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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Como já era de esperar, o Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA considerou esta terça-feira improcedente o protesto do Sporting em relação ao jogo com o Schalke 04, da Liga dos Campeões, e contra a arbitragem liderada pelo russo Sergei Karasev.
Muito embora a fundamentação da decisão ainda não tenha sido revelada, será tudo menos uma surpresa vir a verificar que na ausência de um erro técnico, pela arbitragem, o jogo nunca poderia ser repetido e, muito menos ainda, o pagamento do prémio de 500 mil euros relativo a um empate.
Como já tivemos ocasião de comentar neste post, o protesto do Sporting não fazia sentido algum, pelas razões citadas, com base no Regulamento Disciplinar da UEFA, e até, de qualquer outro similar regulamento em qualquer parte do Mundo onde futebol é praticado.
Na minha opinião, o que o Sporting devia ter feito era uma muito bem elaborada exposição, com o máximo de cobertura mediática, a exercer pressão para que a equipa de arbitragem fosse investigada. O resultado poderia ser o mesmo, mas parece-me muito mais lógico. Com a opinião pública do lado do Sporting e até com os responsáveis do clube alemão a reconhecer que um erro (pelo menos um) foi cometido, o impacte teria sido muito superior. Pelos múltiplos interesses sobre a mesa, o que menos convém à UEFA é a exposição pública de incidentes onde é possível suspeitar corrupção, e não tenho dúvida alguma de ser este o caso com os russos que dirigiram a partida. Não há outra explicação plausível, nas circunstâncias.
Se o Sporting decidir recorrer da decisão, o eventual desfecho será precisamente o mesmo.
Regulamentos de Disciplina da UEFA - Artigo 50.2
"Protestos não podem ser fundamentados em erros factuais do árbitro".
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