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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Considerações de Pablo Sarabia sobre o futebol português e o Sporting, em particular, em entrevista ao jornal espanhol Marca.
Sobre o campeonato
"Vai ser um campeonato a três. Agora nós e o FC Porto estamos a ganhar quase todos os jogos, mas o Benfica tem uma grande equipa e vai lutar até ao final. Há três equipas superiores às restantes, mas é uma liga bastante física e técnica. Eu via o campeonato português de fora, e sempre que me calhava jogar contra uma equipa portuguesa já sabia que não seria fácil. Passávamos sempre dificuldades".
Sobre o seu recorde pessoal de 23 golos e 17 assistências alcançado no Sevilha
"Tento fazer isso todos os anos. Esta época levo 10 golos se contarmos os marcados no Sporting, PSG e na selecção. Eu só penso em marcar e assistir em todos os jogos. É esse o meu trabalho, e logo veremos onde será possível chegar".
Sobre a equipa do Sporting
"Temos uma equipa muito familiar. É um grande grupo com muita gente jovem com grande vontade de aprender. Este é mesmo o balneário mais jovem que já encontrei e isso nota-se bem. Cheguei aqui cheio de esperança pois queria voltar a sentir-me bem a jogar futebol. O Sporting depositou muita confiança em mim e estou muito contente. Tenho jogado bastante e estou cada vez mais adaptado à equipa e à cidade".
Sobre Rúben Amorim
"É um técnico com ideias muito claras e uma ambição incrível, é um ganhador, e isso é fundamental na hora de atingir os objectivos. Pode conseguir o que queira. Pessoalmente temos uma relação muito boa e tacticamente, prepara muito bem os jogos. Como foi jogador muitos anos tem conceitos bons. Tem tudo para ter um futuro auspicioso, mas ainda é muito cedo para dizê-lo. Se continuar assim possivelmente vamos ver isso. Aqui conseguiu muito em pouco tempo".
Sobre a eliminatória com o Manchester City
Era o adversário mais forte que nos podia calhar no sorteio a par do Bayern Munique. Tem grandes jogadores e conhecemos o seu treinador. Guardiola valoriza muito a saída de bola e o futebol posicional. Vamos entrar a fazer o nosso jogo e tentar ganhar com as maiores 'ganas' possíveis. Esse é o nosso objectivo, lutar por cada bola para tentarmos ter uma oportunidade. A nossa mentalidade é pensar jogo a jogo, agora não pensamos nos rivais. Esta é a filosofia do Sporting e a que eu sempre tive. Se começas o olhar muito para o futuro surgem imprevistos".
Sobre o seu futuro
"A minha vinda para o Sporting foi um processo longo. Depois de ter apanhado Covid demorei a recuperar o ritmo pois cansava-me logo. Passei mal durante 5 ou 6 meses pois lesionei-me e comecei a jogar menos no PSG. Queria encontrar uma solução ideal para a minha carreira onde eu pudesse mostrar o meu futebol e desfrutar. Quando surgiu a oportunidade de vir para cá decidi que era melhor para mim como futebolista e pessoa.
Sinto-me muito grato pois estou aqui há quatro meses e sentir que querem que continue é uma sensação deveras bonita. É mesmo uma das mais bonitas que existem no futebol. Sobre o peso desta acção na minha decisão é algo que soma pois sentir-me bem num sítio é fundamental. Custou-me muito deixar o Sevilha pois sentia que os adeptos estavam muito próximos, e foi um momento muito duro. Agora foco-me em viver o momento e devolver o carinho dos adeptos em cada jogo. O futuro não sei, a vida muda quando menos se espera, especialmente no futebol. Só sei que tenho mais dois anos de contrato com o PSG, depois se verá".
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