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Um leão de Faro

Rui Gomes, em 27.09.23

1 - Est. S. Luis 1.jpg

Por causa do SC Farense não posso dizer que sou sportinguista desde pequenino. Antes fui farense, também leão, é verdade, mas só na época de 1965-66 (tinha 12/13 anos) é que o Sporting CP se tornou realmente o meu clube. Fascinei-me com aquela equipa de Carvalho, Pedro Gomes, Alexandre Batista, José Carlos, Hilário... Até hoje!

Morava perto do São Luís e à 5ª feira depois do jantar a miudagem tinha romaria certa: o treino de conjunto do Farense. Foi lá que comecei a ver futebol.

Texto da autoria de Leão Zargo

publicado às 14:30

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27 comentários

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De Carlos N.T. a 27.09.2023 às 16:52



P.S. A minha história..😎
Desde que me lembro e por histórias contadas no seio familiar, eu com os meus 4/5 anos de idade, às segundas-feiras desfolhava(lia) o jornal A Bola.
As pessoas achavam engraçado e perguntavam sempre, se eu sabia leer e ficavam admiradas..eu lia, sim!. Logo vinha a pergunta de que clube era eu e eu para não desfazer, dizia que era do clube do meu pai, o FCPorto mas, claro está, por a influência que exerciam os escritos do jornal, o mundial de 66, o meu ídolo era o Eusébio.
Em uma das tantas ocasiões que fomos a Luanda, visitamos uma familia com dois filhos benfiquistas e um primo destes, sportinguista(na calada, eu já começava a torcer por o Sporting, por causa do Fernando Peres). Tinha eu então 8/9 anos de idade.
Estes dois irmãos gozavam constantemente com o primo sportinguista e eu em pulgas para meter mão nestes antipáticos. Foi então que lhes disse:
Fazemos um joguinho 2 vs. 2 !?..
Ganhamos!.
Ouve choradeira e os nossos pais todos alarmados, perguntam o que aconteceu e eu, puto traquina respondo; o Sporting ganhou...😅😅😅
O meu pai diz-me; tu es do FCPorto.
Eu; agora sou do Sporting ... até hoje.
O melhor da história é: o meu pai portista, fez-me sócio do Sporting.😁
Primeiro do Sporting de Luanda e depois já em Portugal do grande Sporting Clube de Portugal.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:08

Carlos N. T.

Histórias de vida que marcaram cada um de nós e o percurso sportinguista que levamos a cabo. Faço uma vénia ao seu pai, respeitou sempre as opções do filho. Muito bem!
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De Leão do Norte a 27.09.2023 às 16:52

Uma evolução natural.
Na infância um leãozinho (com todo o respeito ao SC Farense), depois a ascenção a Leão principal.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:11

Amigo Leão do Norte

É verdade. Agora, desde que em 2002 vim viver para Cuba (Alentejo), juntei o SC Cuba do qual sou sócio, evidentemente. Já é sina.
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De Carlos N.T. a 27.09.2023 às 17:35

Bora lá, sportinguistas!.
Deixem as vergonhas.
Contem aqui as suas histórias!.
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De Luis Carvalho a 27.09.2023 às 18:58

Posso partilhar a minha história de amor pelos clubes, duas paixões, uma o clube da cidade onde nasci, o Lusitano Ginásio Clube, mais conhecido por Lusitano de Évora, sou sócio há 50 anos, pratiquei judo quando tinha 12, 13 anos de idade e depois fui jogador de basquetebol entre os 15 e os 18 anos, os estudos no IST acabaram com o basket como federado. A outra, a primeira, a grande, a que me faz sofrer, é o Sporting Clube de Portugal, do qual sou sócio há 52, foi a prenda que pedi aos meus pais quando terminei a quarta classe. Numa família Sportinguista, era natural ser do Sporting, muito cedo comecei a ouvir os relatos e por vezes pedia aos meus Pais para ir a Lisboa ver os jogos, lembro-me de ir ao futebol muito novo, lá pelos 5, 6 anos de idade ia ver o Lusitano ao Campo Estrela pela mão do meu avô paterno, ainda recordo o Lusitano na primeira divisão, Évora enchia-se de gente aos domingos. O Sporting via em ocasiões especiais, quando era possível convencer os meus Pais a ir a Lisboa ver os jogos. Em 1979 fui estudar para Lisboa e aí sim passei a ser presença assídua no José Alvalade e nos velhos pavilhões onde assisti a muitos jogos, mas recordo com muita saudade o bicampeonato de basket no início dos anos 80. Cativo no velho JA, gameboxes no novo, business seats foi a rotina de 2003 até 2020, depois o regresso ao Alentejo marca uma nova época, a de voltar a ir ver o Sporting de vez em quando, mas deixei um bom legado, todos somos sócios, esposa, filhos, nora e neto e vêm aí mais duas netas, serão logo sócias. O Sporting faz parte da minha vida, é uma paixão enorme!
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De Leão do Norte a 27.09.2023 às 19:48

Luís Carvalho, na eliminatória da Taça de Portugal no passado fim de semana, o "seu" Lusitano esteve a beira de fazer um brilharete contra um Sporting.
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De Luis Carvalho a 27.09.2023 às 20:03

Foi eliminado no desempate por pénaltis. Não estava em Évora, não vi o jogo, acompanhei pela rádio, mas tenho no velho Campo Estrela que vai desaparecer para dar lugar a uma urbanização, um lugar cativo.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:39

Luís Carvalho

É triste o desaparecimento do Campo Estrela que começou a ser utilizado em 1914, um dos mais antigos do país.
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De Leão do Norte a 27.09.2023 às 21:52

Mais um estádio com um simbolismo especial no futebol português que desaparece
O progresso é inflexível e a funcionalidade e comodidade dos novos estádios é necessária, mas é com pena que vejo desaparecer o misticismo associado a vários estádios.
Com relevo a nível nacional lembro-me de alguns que ainda restam. Estádio do Mar em Matosinhos, Estádio do Varzim, Reboleira na Amadora, Bonfim em Setúbal...
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De Luis Carvalho a 28.09.2023 às 11:27

Erros grosseiros de gestão levaram o Lusitano a quase desaparecer. O Campo Estrela foi vendido a um promotor imobiliário para tentar salvar o clube, um erro de palmatória. Também a sede social um edifício enorme no centro histórico de Évora, que tinha ginásio com palco, campo de treinos exterior para o basket, onde se disputava o torneio de basket anual entre equipas formadas por Eborenses que adoravam o basket, bar restaurante, sala de bingo, sala para o judo, sala de bilhar com um snooker de medidas oficiais, sala para ténis de mesa, era um regalo para os sócios, foi dada à banca para saldar dívidas. Enfim um clube com um património riquíssimo é hoje um clube a tentar ressuscitar, a época passada disputou a subida à Liga 3, não o conseguiu, segundo os atuais dirigentes tentará novamente este ano, com uma equipa mais equilibrada. SL.
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De Leão do Norte a 28.09.2023 às 13:47

Tantos clubes por esse país fora que, asfixiados em dívidas, alienaram a promotores imobiliários valiosos terrenos nos centros das cidades, em troca de estádios ou centros de estágio na periferia das localidades.
Na grande maioria foi uma ilusão, chegando a ser um logro para alguns.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:14

Luís Carvalho

Bonita história... e como o futebol seria diferente sem histórias assim!
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De RCL a 27.09.2023 às 19:06

O SC Farense é a nossa filial no 2.
Amigos, amigos, jogos à parte .

A minha história é muito simples : família toda benfiquista. Em 1958 ainda jogavam o Travassos o Vasques e o Albano dos 5 violinos . Veio do Brasil o artilheiro Vadinho. Ouvia os relatos na rádio, não fui influenciado por ninguém , foi uma escolha livre e não houve pressão paterna, O Sporting foi campeão nesse ano mas eu já era Sportinguista.
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De RCL a 27.09.2023 às 19:34

Albano terminou a carreira em 1957, vi agora. Jogava sim o Martins. Obviamente que estes nomes diziam- me pouco.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:42

RCL

Tem razão, a última época de Albano foi 1956-57, jogando nas reservas.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:24

RCL

De facto, a equipa campeã nacional de 1958 era muito interessante, com jogadores de grande categoria como Carlos Gomes, Caldeira, Juca, Hugo, João Martins, Vasques, Travassos, Albano… E Vadinho, contratado ao Vasco da Gama, que tinha uma técnica refinadíssima, “bom de bola”, como dizem os brasileiros.
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De RCL a 29.09.2023 às 16:33

O meu pai veio lá da Beira Alta ,depois da 2a Guerra Mundial , cumprir o Serviço Militar emArtilharia, Lisboa; foram os camaradas, a maioria benfiquista, que o influenciaram. Mas ,curiosamente, falava muitas vezes dos 5 violinos que viu jogar e de quem dizia maravilhas. Eu a ouvir.
Na verdade sou Sportinguista influenciado por um benfiquista.
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De Leão do Norte a 27.09.2023 às 20:02

Costumo dizer que sou sportinguista por inteligência.
Sem qualquer ascendência com afecto ao Sporting, mas muito ligada à práctica desportiva e ao acompanhamento da actividade desportiva por outros clubes, desde muito pequeno me habituei a praticar desporto e a frequentar recintos desportivos. Neste contexto resisti às fortes pressões de outros clubes e decidi ser sportinguista.
A descendência? Sportinguista!
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:25

Amigo Leão do Norte
Por inteligência, é certo, mas também por bom gosto e bom senso!
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De Leão do Norte a 27.09.2023 às 21:40


A adversidade que foi atravessar a adolescência sem títulos, ainda fortaleceu mais o meu sportinguismo.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:43

Verdade. É na adversidade que se consolida a resiliência.
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De Manuel Parreira a 27.09.2023 às 21:22

Nasci na ilha terceira e com os meus 4-5 anos comecei a ir ao futebol pela mão de meu pai, o qual tocava música numa filarmônica da ilha e na qual mais tarde também toquei, naquele tempo era a melhor filarmônica da ilha e quando ia uma equipa do continente a’ terceira era dia de festa, com a filarmônica a ser convidada a estar presente na bancada, para tocar antes e no intervalo do jogo. O Lusitânia, filial n.14 era a melhor equipa da ilha e a que mais vezes recebia as equipas do continente, meu pai era todo verde e branco, quer na terceira ou no continente, eu tinha uma relação muito boa com ele, era uma festa ouvir os relatos ao Domingo pela voz do saudoso Artur Agostinho e foi assim que fiquei também verde e branco.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:30

Manuel Parreira

Hoje é difícil imaginar a importância dos relatos de futebol ao domingo à tarde e do papel que Artur Agostinho e outros locutores desempenharam. Artur Agostinho era muito admirado e citado nos meios radialistas. Rigoroso na descrição dos acontecimentos de um jogo de futebol e imparcial nos julgamentos, nunca permitiu que o sportinguismo atraiçoasse o seu profissionalismo.
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De Manuel Parreira a 27.09.2023 às 21:44

Leão Zargo, o Artur Agostinho foi sem sombra de duvidas o melhor locutor de todos os tempos e ao contrário dos locutores de hoje, sempre imparcial nos seus julgamentos, naquele tempo não havia os conhecimentos que há hoje, não havia TV nos Açores e as notícias demoravam a chegar e até diziam na terceira que ele era benfiquista, tal era a emoção com que ele relatava os jogos do Benfica. Só em 1966 quando fui para o continente cumprir o serviço militar e’ que tomei conhecimento que ele era Sportinguista. Saudades daquele tempo que não volta mais.
Um abraço.
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De Leão Zargo a 27.09.2023 às 21:49

Manuel Parreira

É verdade. A emoção da voz e a riqueza do vocabulário faziam com que os ouvintes “visualizassem” as peripécias das jogadas, a velocidade dos extremos, os remates certeiros dos avançados ou as defesas impossíveis dos guarda-redes. Mas, atenção, ele treinava com muito cuidado os "improvisos" que, depois, surgiam como absolutamente espontâneos. Um extraordinário profissional.

Um abraço

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