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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Com seis reforços para a próxima temporada praticamente assegurados, a SAD leonina pretende agora fazer uma espécie de pausa na lista de compras, que contempla ainda a chegada de um avançado e, se ainda for possível, um central a Alvalade. Porém, depois de apresentar Pedro Porro e Antunes e estar próximo de anunciar Antonio Adán, Feddal, Pedro Gonçalves e Nuno Santos , a estrutura do futebol verde e branco vai concentrar-se um pouco mais na libertação dos jogadores excedentários e na venda dos elementos mais cobiçados do plantel.
Nesta fase, o objectivo é encaixar algum dinheiro, que permita fazer face aos negócios que estão em fase de conclusão, mas também libertar receitas que permitam voltar ao mercado com uma disponibilidade financeira que não existe neste momento. Além disso, o tempo poderá possibilitar algumas oportunidades de negócio que nesta fase não estariam ao alcance dos cofres do clube. Com o aproximar do encerramento do mercado – o que esta época sucede apenas a 5 de Outubro – haverá certamente futebolistas ainda sem colocação e que poderão rumar a Alvalade em condições mais vantajosas.
Apesar de terem mudado um pouco a estratégia, tanto Frederico Varandas como Hugo Viana continuarão, naturalmente, atentos ao que o mercado da bola vai ditando e não enjeitarão a possibilidade de concretizar um bom negócio. Mas, para isso, necessitam de vender primeiro para comprar depois. A prioridade passa a ser colocar antes de voltar a comprar.
Começar a casa pelos alicerces
É conhecida a atenção que Rúben Amorim dedica ao processo defensivo das suas equipas. Talvez esse aspecto justifique o facto de o Sporting ter assegurado até este momento um guarda-redes e três defensores. Depois destes, avançou para o meio-campo ofensivo com a contratação de Pedro Gonçalves e agora sim, começa a retocar o ataque. No fundo, a casa começa a ser construída pelos alicerces.
Artigo de João Lopes, em Record
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