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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Basta ver as arruaças que eles montam nas assembleias gerais do clube, onde só pode falar quem eles deixam, para sabermos de que lado está a razão na guerra civil desencadeada entre as claques e a Direcção do Sporting Clube de Portugal.
O que importa é saber de uma vez por todas se os clubes portugueses, e não apenas o Sporting CP, devem continuar capturados por bandos de arruaceiros ociosos, que, muitas vezes, não são mais do que associações criminosas - organizadas enquanto tal e apoiadas pelos clubes. Trata-se de saber se os estádios, os pavilhões, os clubes e o futebol é deles ou é nosso.
É por isso que a decisão da actual Direcção do Sporting de retaliar contra as suas claques é uma decisão corajosa e que poderá fazer história. Se Frederico Varandas e os seus pares perderem esta luta é provável que o Sporting desapareça para sempre como clube unido por uma paixão comum.
A Direcção do Sporting Clube de Portugal não pode estar sozinha e ser abandonada à sua sorte, neste combate que é de todos e onde se joga o futuro de um espectáculo e de toda uma actividade que a maioria deseja que possa ser frequentável por todos.
Miguel Sousa Tavares, jornal A Bola
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