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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Arsène Wenger voltou a deixar esta sexta-feira uma ideia de certa forma revolucionária quanto ao futebol do futuro. Em declarações à beIN Sports, o ex-treinador do Arsenal e actual director do Departamento de Desenvolvimento do Futebol da FIFA, considerou que a "cura" para as constantes situações de "falta de respeito" para com os árbitros passa pela utilização de microfones, que permitam a todos ouvir o que é dito no relvado.
"Primeiro de tudo, diria que estamos a atravessar por uma fase intermédia. Há uma necessidade e exigência de transparência na sociedade e não creio que possamos escapar por muito mais tempo. Tenho falado com árbitros e há alguma preocupação. É sempre uma questão de interpretação, de quem toma a decisão final, se foi mais influenciado por isto ou por aquilo, e acabas por ficar mais aberto a mais debates.
Creio que os árbitros de momento concordam inteiramente em explicar a sua decisão e o próximo passo será tornar tudo completamente transparente. Não estou contra isso e pessoalmente nem estou contra o facto de podermos ouvir tudo. A melhor forma de curar a falta de respeito que há para com os árbitros seria ouvirmos o que os jogadores lhes dizem", considerou Wenger.
Sem menosprezar esta sugestão de Wenger - compreende-se a intenção - acho, no entanto que a medida mais urgente a ser implementada no futebol é a de tornar audível a conversa entre o árbitro de campo e o VAR. Há um excesso alarmante de situações que acabamos por não perceber as considerações entre os intervenientes e eventuais decisões - sobre casos assinalados ou não assinalados - que ficam por explicar. A principal causa para a polémica constante relativamente ao VAR.
Esta medida, à espera de implementação, assume carácter ainda mais urgente e influente no futebol português, pela múltiplas razões de registo sobre a competência e isenção dos árbitros, auxiliares e VARs.
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