Norte, Centro e Sul do país (além dos que vivem no estrangeiro) têm manifesta dificuldade em deslocar-se a Lisboa para votar ou participar nas assembleias do seu Clube – prioritariamente naquelas em que se joga dramaticamente a sobrevivência da própria Instituição (como no caso do próximo acto legal) – e cuja ausência favorece desequilibradamente as posições dos movimentos organizados e centralizados na capital.
Torna-se, pois, fundamental estabelecer urgentemente um sistema de absoluta fiabilidade (oposto à fraudulenta prática de suborno através da oferta de viagens e outras benesses em troca de votos) que venha a viabilizar a participação efectiva da totalidade ou, pelo menos, da grande maioria dos sócios.
Com a colaboração empenhada dos múltiplos núcleos do Sporting e à luz da alucinante evolução tecnológica do nosso tempo, não será muito difícil implementar uma controlada solução electrónica que, invulnerável a manipulação, garanta rigorosamente a vericidade dos resultados eleitorais, espelhando fielmente a realidade do universo sportinguista.
Leão da Guia
O Sporting publicou esta sexta-feira no site oficial um comunicado que visa esclarecer o processo de votação que irá decorrer na Assembleia Geral Extraordinária a realizar-se este sábado, no Pavilhão João Rocha, pelas 14h00.
Para a equipa do ano, pode votar aqui para os jogadores portugueses e, em especial, para o "nosso" Rui Patrício, que, no momento de publicação deste post, lidera a votação entre guarda-redes, merecidamente, diga-se.
«Não vou divulgar uma coisa que é falada com os capitães. Penso que as pessoas votam em liberdade. Se a votação for pública, tenho a certeza que vamos ouvir: "Este é meu amigo, vejo-o na selecção", aquele é o tal...". Se for livre, Cristiano Ronaldo não ganha. É a minha opinião.»
- Javier Tebas -
Observação: Declarações do presidente da Liga Espanhola ao jornal colombiano "El Sol", em resposta indirecta às queixas do Atlético de Madrid sobre os resultados da votação para os prémios de "La Liga", em relação à época de 2013/2014, através da qual, como já é conhecido, o jogador português foi eleito como o melhor jogador da Liga, o melhor avançado e por ter marcado o melhor golo da temporada.
Reconheço que as declarações de Javier Tebas são susceptíveis a interpretações várias, mas creio que a intenção dele era explicar que se a votação fosse pública, os capitães, ao votar, não o fariam de boa consciência e seriam influenciados pela pressão de favorecer e aprazer amigos, possivelmente jogadores espanhóis, colegas de equipa e outros.
A FIFA disponibilizou a lista das votações dos treinadores e dos capitães das selecções, assim como dos representantes da comunicação social. A lista completa, caso haja interesse, pode ser vista aqui, mas damos destaque a alguns dos nossos mais conhecidos "amigos":
SELECCIONADORES
Angola - Messi (5) - Cristiano Ronaldo (3) - Robben (1)
Brasil - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ibrahimovic (1)
Cabo Verde - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ibrahimovic (1)
Guiné-Bissau - Cristiano Ronaldo (5) - Ribéry (3) - Iniesta (1)
Macau - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ribéry (1)
Moçambique - Ribéry (5) - Messi (3) - Cristiano Ronaldo (1)
São Tomé e Príncipe - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ibrahimovic (1)
* A Grécia de Fernando Santos votou Cristiano Ronaldo (5) - Ribéry )3) - Messi (1) , já o Irão de Carlos Queiroz votou Messi (5) - Cristiano Ronaldo (3) e Ribéry (1). Alega Queiroz que o processo de votação, no Irão, não depende só dele, mas a dúvida fica no ar.
* Aqui, destaque também para Moçambique que entendeu que Cristiano Ronaldo só era merecedor de 1 ponto, e ainda Angola que votou em Messi para o primeiro lugar.
CAPITÃES
Angola - Messi (5) - Cristiano Ronaldo (3) - Ribéry (1)
Brasil - Messi (5) - Ibrahimovic (3) - Cristiano Ronaldo (1)
Cabo Verde - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ribéry (1)
Guiné-Bissau - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ribéry (1)
Macau - Cristiano Ronaldo (5) - Pirlo (3) - Ribéry (1)
Moçambique - Lahm (5) - Cristiano Ronaldo (3) - Lewandowski (1)
São Tomé e Príncipe - Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Ibrahimovic (1)
* Aqui, destaque especial para o "grande" capitão do Brasil, Thiago Silva, que entendeu que Cristiano Ronaldo só era merecedor de 1 ponto, Angola que votou novamente em Messi e Moçambique que "inventou" Lahm para o primeiro lugar.
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Angola - Cristiano Ronaldo (5) - Ribéry (3) - Messi (1)
Brasil - Ribéry (5) - Cristiano Ronaldo (3) - Schweinsteiger (1)
Cabo Verde - Cristiano Ronaldo (5) - Xavi (3) - Messi (1)
Guiné-Bissau - Cristiano Ronaldo (5) - Pirlo (3) - Ribéry (1)
Macau - Não votou
Moçambique - Cristiano Ronaldo (5) - Ribéry (3) - Ibrahimovic (1)
São Tomé e Príncipe - Não votou
* O Brasil novamente a mesnosprezar Cristiano Ronaldo e a "inventar" Schweinsteiger para o terceiro lugar. Já o representante português - Joaquim Rita - votou Cristiano Ronaldo (5) - Messi (3) - Robéry (1), uma das poucas coisas certeiras que ele fez durante esta e outras épocas.
Recebemos há instantes a informação por quem acompanha a votação muito ao perto e «in loco», que tudo indica que a votação aparenta estar muito empatada, pela leitura possível neste momento. Pelo atraso de 30 minutos no começo da votação, a hora de encerro das urnas foi alargado para as 20h30.
Adenda: Pelos vistos, houve alteração sobre o que foi previamente divulgado, as urnas encerraram às 20h00 e a contagem está em andamento. Algo que me deixa perplexo, é a anunciada possibilidade de os resultados serem divulgados ainda hoje - entre as 23h00 e 24h00 - se a diferença entre candidatos for superior ao balanço de votos por correspondência que ainda não chegaram a Alvalade. Se foram enviados boletins para 7,500 sócios e ainda só foram recebidos cerca de 1,500, não compreendo como poderá ser possível antecipar os votos ainda por chegar, especialmente considerando que muitos desses sócios têm direito a múltiplos votos.
O muito badalado lema de «dar a palavra aos sócios» não passa de uma utopia, uma vez que, pelos meios existentes, é um objectivo irrealizável. Pela razoabilidade prática, a palavra é dada somente a alguns sócios, menosprezando, muito em especial, todos aqueles que se encontram fora fronteiras. A secretaria dos serviços do Sporting poderá esclarecer quantos milhares estão condicionados a exercer o seu direito associativo através do muito primativo voto por correspondência, pela inexistência do voto electrónico, em uma sociedade que opera, quase exclusivamente, por meios informáticos bastante avançados e sofisticados. Em breve publicaremos os regulamentos que regem o processo, mas para os efeitos deste escrito, sublinhamos apenas a exigência regulamentar que estipula que «os sócios farão acompanhar os envelopes contendo os boletins de voto de uma declaração, dirigida ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, contendo a respectiva assinatura reconhecida presencialmente nos termos legais, na qual confirmam que aqueles boletins foram por si preenchidos.»
O processo, em si, não é tecnicamente complexo, mas obriga o sócio a desperdiçar nunca menos de um dia útil de trabalho, para se deslocar a um notário ou advogado para lhe preparar a declaração e reconhecer a respectiva assinatura e, então, dirigir-se à autoridade consular mais próxima para o documento ser devidamente autenticado. Em consideração estão os custos dos serviços profissionais, acrescidos pela perda de nunca menos de um dia de trabalho que, em alguns países, representa um montante substancial. A exemplo, para um trabalhador da construção civil no Canadá - pedreiro, carpinteiro, electricista, etc. - a «brincadeira» nunca ficará por menos de $300.00 dólares. No final das contas, só os sportinguistas muito fervorosos e dedicados e que podem despender do tempo e do dinheiro em questão, é que exercerão o seu direito de voto. Algo semelhante á aplicável ao sócio que reside em Portugal, fora dos concelhos da área metropolitana de Lisboa, à excepção da autenticação consular, que por motivos diversos não poderá deslocar-se à capital para o acto eleitoral. É provável que alguns núcleos venham a ser organizados para o processo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.