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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Às vezes somos tentados a pensar que o que decide os campeonatos são apenas os jogos grandes. Depois vemos esfumarem-se vantagens em menos de um simples fósforo, em jogos com equipas de valor muito diferente. Porque ao contrário de uma Taça, uma Liga não se decide num jogo, mas sim em longas jornadas onde as incógnitas são muitas e os momentos de forma também.
Sporting CP e Benfica têm jogos importantes. Não que os adversários sejam da mesma igualha, mas perder dois ou três pontos frente a Tondela ou Boavista tem o mesmo custo do que num dérbi ou clássico. Os leões têm isso bem presente com o susto que apanharam frente ao Santa Clara. Já o Benfica deve lembrar-se do resultado no Bessa.
Os rivais da Segunda Circular terão de estar no máximo. Os primeiros se querem mesmo ser campeões. Os segundos para pressionarem a concorrência na complicadíssima luta pela Liga dos Campeões.
Amorim e Jesus mostraram ter isto bem presente. São os motores das equipas, para o bem e para o mal.
Sílvio Cervan de uma vez só insultou adeptos do Sporting CP e do Benfica. A oposição incomoda sempre o poder. Felizmente na política não o tratam assim. E ainda bem.
Artigo da autoria de Bernardo Ribeiro, Director de Record
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