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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Depois das alterações efectuadas no quadro de regras impostas por causa da Covid-19 em Inglaterra, o primeiro-ministro do país Boris Johnson e a UEFA iniciaram conversações para encontrar uma solução para as decisivas meias-finais e final marcadas para o Estádio de Wembley, em Londres.
A pedido da UEFA, Boris Johnson considera agora novas regras para convidados VIP, como altos responsáveis da UEFA e da FIFA, políticos, patrocinadores ou emissoras de rádio ou televisão, descartando a obrigatoriedade da quarentena na chegada ao país. O mesmo poderá ser aplicado em relação aos adeptos das seleções que chegarem à fase final da competição que optem por assistir aos jogos ao vivo. De momento, dos países que competem no Euro 2020 apenas Inglaterra, Escócia e País de Gales se encontram na chamada “lista verde” que descarta a necessidade de quarentena.
A decisão está ainda por tomar, mas o primeiro-ministro inglês garante: “Faremos o que for preciso para manter o país a salvo da Covid-19, essa vai ser obviamente a nossa prioridade”.
Confrontados com esta realidade, a UEFA preparou um plano de contingência que implica a realização dos jogos em outra cidade anfitriã e será aplicado caso Inglaterra não aceite facilitar as entradas no país. A cidade escolhida foi Budapeste, na Hungria, tendo em conta a situação pandémica no país. O Puskás Arena é o único estádio do Euro 2020 onde os adeptos têm acesso a 100% dos lugares. Hungria permite também a entrada no país de qualquer adepto que tenha bilhete para os jogos, mediante a apresentação de um teste à Covid-19 negativo.
O Governo inglês mantém a decisão de aumentar a capacidade do Estádio de Wembley, que vai agora contar com 50% dos lugares disponíveis.
Reportagem de Rita Meireles, em Tribuna Expresso
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