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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Desconheço como é que estas informações chegam ao domínio jornalístico, partindo do princípio que têm fundamento concreto, mas, de qualquer modo, como o Sporting (compreensivelmente) não divulga os dados salariais dos jogadores, o adepto limita-se a comentar o que é noticiado.
E é nesta exacta circunstância que surge hoje uma breve reportagem em que é alegado que o jovem Tobias Figueiredo vai beneficiar de um aumento salarial, alterando as condições do contrato que assinou, com validade até 2019.
Somos então informados que ele usufrui de um salário neste momento de 60 mil euros/ano - depreendemos que sejam ilíquidos - e que a exemplo do que terá ocorrido com Carlos Mané - que renovou até 2018 - vai passar a receber 250 mil euros anuais.
É evidente que 60 mil euros/ano para um jogador da equipa principal é um valor insignificante, mas vejo como um bom sinal que esteja em curso o que eu considero ser uma nova política de gestão por parte da SAD - indicação que alguma coisa aprenderam nestes dois anos de mandato - em que a estrutura assume a iniciativa de reconhecer o desenvolvimento desportivo dos seus melhores e mais jovens talentos. Creio que é um investimento que dará dividendos substanciais, desportiva e financeiramente.
Na sua recém-oratória, Bruno de Carvalho foi algo ambíguo neste contexto - como é aliás em muito do que afirma - mas na minha mente não há dúvidas algumas que a SAD tem vindo a operar com um orçamento individual sobre a mesa negocial - se negocial é de facto o termo mais adequado - acompanhado pela notória política do "pegas ou não jogas".
O que se tem verificado em dias recentes com Matheus Pereira, Bubacar Djaló, Wallyson Mallmann e outros, é uma clara indicação de uma nova postura por parte da SAD, e ainda bem. Se assim tivesse sido desde o primeiro dia, alguns dos talentos que fugiram ainda hoje estariam de leão ao peito.
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