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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Depois de uma primeira parte quase miserável, em que o Sporting se viu em desvantagem no marcador ainda antes dos dois minutos de jogo e que durante a qual a equipa nunca verdadeiramente se encontrou, viu-se alguma melhoria no segundo período, mas muito pouco para levar até o adepto mais ardente a pensar que o Sporting sairia de Vila do Conde com um resultado que não a derrota.
O estado de coisas sofreu acrescido abalo pela expulsão de Coates aos 71'. Com o critério disciplinar que já é uma marca bem patente na Liga Nos, o defesa central viu o segundo amarelo numa jogada em que há falta mas que só precipita cartão pelo exagerado rigor de Fábio Veríssimo.
Tudo isto não obstante, a realidade nua e crua é que o Sporting perdeu o seu principal construtor pela saída de Bruno Fernandes e com as ausências de Mathieu, Acuña e Vietto, não há muito por onde escolher nesse capítulo.
Contratou-se um ponta de lança no mercado de Janeiro, que até dá muito boas indicações sempre que a bola lhe vai aos pés, mas se não for servido, como não foi uma única vez neste jogo, torna-se impossível marcar golos.
A equipa aparenta reflectir a passividade do seu treinador, que devia ter mexido no onze inicial muito mais cedo. E sem deslumbrar, não há dúvida alguma que as entradas de Jovane Cabral e Gonzalo Paz ofereceram um outro espírito de luta à equipa.
Excelente jogo de Luís Maximiano, a quem se fica a dever o ponto conquistado e, apesar de tudo o resto, uma exibição muito decente de Bolasie, que foi o autor do lance da grande penalidade.
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