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Arsène Wenger voltou a deixar esta sexta-feira uma ideia de certa forma revolucionária quanto ao futebol do futuro. Em declarações à beIN Sports, o ex-treinador do Arsenal e actual director do Departamento de Desenvolvimento do Futebol da FIFA, considerou que a "cura" para as constantes situações de "falta de respeito" para com os árbitros passa pela utilização de microfones, que permitam a todos ouvir o que é dito no relvado.

"Primeiro de tudo, diria que estamos a atravessar por uma fase intermédia. Há uma necessidade e exigência de transparência na sociedade e não creio que possamos escapar por muito mais tempo. Tenho falado com árbitros e há alguma preocupação. É sempre uma questão de interpretação, de quem toma a decisão final, se foi mais influenciado por isto ou por aquilo, e acabas por ficar mais aberto a mais debates.

Creio que os árbitros de momento concordam inteiramente em explicar a sua decisão e o próximo passo será tornar tudo completamente transparente. Não estou contra isso e pessoalmente nem estou contra o facto de podermos ouvir tudo. A melhor forma de curar a falta de respeito que há para com os árbitros seria ouvirmos o que os jogadores lhes dizem", considerou Wenger.

Sem menosprezar esta sugestão de Wenger - compreende-se a intenção - acho, no entanto que a medida mais urgente a ser implementada no futebol é a de tornar audível a conversa entre o árbitro de campo e o VAR. Há um excesso alarmante de situações que acabamos por não perceber as considerações entre os intervenientes e eventuais decisões - sobre casos assinalados ou não assinalados - que ficam por explicar. A principal causa para a polémica constante relativamente ao VAR.

Esta medida, à espera de implementação, assume carácter ainda mais urgente e influente no futebol português, pela múltiplas razões de registo sobre a competência e isenção dos árbitros, auxiliares e VARs.

publicado às 12:30

Regras à conveniência !

Rui Gomes, em 25.01.14
 
 
Nenhum dos clubes envolvidos neste episódio me afectam de modo especial, salvo pela presença de um treinador português num deles, mas nem por isso fiquei indiferente - por achar piada - às reacções de Arsène Wenger (Arsenal) e Manuel Pellegrini (Manchester City) ao negócio que viu Juan Mata mudar do Chelsea para o Manchester United. Se o Chelsea se irá arrepender de dispensar o jogador, no contexto desportivo, só o tempo dirá, mas até provas em contrário, foi um "golpe de mestre" de José Mourinho: não só o seu clube arrecadou 45 milhões de euros, mas viu-se livre de um jogador que não encaixava no seu sistema de jogo e, por ser um bom futebolista, transfere-o para uma equipa que poderá vir a causar danos tanto ao Arsenal como ao Manchester City, na corrida para o título.
O primeiro a surgir com queixas - incompreensíveis, aliás - foi o técnico francês dos "Gunners", e Manuel Pellegrini, para não ficar atrás, aproveitou a "boleia":
«O United contratou um jogador muito bom, mas, pessoalmente, não concordo que uma transferência como esta possa ocorrer a meio da época. Penso que um jogador não deveria ser autorizado a trocar de clubes do mesmo campeonato em Janeiro. Talvez Wenger tenha razão quando diz que o Chelsea já defrontou o United em casa e fora, mas o meu argumento é mais genérico. Um clube com dinheiro pode contratar os melhores jogadores a meio da época.»
Está aqui um clássico exemplo do velho ditado "puxar a brasa à sua sardinha", por parte de um treinador que lidera um plantel comprado ao peso do ouro, que ainda tem o descaramento de fazer referência ao que um clube com dinheiro pode fazer. Decerto que a preocupação não seria a mesma se o Manchester United tivesse contratado um qualquer "zé ninguém", mas como é um jogador de reconhecida qualidade, as regras há anos em vigor já não servem e exigem alteração, à conveniência.

publicado às 03:53

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