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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Até este sábado, este chuvoso sábado, nenhuma equipa tinha conseguido marcar mais que um golo na Luz neste campeonato. Até que chegou o Tondela e marcou três. Marcou três e o sonho do penta ficou mais difícil de apanhar, num jogo em que se formou uma daquelas tempestades perfeitas nas quais muito dificilmente se sai ileso: o Benfica desabou na defesa, desperdiçou no ataque e ainda teve pela frente um muro chamado Cláudio Ramos.
Sem Jardel e Fejsa atrás e Jonas lá à frente, a formação da tempestade só se precipitou e caiu em cima da cabeça de um Estádio da Luz que não estaria à espera que o Benfica, a escorregar, escorregasse frente ao Tondela. Mas não foi só uma escorregadela, foi uma queda sem amparo, cujas feridas só seriam tratáveis se o FC Porto não tivesse vencido no Funchal, no domingo.
E quase já parece tarde para o Benfica, que desabou na altura mais crítica e praticamente ofereceu o título ao FC Porto e, talvez, a Champions ao Sporting.
Entretanto, com Luís Filipe Vieira no balneário exigir a Liga milionária, serão os adeptos a segurar Rui Vitória, talvez para poupar 4 milhões de euros ao Benfica. Curiosamente, ou talvez não, já se ouvem rumores sobre... Marco Silva.
(Texto baseado parcialmente num artigo de Lídia Paralta Gomes, jornal Expresso)
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