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Uma goleada, uma expulsão, uma grande penalidade, duas lesões e uma exibição para esquecer - ou talvez não. Podemos discutir a arbitragem - há alguma causa para isso - mas, sobretudo, podemos e devemos discutir a equipa portuguesa e uma estratégia de jogo difícil de identificar, especialmente depois do penálti aos 11 minutos.
 
Seja a referida estratégia, a superioridade do adversário ou o calor - ou a combinação de todos estes factores - fica-se com a ideia que Portugal nunca se encontrou e que tudo o que ocorreu foi simplesmente uma consequência inevitável.
 
É verdade que João Pereira puxou o avançado alemão pelo braço, mas é igualmente verdade que este também recorreu a falta para ganhar posição sobre o defesa português. O árbitro com rigor absoluto e com critérios discutíveis, não hesitou. A acção de Pepe foi uma infantilidade intolerável a este nivel de competição, mas será que há causa para cartão vermelho directo ?... O árbitro entendeu que sim e agiu novamente sem hesitação. Pela lesão de Hugo Almeida, Hummels apanhou tanto da bola como do homem, o árbitro exerceu os mesmos critérios e nem falta assinalou. O segundo golo é inadmissível: o avançado saltou e cabeceou entre Pepe e Bruno Alves, praticamente na pequena área. Salvo uma ou outra jogada esporádica, Portugal nunca assentou as suas manobras ofensivas e as oportunidades de perigo foram escassas. Em geral, uma equipa portuguesa com muito pouca dinâmica e organização de jogo e com o passar dos minutos a jogar com dez unidades e a sofrer golos, a força anímica desapareceu completamente.
 
Nada há agora a fazer em relação a este jogo, mas também nada está perdido, mas terá de haver uma enorme recuperação psicológica por parte dos portuguese para viabilizar a continuidade na competição além da fase de grupos.
 
Primeiro a Espanha e agora Portugal. Quem diria ?
 

publicado às 04:50

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32 comentários

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De Rui Gomes a 16.06.2014 às 20:19

Não sou o maior fã de Paulo Bento, mas não srá justo apontar o dedo somente a ele. Entre outras disposições, é um daqueles dias em que tudo o corre pode correr mal, corre mesmo mal, e quando assim é não há muito a fazer.

Há sempre uma diferença entre a Alemanha e outras selecções, não é aqui que há novidade alguma. A Argentina também fez um jogo muito pobre, mas conseguiu arrancar a vitória, com muita sorte à mistura.

A questão do Ronaldo é inevitável. Ele é quem é e já há muito tempo, não acredito, portanto, que isto seja factor algum. Não se verificou menos sensacionalismo nos play-offs e o resultado foi o que sabemos.
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De Julius Coelho a 16.06.2014 às 21:41

A Bento falta-lhe e muito. Nao tem capacidade de ler os nossos adversarios , pensar e põr em prática a melhor tática que melhor disfarce as nossas limitaçôes.
Nao vou tanto pela escolha de Pepe que vindo de uma lesao e de tempo de paragem que como todos vimos está em muito piores condições que Neto que até supreendeu pela positiva nos jogos de preparação com forte poder de antecipação.
Nao vou tambem pelas reais limitações que temos na posiçao 9 uma banalidade como sabemos, a questão centra-se no meio campo sabendo que a seleçao alemã apresenta-se quase sempre nestes torneios a um ritmo de boa forma e durante os 90mt o nosso meio campo tinha que ter sido melhor pensado melhor trabalhado ,com a agravante do Meireles vir de uma paragemestando sem grande ritmo e com uma idade ja critica , do Moutinho estar numa baixa de forma intrigante, do veloso acusar desgaste e nao ser o tipico de jogador que impõe ritmo no jogo teríamos que jogar contra esta Alemanha com doble posiçao 6 , com as linhas mais juntas e numa procura de maior troca de bola para obrigarmos tambem ao desgaste dos alemães e depois mais pela certa tentar a saída do Cristiano ou do Nani. Admitir uma tática mais humilde mais paciente, aquilo hoje ninguem entendeu nao foi nada e preocupa,uma equopa sempre á deriva orfã do fé em Deus.E porque agora ja nao podemos jogar assim pela obrigaçao de ganhar e todos estes golos sofridos ainda vão fazer a diferença e tramar-nos.
E já agora falarem menos tambem convinha.

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