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Um barco que vai a alta velocidade

Rui Gomes, em 29.11.24

É inegável que o jogo da passada terça-feira deixou muitos sportinguistas apreensivos em relação ao João Pereira. A mim, particularmente, "preocupou-me" a aparente dificuldade na sua avaliação e reacção às incidências do jogo e, especialmente, a comunicação no pós-jogo. Pareceu-me um misto de nervosismo e inadaptação perante uma nova realidade, que é incomparável em relação à que vinha desenvolvendo.

400.jpg

No entanto, tudo tem um período de desenvolvimento e o João Pereira terá necessidade desse processo. Convém mesmo é que saiba lidar com o que aconteceu e aprender com os erros cometidos. E nós, adeptos, temos de o apoiar nesse processo. Cada um tem a sua opinião e preferências, mas esta foi a escolha da Direcção e não há nenhum proveito em agravar a instabilidade já existente, derivada da "fuga" do "comandante do barco".

Temos de entender que, por mais qualidade que se tenha, não deve ser nada fácil assumir o comando de um barco que vai a alta velocidade e tem uma "afinação" de autor, por mais que se pense que tem a rota estabilizada e não necessita de muita intervenção. Só assumir o comando a essa velocidade deve "assustar"!

Texto da autoria de Leão do Norte

publicado às 05:33

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57 comentários

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De Leonel Salomão a 29.11.2024 às 06:23

Não bati palmas ao Ruben Amorim no jogo de despedida.
Uma desfeita, um grande estalo na nossa face leonina.
Pegar nas malinhas agora, neste tão importante momento, é imperdoável.
Sporting, sempre.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 06:48

Leonel Salomão,
Por mais que legitimidade pessoal que lhe tenha assistido, a saída do Rúben Amorim do Sporting foi um abandono, uma fuga, a um grupo e a uma estrutura.
Para mim, e sem esquecer tudo o realizado anteriormente, o dia 01 de Novembro de 2024 mudou a perspectiva global que dele tinha.
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De Juskowiak a 29.11.2024 às 13:27

Ruben Amorim fez exatamente o que já havia feito com o Braga, e nessa altura ninguém o atacou no universo sportinguista.

Acho que os adeptos romantizam demasiado estas coisas. Um qualquer trabalhador tem o direito a aceitar as propostas de trabalho, desde que cumpra as regras. Ruben Amorim não fugiu. Apenas, e com toda a legitimidade, aceitou ir para um clube maior de um campeonato maior e receber um ordenado maior.

PS Também não o aplaudi no último jogo, mas apenas e somente por amor-próprio.
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De Anónimo a 29.11.2024 às 14:27

Não posso concordar com esta comparação. No Sporting construiu durante 4 anos um projecto (equipa, técnicos, especialistas alto rendimento) como quis, com total carta branca. E, muito mais importante, consolidou um COMPROMISSO, com os jogadores para este nosso grande objectivo, o bicampeonato. Num segunto virou as costas a tudo e todos. Mais, embrulhou toda a trouxa, toda mesma, e ala para Manchester.
Em Braga, nada idêntico. Nenhuma desta envolvência. Até a nível de jogadores (se bem me recordo), julgo que não se envolveu em aquisições.
Assim, comparar as duas situações é como lhe darmos uma palmadinha nas costas.
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De Juskowiak a 29.11.2024 às 15:44

Não sabemos que compromisso RA tinha assumido com Salvador e o Braga. Certamente que não foi um compromisso compativel com uma saída para um concorrente direto passados 3 ou 4 meses.

Mas esse não é o ponto. O ponto é que qualquer trabalhador tem o direito de fazer o que é melhor para si e não o que é melhor para a sua entidade patronal, e é por isso que considero os ataques ao caráter do RA completamente incongruentes.
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De Rui Gomes a 29.11.2024 às 15:54

Juskowiak,

Essa dos direitos do trabalhador e ignorar os deveres é uma mentalidade muito portuguesa.

Os interesses de uma entidade patronal também têm de ser protegidos, para esta ter sucesso. Sem este sucesso, o emprego do trabalhador fica em risco.

No caso do Amorim, nós não sabemos de metade. Com o seu hábil discurso andou a vender-nos a proverbial "banha da cobra" e em todo esse tempo, nos bastidores, andava a tratar da sua saída. Aquela viagem em Abril passado a um mês de terminar a época e conquistar o título demonstra claramente as suas intenções.

Perdi totalmente o respeito por ele, não o merece, e não lhe desejo sucesso algum no futuro.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 20:21

Juskowiak,
Não seria lógico os sportinguistas tomarem uma posição publica em relação à saída de Rúben Amorim do Braga. Mas, pessoalmente, compreendo que os adeptos "braguistas" se sintam "traídos" e tenham um sentimento negativo em relação ao treinador.
A saída do Rúben Amorim do Sporting tem dois prismas de avaliação.
O do próprio, que não questiono, nem discuto, e que se fundamenta no legítimo direito de um trabalhador.
O do Sporting e, principalmente, dos sportinguistas que também têm todo o direito de expressar desagrado pela forma e momento em que saiu do Sporting e, face às expressões proferidas publicamente pelo treinador, considera este acto como uma fuga. Um fuga rumo aos seus legítimos interesses e aos seus direitos.

Certamente há sportinguistas mais sensíveis ao primeiro prisma, mas eu enquadro-me no segundo.
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De Rui Gomes a 29.11.2024 às 15:47

Anónimo,

Aqui é necessário identificação para comentar!
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De carlos Estevao a 29.11.2024 às 07:24

Bd.
para mim temos que dar tempo ao tempo para ele( J.P) se abituar a estas andanças. Rubem quando chegou ja vinha com outra andança e comunicaçao dum nao tem nada haver com a do outro.E viu-se o nervosismo dos jogadores da pressao alta do arsenal.
SL
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 09:20

Carlos Estêvão,
Será um erro querer que o João Pereira seja um Rúben Amorim 2.0.
Ele terá de fazer o seu caminho com base na sua individualidade. E tenho confiança que, com mais ou menos custo, também alcançará o sucesso.
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De carlos Estevao a 29.11.2024 às 11:31

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De Jose Guardado a 29.11.2024 às 08:51

Para melhor lidar no aspecto comunicativo, poderia ser melhor que contratasse, por exemplo, até final da época um "coach" como consultor de comunicação, para uma evolução nessa área.
Seria um investimento do próprio num assunto importante para a sua promissora carreira.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 09:31

José Guardado,
A comunicação é, nos tempos actuais, um pilar essencial do sucesso. A comunicação é uma ferramenta essencial para atingir diversos objectivos. Só a qualidade não chega.
O tema é tão relevante que o mercado está inundado de formadores, consultores, assessores.. nessa área.
Ao contrário do Rúben Amorim, o João Pereira não parece ter uma capacidade inata para comunicar e a sua sugestão é pertinente. E depois das dificuldades demonstradas no jogo passado, acredito que a Direcção possa também considerar esse apoio.
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De João Andrade a 29.11.2024 às 09:35

Nestas situações os treinadores fazem sobretudo discursos e análises "para dentro", não para os nossos ouvidos. Percebo o que o treinador quis dizer para manter a união do grupo. Afinal, limitou-se a dizer: "se houve culpado, então fui eu!"
Vamos esperar, até porque muito mais não podemos fazer.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 10:15

João Andrade,
Independentemente dos discursos para "dentro" a forma de comunicar com o exterior é importantíssima. A motivação dos adeptos, a imagem do grupo, o tratamento dado pela imprensa, também passam pela forma e conteúdo da comunicação do técnico.
Os apelos do João Pereira para manter a união do grupo são importantes, mas ele não pode dizer expressões, como o "erro de casting", sem perceber o seu alcance ou medir as suas consequências, nem ter um discurso titubeante. É preferível falar pouco mas ser incisivo e seguro.
Esta nova realidade é cruel para o João Pereira, mas ele terá de aprender rapidamente. E os adeptos têm de o apoiar neste caminho. Sendo a escolha da Direcção não há outra opção.
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De Orlando Santos a 29.11.2024 às 10:07

No jogo com o Arsenal já começou a inventar com aquela ala esquerda. Devia ter jogado com mais cautelas em vez de querer mostrar tão cedo o seu "dedo". Espero que lhe tenha servido de lição.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 10:30

Orlando Santos,
Fui da opinião que uma ala esquerda mais conservadora do ponto de vista defensivo teria sido mais apropriada. No entanto não penso que ele teve a intenção de mostrar o seu "dedo". O Rúben Amorim também já tinha utilizado o Maxi nessa posição. O problema foi a junção do Maxi com o Edwards.
Com a exibição do Edwards na Taça, o João Pereira, provavelmente, quis dar ao grupo uma imagem de "justiça", de premiar jogadores pelo esforço e rendimento. Não o critico por isso. Critico pela incapacidade de não reverter a situação ao intervalo e esperar pelos 70 minutos.
Mas é na aprendizagem que estes dilemas colocam que o João Pereira cresce.
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De Carlos a 29.11.2024 às 10:16

Bons dias, Amorim jogava a medio, Pereira era defesa. Nao sei se tera alguma influencia como treinadores, veremos...mas Joao Pereira vai ter que dar muito ao pedal, nao se ouviu dizer que a equipa B era assim tao espectacular tacticamente, veremos. Esperemos que os socios tenham paciencia e a direcao o suporte. Viva o Sporting
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 12:03

Carlos,
A função desempenhada enquanto jogador não costuma condicionar a função como treinador.
As exigências sobre João Pereira são muitas e a tolerância, por parte dos adeptos, parece ser pouca. Mas em nada adianta aumentar a pressão externa sobre o treinador.
Acredito que a Direcção dará o Sporting necessário ao João Pereira. Quanto à paciência dos sócios..
Dado o turnover constante de jogadores nas equipas de formação e secundárias do Sporting, é muito relativo avaliar o seu rendimento.
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De Luis Carvalho a 29.11.2024 às 11:17

Ortega y Gasset, um filósofo espanhol disse um dia, “ eu sou eu e as minhas circunstâncias”, a frase aplica-se que nem uma luva à situação de João Pereira. Capacidade de liderança, de comunicação, até conhecimento técnico, à parte, que não se vêem para já em João Pereira, em comparação com Rúben Amorim, as circunstâncias de chegada de um e outro à equipa principal do Sporting são totalmente diferentes. Se por um lado João Pereira herda uma equipa campeã nacional, com 11 vitórias em 11 jogos da Liga, com 10 pontos em 12 possíveis na Champions( agora com 10 em 15), Amorim herdou uma equipa desequilibrada, amorfa, algo perdida, fazer melhor, muito melhor era expectável. Poder-se-à dizer que JP teve sorte, não creio, o peso que Amorim lhe deixou em cima, a confiança que a SAD depositou nele, poderão funcionar como bloqueadores do seu crescimento e toldar-lhe o espírito e promover falta de confiança nas suas decisões. Creio que terá apoio dos Sportinguistas, quem poderá ser alvo de crítica severa será Frederico Varandas, o responsável pela sua promoção. Aguardemos e confiemos na equipa, apoiando sem reservas.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 12:27

Caro Luís Carvalho,
É interessante a referência que fez ao pensamento de Ortega y Gasset. Amiúdes vezes eu, na minha actividade profissional, faço uso desse pensamento, expressando-o a quem comigo trabalha. E faço-o no sentido de individualizar a actividade de cada um, ao mesmo tempo que os responsabilizo por essa individualidade.

Anteriormente escrevi que o João Pereira nunca será um Rúben Amorim 2.0 e que qualquer comparação será nefasta.
Tenho a convicção que a tarefa de João Pereira é de um grau de dificuldade bem superior à de Rúben Amorim quando entrou no Sporting. Qual é o nível de exigência que se espera dele?
Nada menos que a excelência exibicional e de resultados que o anterior técnico deixou!
Convenhamos que é uma tarefa hercúlea, mesmo que o treinador fosse experiente e com um histórico de sucesso. E a teoria do "basta não mexer" é falaciosa e prejudicial. Uma equipa de futebol não se move em piloto automático.

Neste momento o importante é minimizar os riscos de erro, nomeadamente pela instabilidade e turbulência que se possam externamente criar. Com a estabilidade surge a confiança e, esperemos nós, a qualidade do João Pereira aparecerá.
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De Joël Bettencourt a 29.11.2024 às 12:44

Caro Leão do Norte,
O que o leva a crer que João Pereira tem qualidade?
É uma pergunta sem malícia. Tão simplesmente porque, eu, não tenho qualquer referência para poder considerar que João Pereira tem, ou não, qualidade para treinar a equipa campeã do Sporting Clube de Portugal.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 14:57

Caro Joël Bettencourt,

Pessoalmente não tenho referências, positivas ou negativas, sobre a qualidade do João Pereira como treinador. O seu percurso de treinador no Sporting fez-se em equipas secundárias cuja volatilidade do "plantel" impedia uma correcta e consciente avaliação.
No entanto, tenho a confiança, não crença, que terá qualidade. Tal facto advém da confiança que deposito na actual estrutura directiva do Sporting.
A opção por João Pereira não foi definida nesta urgência. Pelo divulgado era uma opção que estava previamente definida, assente numa perspectiva de continuidade. Ao longo dos últimos meses/ano, as manifestações públicas dos dirigentes do Sporting, e até do Rúben Amorim, demonstravam apreço pelas qualidades e capacidades do João Pereira como treinador.
Neste contexto, parto com a confiança que o diagnóstico foi bem feito e que o João Pereira tem a qualidade para ser a escolha acertada.
E não é com esta escassa amostra que vou por em causa tal raciocínio.
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De Joël Bettencourt a 30.11.2024 às 11:51

Com todo o respeito, caro Leão do Norte, não há nada que o caro possa pôr em causa porque o João é uma toral e absoluta incógnita. Poderia, quanto muito, pôr em causa a qualidade do praticante de futebol...
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De Luis Carvalho a 29.11.2024 às 15:00

Estamos basicamente de acordo com tudo, JP não é Amorim, nem tão pouco uma versão 2.0, JP precisa de muito apoio, externo e interno, e nós temos que saber digerir alguns insucessos como o da passada terça-feira. Sabemos contudo como se comporta o universo Sportinguista, muito dado a passar do 80 para o 8 e vice-versa. Uma boa vitória amanhã trará bom ambiente, algo( vade retro Satanás) diferente será um problema com repercussões importantes.
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De Joël Bettencourt a 30.11.2024 às 11:56

Passar de candidato a um bi-campeonato para (voltar a) andar uns anos a ver se a experiência João Pereira funciona é passar do 80 ao 8, indubitavelmente...
Se me meter a mim no banco, pode passar os 90 minutos a gritar "força mister" e ir todos os dias esperar-me à saída de casa que, garanto-lhe, nunca darei um treinador de futebol...
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De Luís carvalho a 30.11.2024 às 15:12

Meu Caro, se acompanha aquilo que aqui escrevo, saberá, ou saberia, que não perdoo a saída de Amorim, considero-o um traidor, só isso! Conforme aqui escrevi e utilizando e ajeitando a velha expressão romana, “ Luís Carvalho não perdoa a traidores”! JP aguenta o barco? Veremos.
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De Joël Bettencourt a 30.11.2024 às 16:20

Luís,
Como eu nunca idolatrei Rúben Amorim, como a maioria, o que me valeu alguns comentários inflamados e imbecis, não experimento, neste momento, esse sentimento de abandono.
E nunca idolatrei porquê? Porque não o faço em relação a ninguém que recebe um salário pornografico (quando comparado com o que aufere o português comum que sustenta a economia nacional) para tepresentar o Sportinguista Clube de Portugal. Para mim, representar o Sporting é um privilégio para qualquer mortal.
Dito isto, assim que aceitou a proposta do Man United, Rúben Amorim passou a pertencer ao passado.
Em conclusão, repito o óbvio: nada podia Frederico Varandas fazer em relação à saída de Rúben Amorim. Já a contratação do sucessor é da sua inteira responsabilidade.
Mesmo que João Pereira tenha o sucesso que todos desejamos, isso não vai alterar o cariz desta decisão que é uma posta feita totalmente às cegas e de uma irresponsabilidade difícil de entender. Continuo convencido que o sucesso da contratação de Rúben Amorim subiu à cabeça do presidente e lhe deu a percepção de ser um génio da gestão desportiva.
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De Luis Carvalho a 30.11.2024 às 17:19

Estamos em concordância sobre a apreciação sobre Amorim, idolatrar, nem pensar, até levei aqui muita “ pancada” por o criticar. Mas entender que o que fez é uma traição, que escrevi desde a primeira hora, como muito anteriormente aqui escrevi, que ele, Amorim, tinha uma agenda muito própria, não se trata de qualquer idolatria, bem pelo contrário. Em relação a João Pereira, também sou claro, não tem para já arcaboiço para a função, mostra no pouco que vi muitas dificuldades de comunicação e falta saber se tem capacidades de liderança e “ olho” para entender o seu entorno, o jogo.
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De José Santos a 29.11.2024 às 12:03

Estou curioso para ver a reacção da comunicação social em caso de vitória sobre o Santa Clara.
Será que vão dar tanto destaque como na grande vitória do MU sobre esse colosso do futebol europeu chamado FK Bodø/Glimt ?
SL
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 21:50

José Santos,
A comunicação social portuguesa reagirá no seu estilo "cata-vento", ao sabor da onda e dos interesses.
Chega a ser ridículo o exaustivo acompanhamento do Manchester United e do Rúben Amorim. Parece que nunca tivemos um treinador num clube estrangeiro.
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De José Santos a 29.11.2024 às 21:58

Caro Rui
Um treinador ou um trai....dor ?
SL
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De Joël Bettencourt a 29.11.2024 às 12:38

A mim preocupa-me o "tempo" que alguns pedem para João Pereira.
Mas que merda (desculpe, mas é o termo) de conversa é essa de tempo? Mas, agora, somos o braga ou a malta tem saudades dos dois intermináveis jejuns que o Sporting amargurou?
Um clube grande não tem tempo!
E isso de tempo é o quê, exactamente?
Ver onde param as modas até termos perdido a taça da liga (já ali ao virar da esquina), sermos eliminados da taça de Portugal e estarmos 7 ou 8 pontos atrás do toupeiral no campeonato?
Temos como objectivo máximo conquistar um bi-campeonato que nos foge há 70 anos e vamos esbanjar essa possibilidade para dar tempo a um aprendiz de treinador?! A sério?!
Quanto à comunicação, para mim, é claramente secundário! Eu quero é um treinador ganhador e não um gentleman a declamar poesia nas salas de conferências de imprensa! Se juntar as duas vertentes, sim senhor, é engraçado, mas o que se exige a um treinador é infinitamente mais do que isso.
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De Naçao Valente a 29.11.2024 às 13:32

JB

O Leão do Norte deverá responder-lhe, mas não resisti a responder também ao seu comentário que demonstra a posição do adepto, que se julga dono de toda a verdade. Os actuais órgãos directivos, que pelos vistos nada percebem de futebol. deviam ouvir estas opiniões.

Como escrevi noutro comentário, a escolha de João Pereira foi decidida há anos e estava a ser preparada para substituir Amorim quando saísse. A Direcção foi muito clara quanto a isso. Mas mesmo que assim não fosse, e quisesse contratar outro técnico de um dia para outro, considera que era fácil? Há técnicos credenciados ao virar da esquina à espera de ir treinar o Sporting? Mesmo que não estivesse programada a sucessão, possivelmente teria de haver uma solução interna, mesmo que provisória.

E já agora, para terminar, quantos treinadores "ganhadores" teve o Sporting, durante o último grande jejum. E o que ganharam?
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De Joël Bettencourt a 30.11.2024 às 11:48

Para quem considera que eu julgo saber tudo de futebol, acaba por escrever muito, não lhe parece?
Ainda assim, agradeço, pois é mais um que confirma que não há treinadores disponíveis no mercado e, portanto, o Sporting tinha que recorrer a um elemento da estrutura que "desse um jeito"...
Também desconhecia que havia escolas de treinadores e que o Sporting Clube de Portugal possuia essa valência. E, pelo que julgo, a coisa dá-se mais ou menos assim: "tu vais acabar a carreira de jogador e vais para a escola de treinadores para daqui a X tempo liderares a equipa principal de futebol. Ah, e esqueci-me! Vai ser desta maneira porque eu assim o entendo! I'm a kind of genius! I know what I mean?"

A sério?!
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De Carlos N.T. a 29.11.2024 às 15:13

Opplaa!
Oh!.Joël, com todo o respeito.. isso é que ser ave de mau agoiro.☺️
Eu não sei como se pode ter, tanta certeza nos prognósticos, sem primeiro conhecer as quotas da aposta.
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De Joël Bettencourt a 30.11.2024 às 12:02

Carlos, onde é que viu prognósticos no que eu escrevi?!
Ave nunca porque temho medo de alturas!
Mau agoiro, só para os adversários do Sporting!
Estou a falar de racionalidade!
Pode resultar a experiência João Pereira? Eu quero muito que sim! Mas não é assim que as coisas se processam! Se, amanhã, Frederico Varandas decidir que Neto vai ser o próximo treinador do Sporting, vai ter sucesso só porque o timoneiro assim se lembrou durante o sono?
Acha mesmo?!
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 22:13

Joël Bettencourt,
Não peço "tempo" para o João Pereira. Apenas peço que, sendo a escolha da Direcção, não se façam avaliações precipitadas e julgamentos apressados. O Sporting será sempre o maior prejudicado.
A comunicação não é secundária. E não me estou a referir à eloquência na oratória. Estou a "falar" nas mensagens e nas imagens a transmitir e, mais importante, nos danos que uma má comunicação pode originar.
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De Joël Bettencourt a 30.11.2024 às 12:06

Caro Leão do Norte, como qualquer Sportinguista e homem inteligente que é, sabe perfeitamente que as probabilidades de esta escolha se tornar num desastre absoluto são incomparavelmente maiores do que o contrário. Não se decide que alguém vai ser bom treinador. Decide-se, sim, contratar, ou não, alguém que, comprovadamente, demonstrou ser bom treinador.
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De Naçao Valente a 29.11.2024 às 13:08

Amigo Leão do Norte

João Pereira foi uma escolha da Direcção para suceder a Rúben Amorim. Foi uma escolha deliberada e programada. Está há anos a ser preparado para assumir essa função. Teve de um entrar ao serviço, antes do que estava previsto, e isso não foi bom para si e para o Sporting. Não é a mesma coisa assumir a condução da equipa no início ou a meio da época. No inicio tem tempo para a preparar aplicando as suas ideias. Assumir essa responsabilidade quase a meio da época, é muito mais difícil. Por mais que se identifique com as ideias do técnico anterior, é outra pessoa com outra personalidade e formação e isso irá reflectir-se no plantel.

Fazer como temos visto julgamentos à priori só complica. Temos que aceitar a decisão dos órgãos directivos, de certo ponderada, e esperar que corra bem. Uma sugestão dava a João Pereira se me pudesse ouvir, em relação à comunicação. Reveja algumas comunicações de Amorim, para se inspirar. Exponha uma leitura técnica rigorosa e simples dos jogos, admitindo erros e soluções, e evite lugares comuns. Saber comunicar, para além de aptidões naturais, também é uma aprendizagem.
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De Leão do Norte a 29.11.2024 às 22:19

Amigo Nação Valente

O seu raciocínio expõe, com clareza, a situação do treinador e a forma de a abordar em benefício do Sporting.
No entanto, como somos um Clube sui generis...

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  180. O
  181. N
  182. D




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