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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«BdC utilizou na entrevista ao "Record" um raciocínio argumentativo, raramente demonstrativo. E, aparentemente, não se preocupou com esse facto, por feito pessoal ou por impossibilidade comprovativa. Assim, verifica-se que nas premissas recorre a provas subjectivas, contaminadas pelo contexto emocional ou conjuntural, não se impondo à consciência de cada um como verdadeiras e irrefutáveis. Crer no que BdC afirma é, antes de mais, um acto de fé. Os crentes acreditam e repetem. Os que não são crentes torcem o nariz e ficam pé atrás.
Lemos sobre Marco Silva, Carrillo, Rubio, Labyad ou Shikabala e nada ficamos a saber. O que BdC afirma é possível, como o seu contrário. Sobre os Fundos não se sentiu obrigado a justificar a sua posição e as vantagens para o Sporting. Da estrutura accionista da SAD e das VMOCs nem uma palavra. Da hipoteca do Estádio idem. Das obras na Academia idem aspas. Da planificação da próxima época só depois do jogo com o Nacional. O celebrado investidor fica para as calendas gregas. Certo, certo, ficou-se a saber o que ainda não era necessário: que Nani no próximo ano não estará cá. Os rivais tremem que nem varas verdes. O Virgílio trabalha 24 horas por dia. E que, afinal, o tecto salarial não existe apesar de sistematicamente invocado.
Concluo que BdC continua deslumbrado com o facto de ser presidente do Sporting Clube de Portugal.»
Comentário da autoria do leitor Zargo.
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