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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Com o afastamento do Benfica, ontem, pelo Eintracht Frankfurt, e do FC Porto, na quarta-feira, frente ao Liverpool, chegou-se ao termo da participação europeia para os emblemas portugueses esta época.
Com uma derrota por 2-0 em solo britânico no primeiro jogo, o FC Porto acabou por sofrer goleada incontestável no Dragão (1-4), sublinhando o poderio do clube de Liverpool. A formação portista deu o que tinha para dar, mas o seu melhor foi insuficiente perante um adversário reconhecidamente mais forte e que apesar de ter o Barcelona pela frente, é um sério candidato à conquista do título.
Já a história do Benfica é bem diferente. Venceu o primeiro jogo, na Luz, por 4-2, e apesar de poder ser argumentado que não podia sofrer dois golos em casa, especialmente tendo em conta que beneficiou de superioridade numérica desde os 20', foi para a Alemanha com tudo nas mãos para passar a eliminatória.
A derrota, por 2-0, em Frankfurt, e o eventual afastamento da Liga Europa, fica a dever-se, na minha opinião, ao treinador Bruno Lage, que além de fazer alguma gestão do plantel, foi para solo germânico com uma táctica difícil de digerir, deixando a ideia que pretendia adormecer o jogo e o adversário. Tanto assim, que a equipa encarnada só fez dois remates nos primeiros 45 minutos e teve apenas 40% posse de bola.
É verdade que no primeiro golo o marcador alemão estava em posição irregular - na Liga Europa o VAR ainda não é utilizado - mas este erro da arbitragem não explica tudo, uma vez que, mesmo assim, as possibilidades de um resultado favorável continuaram em alta.
O Benfica ainda deu alguns "ares da sua graça" no segundo período, nomeadamente nos 15 minutos iniciais, mas salvo um potente remate de Salvio que entretanto saltou do banco, nunca verdadeiramente ameaçou a baliza do Eintracht.
Em termos financeiros, foi uma campanha muito lucrativa para os dois emblemas. O FC Porto recebeu em excesso de 78 milhões de euros e o Benfica ultrapassou os 50 milhões. Falta ainda a distribuição das percentagens dos direitos televisivos no final da época.
Relativamente ao ranking da UEFA, Portugal continua em 7.º lugar, com 9.083 pontos, ligeiramente atrás da Rússia que soma 9.666 pontos. Neste sentido, era muito importante a continuidade destes dois clubes na Europa.
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