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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
As informações que me chegaram há instantes, por quem de direito, confirmam que o Sporting está efectivamente em negociações com o Norwich relativamente a Ricky van Wolfswinkel, mas que ainda não existe um acordo total entre as partes e, por isso, o negócio ainda não foi fechado. O Sporting já participou mesmo à CMVM.
Perante este cenário, não há causa para adiantar mais pareceres, baseados somente nas conjecturas que os periódicos desportivos noticiam, pelo sensacionalismo que visam.
Surgem agora os escribas da ordem, nomeadamente apoiantes de Bruno de Carvalho, com a demagogia maliciosa relativamente à venda de Wolfswinkel ao Norwich, comparando a transacção, irrisoriamente, à venda de Liedson em 2011, quando, no máximo, o que há em comum é somente o timing das necessidades de tesouraria. O luso-brasileiro tinha 33 anos, já tinha dado o seu melhor ao Sporting, queria regressar ao Brasil e estava a usufruir do salário mais elevado do plantel do Sporting.
Já me pronunciei sobre a minha oposição à venda do Ricky e não vale a pena estar a repetir-me, mas nem por isso deixo de reconhecer que o momento deve-se à banca não disponibilizar as verbas para satisfazer as necessidades de tesouraria, designadamente salários, e à pressão e de mais ameaças absurdas levadas a cabo pelos candidatos quanto ao seu pagamento. Se existisse o mínimo de união no Sporting, mentes sensatas teriam reunido os melhores esforços para resolver a contenda por outros meios. A verba em questão - 12 milhões de euros - foi o que Norwich já tinha oferecido em Janeiro e que o Sporting recusou para manter o jogador na equipa.
A criticar Godinho Lopes deve-se fazer em contexto factual. O presidente já disse, e com razão, que quando assumiu a liderança do Sporting em 2011 viu-se obrigado a pagar dois meses de salários em atraso e não veio para a praça pública com queixas. A diabolização de Godinho Lopes terá servido objectivos eleitorais mas em nada contribuem para a resolução dos problemas do Sporting. Os candidatos devem-se focar nas soluções para o futuro e não desperdiçar tempo e energias em apontar, vezes sem conta, o mal do passado que não pode ser agora rectificado. Muito por isto, esta campanha eleitoral tem sido uma autêntica nulidade, salvo alguns raios de serenidade e sensatez exibidos por José Couceiro. É difícil não concluir que os sportinguistas, em geral, só se sentem bem a dar tiros nos pés. Não vejo futuro com este modo de ser e sentir o Sporting !!!
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