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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Cerca de 40 mil espectadores assistiram a uma exibição do Sporting alguns furos abaixo da que se verificou no domingo passado no Estádio da Luz, tanto em termos de construção de jogo como muito mais ainda no que diz respeito à eficácia de finalização, nomeadamente na segunda parte do encontro, com diversas claras oportunidades desperdiçadas, algumas quase de forma infantil.
Dito isto, não podemos deixar de reconhecer o mérito do Estoril Praia que realizou um muito bom jogo, especialmente nos primeiros 45 minutos, em que até foi a equipa que criou mais perigo, a obrigar Rui Patrício a duas ou três intervenções de grande nível.
Pela ausência de Adrien Silva, Jorge Jesus optou por jogar num 4x2x2x2, com William Carvalho e João Mário mais centrados no "miolo" e Bryan Ruiz e Gelson Martins nas alas, a complementar os avançados Slimani e Gutiérrez.
Será justo concluir que foi um daqueles jogos em que a equipa leonina não deslumbrou, sem estar mal de todo. Valeram, sem dúvida alguma, os preciosos três pontos, e é precisamente esta realização, neste tipo de jogo, que no final da época poderá fazer a diferença na tabela classificativa.
Dois erros grosseiros por parte da arbitragem, ambos cometidos pelo mesmo árbitro auxiliar, que tiveram influência directa no resultado: o primeiro, uma mão na bola por um defesa do Estoril, em que acredito que o árbitro não estivesse em posição para ver e assinalar, mas o auxiliar estava, claramente. O segundo ocorreu no lance que levou à falta para grande penalidade cometida sobre Teo Gutiérrez, em que o avançado colombiano recebeu a bola em posição irregular.
Sem nenhum jogador do Sporting em grande destaque, nota de honra para o jovem Gelson Martins, que mais uma vez fez sentir o seu enorme talento através de vários pormenores de grande nível. Lamenta-se a oportunidade falhada, quando foi lançado na área, apenas com o guarda-redes do Estoril pela frente.
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