De Tony a 10.09.2014 às 19:54
Quem arrastou o bom nome do Clube para a lama foram os mercenários que andaram pela direção nas ultimas décadas, isto parece ser a primeira tentativa de o limpar...
Apostas que não correm bem podem (e irão) sempre acontecer, mas não pode haver espaço para gestão negligente.
Mais um caso que se for dada razão ao Sporting pode trazer uma pressão interessante para os dirigentes serem obrigaods a terem algum "amor á camisola" (leia-se, respeito pelos interesses do clube em vez dos interesses individuais)
Não neste caso, especificamente, mas em geral, tive uma grande "discussão" ontem com um amigo meu, por coincidência também sportinguista, que acredita que os dirigentes de clubes em Portugal devem assumir total responsabilidade pelos prejuízos ocorridos durante o seu período de mandato. Isto, à parte de quaisquer actos negligentes, evidentemente.
Respondi-lhe que como em Portugal o futebol nunca deu e nunca dará lucro, nenhuma pessoa minimamente sensata iria assumir um cargo, sabendo que chegando ao fim do ano, ou do mandato, teria que ir ao seu próprio bolso compensar as eventuais perdas do clube que liderou.
Repito, este caso excepcional do Sporting à parte, é um dilema muito delicado, porque com valores mais baixos ou mais altos, haverão sempre decisões que terão um resultado financeiro negativo. É a natureza do futebol.
De Tony a 10.09.2014 às 20:40
Concordo Rui, imputar automáticamente as percas (e porque não depois os ganhos) aos dirigentes não faz sentido. O risco faz parte do negócio.
Mas acho que ainda existem alguns factores suficientemente objectivos que podem determinar gestão negligente/lesiva, tal como os testes e recomendações clinicas. Participação económica direta de dirigentes em transferencias, comissões não porporcionais ou não explicadas e outras acções similares.
Numa cultura de transparencia essas decisões ficariam registadas (em privado) para possivel análise posterior e de forma aos dirigentes deixarem prova de boa fé e fundamento para os valores dispendidos e decisões tomadas.
Curiosamente, o meu dito amigo não aceita este nosso parecer.
Este problema é global, pelos múltiplos interesses numa modalidade em que a vertente comércio/indústria pesa mais, na actualidade, do que o próprio desporto.
Além das medidas que cada país pode e deve tomar, acho que pertence à FIFA e à UEFA, através de regras rigorosas, "limpar" muito do negativo que hoje existe, nomeadamente com intermediários, fundos, "limpezas de dinheiro", etc..
De Tony a 10.09.2014 às 21:03
Concordo.
Parece-me que o importante é regular as actividades. Limitar a participação de terceiros a condições especificas, que garantam a sua participação como neutra e que protejam os interesses dos clubes (para que não venham dirigentes distraidos/mal intencionados jogar á roleta com o património de um clube), mantendo margem para que os fundos tenham lucros como é óbvio.
Por outro lado, o mesmo tipo de regulamentação poderia ser aplicada de forma mais abrangente, de forma a garantir uma gestão consciente e que proteja os clubes (mais uma vez, talvez uma directriz para registar e fundamentar os actos de gestão, sendo mantida em esfera privada entre as direcções e uma entidade supervisora, com o potencial de ser auditada em situações especificas onde seja necessário verificar a existencia de idoneidaade durante um qualquer periodo pudesse trazer um ar fresco á gestão no futebol)
É que ás empresas e aos seus donos normalmente só lhes interessa fazer dinheiro, se correr mal abre-se falencia e tenta-se de novo. Um clube é algo diferente, mexe com muitos corações e paixões, e a legislação e sistema judicial têm de proteger esta diferença o mais cedo possivel, para que o futebol deixe de atrair apenas "venture capital" de forma cega, mas que possa ser um negócio quem, embora com risco associado, apresente espectativas mais delineadas.
Com a criação das SAD surgiu a jurisdição da CMVM que, no início, tinha, na minha opinião, requisitos que pecavam pelo exagero extremo. Surgiram entretanto alterações que viabilizam um outro grau de confidencialidade aos clubes. O problema é que com a nova "liberdade", muito do que devia ser público já não é, pelo menos via comunicados, e depois ficamos à espera dos Relatórios e Contas que, em muitos casos, artisticamente preparados, ocultam muita da mesma informação.
Isto, apenas uma consideração entre muitas outras.
De Tony a 10.09.2014 às 21:32
Permitir alguma confidencialidade parece me importante, mas há que garantir que a informação existe e pode ser consultada em casos especiais, como a auditoria a decorrer. O caso dos relatórios de contas já é mais um caso interno. É pena que alguns detalhes sejam ocultados/dessimulados, á partida indica que há algumas coisas que a própria direção considera menos correta, o que é em si um problema.
É claro que, sendo o estilo porradista o estilo politico mais usado em Portugal, todas as pontas têm que estar bem escondidads, sejam elas justificáveis ou não. É muito mais fácil criticar o passado do que delinear um caminho para o futuro, e como é óbvio isto não se aplica somente ao dirigismo no futebol.
Não quer dizer que não ache que o passado não possa ser criticado, mas o "porradismo" é mesmo só criticar por criticar, apenas para realçar um erro, aparente ou real, e não o incluir numa critica e fazer valer uma visão diferente.
Estamos genericamente de acordo, caro Tony.
De Tony a 10.09.2014 às 21:46
Não tem acontecido muito ultimamente, mas fico feliz por ser o caso neste tema.
De Balajic a 11.09.2014 às 18:07
Peço desculpa de me “intrometer” na vossa discussão, sobretudo depois de já terem mesmo chegado a um “consenso”, mas disseram algumas coisas com as quais não concordo.
E peço desde já perdão se entendi mal o que foi dito ou se irei citar mal aquilo que disseram, porque o faço de cor, e agradeço mesmo que me corrijam se estiver enganado.
Vejamos.
Foi dito que, com a criação das SAD, veio a CMVM com exigências que, ao início, pareceram demasiado severas. Ora, a CMVM não “aparece” com a criação das SAD, mas sim com a entrada destas na bolsa, que foi, na altura, “pintado” como um grande feito, em especial pelo presidente do Sporting da altura (secundado pelo presidente do Porto) que tinham na mente interesses que em nada tinham a ver com a valorização dos clubes e das suas equipas profissionais de futebol. Em especial no que respeita ao presidente do Sporting que, assim que pôde, viu-se livre das acções que tinha na SAD e que só adquiriu porque pareceria mal que não o fizesse. Enfim, mas isso são “outros quinhentos”…
Foi também aqui dito que o “negativo” do dirigismo desportivo (no que ao futebol diz respeito) deveria ser “combatido” pela FIFA e pela UEFA. Ora, isso seria assim se vivêssemos num mundo ideal, coisa que não acontece. Se pensarmos nos actuais presidentes daqueles organismos, não consigo imaginar quanta “negatividade” transborda da sua imagem, daquilo que dizem e daquilo que fazem. Em especial se pensarmos em Blatter e na forma como foi atribuído o Campeonato do Mundo ao Qatar. Querer que esse senhor combate a “podridão” do dirigismo no futebol, seria algo parecido com acharmos que os problemas da justiça em Portugal seriam resolvidos com o Isaltino Morais como Ministro da Justiça…
Foi igualmente referido que haveria que “proteger os clubes”, legislando-se nesse sentido, porque os clubes são diferentes das empresas “comuns” porque mexem com sentimentos e com as emoções dos apaniguados desses clubes, algo que não acontece com essas empresas, pois se o negócio não correr bem, fecha-se o “estaminé” e abre-se outro. Ora, pese embora concorde com essa diferença (que creio que será óbvia) não me parece que consigamos proteger os clubes pela via legislativa e, mesmo que se pudesse, não seria, com certeza, a melhor forma de o fazer.
Quem deverá “proteger os clubes” é precisamente quem está ligado a eles por “laços emocionais” e que sofrerá uma perda considerável com o seu desaparecimento ou com o seu “definhar”. E nós, adeptos e sofredores, não podemos alijar essa responsabilidade e querer que outros façam o nosso trabalho. Se gostamos realmente do clube, pensamos diariamente nele, vivemos a sua vida e sofremos com ele, para o bem e para o mal, deveremos ser nós a envolver-nos no seu dia-a-dia, de forma activa, e contribuir (ou tentar contribuir) para mudar aquilo que achamos que não está bem.
Muito do que aqui disse acima tem, no fundo, a ver com a forma como entendo que deverá ser um clube e tenho como modelo preferido para esse meu entendimento aquilo que se passa na Alemanha, pelo que acho uma cretinice a obrigatoriedade de os clubes profissionais de futebol serem, obrigatoriamente, sociedades desportivas. Aliás, basta vermos o que sucedeu na Espanha (que foi o país cujo “modelo” nos inspirou) aos clubes que se transformaram em SADs…
Os clubes podem (e devem), muito bem, ser associações, onde os respectivos associados devem ter um papel activo e participar na vida do clube. Como eu disse, se não formos nós, que gostamos do clube, a fazê-lo quem será?
E isso passa por termos uma postura activa e crítica perante os dirigentes do clube, escrutinar o que eles fazem e como o fazem, preferivelmente, de forma construtiva e, claro, exigir dos dirigentes que se pautem por princípios claros, que sejam sérios, honestos e íntegros. Por isso, quando o clube é claramente prejudicado e faz negócios visivelmente ruinosos (seja o caso da direcção anterior, que contratou uma série de estropiados, seja esta direcção que contratou mais de 30 jogadores dos quais apenas 3 merecem a pena) eu sinto-me no direito de criticar e de justificar o motivo dessa crítica.
(Continua...)
De Balajic a 11.09.2014 às 18:08
(continuação)
Por tudo isto, não me parece um caminho correcto estar a responsabilizar os dirigentes pessoalmente pelos actos que eles cometeram enquanto tal, desde que não prejudiquem o clube de forma intencional e dolosa. Até porque, dessa forma, quem é minimamente sério, honesto e competente nunca quereria aceitar cargos nos clubes.
No caso de se vier a apurar que foi isso que aconteceu com a direcção anterior nestes casos que irão ser debatidos na próxima AG da SAD, não deverá haver qualquer prurido. Lembremo-nos do caso do Barcelona onde, mesmo tendo a direcção de Joan Laporta ganho tudo o que havia para ganhar, nem isso a impediu de ser alvo de uma acção judicial decidida em AG do clube (do clube, porque eles nunca quiseram SAD para nada!).
Haveria mais para dizer, mas não há espaço, falta tempo e não quero ser demasiado fastidioso.
De iorda9 a 10.09.2014 às 21:06
Aqui está uma forma lucida e responsavel de abordar este tema sobre o qual não tenho ainda uma opinião 100% formada
Se por um lado a culpa não deve morrer sozinha, por outro lado parece-me que a direcção de GL, não foi mais do que uma direcção fraca (logo desde a sua criação) e que os principais factores de insucesso se devem a essa fragilidade
90M de euros de prejuizo em 2 anos é demais e não percebo que contas fizeram para pensar que essa seria a estrategia correcta, já que mesmo que as coisas desportivamente tivessem corrido bem, não haveria Champions ou vendas de passes (dos quais já não tinhamos quase % ) que revertessem a queda para o abismo
No entanto não creio que o que se fez tivesse sido com intensão de prejudicar o Sporting, se fosse assim, claro que teriam de ser chamados à justiça, agora "só" por serem maus gestores - não sei ainda o que pensar mas já me parece que têm um bom castigo que é ficarem para sempre ligados a uma das piorer direcções da historia do Sporting, tal como por exemplo Jorge gonçalves.
De qualquer forma, concordo que se devia talvez esperar pelo resultado da auditoria
PS: tenho pena que a pessoa mais execravel dessa direcção não seja visada
Terei, possivelmente, perante comprovativos, ter de mudar de parecer um dia, mas nunca, mesmo até com Jorge Gonçalves, pensei que um presidente do Sporting Clube de Portugal deliberadamente lesasse o Clube, inclusive do actual, não obstante não simpatizar com a pessoa.
Em relação à pessoa "execrável" que eu penso que refere, duvido muito que tivesse poder de decisão no futebol, embora possa haver mais do que um candidato.
De Tony a 10.09.2014 às 21:43
Dúvida que tenha havido movimentações de valores em direções menos claras nas ultimas décadas no Sporting?
E no máximo vão conseguir apanhar os nabos da ultima colheita que até jogadores que chumbaram os exames médicos valeram comissões chorudas. Os que foram feito de fininho no passado nunca mais os vemos. Esperemos é que acabem as negociatas, e que fiquem os negócios sérios (que ao risco sempre inerente no futebol nunca vamos poder fugir.)
Não obstante os valores envolvidos, dou o benefício da dúvida até provas em contrário. Essa dos exames médicos , para mim, que andei tantos anos no futebol, não me diz muito. Independente do parecer clínico , compete sempre aos dirigentes decidir se o risco justifica ou não. No caso de Jeffrén , por exemplo, ninguém melhor do que o Barcelona sabia do seu historial, no entanto, isso não impediu exigirem uma cláusula de recompra.
Não tenho conhecimento de causa, por conseguinte, tudo o que poderei adiantar não passa de conjectura e, nestes casos, em particular, é preciso ter cautelas com as conjecturas. Creio, até provas em contrário, que muito da opinião pública é influenciada pelos valores elevados, em parte por alguns flops que saíram caros e, sobretudo, pelos resultados desportivos. Caso estes tivessem surgido, o alarido seria muito inferior. Muitos rumores, como até com a Direcção actual, que não podem ser acreditados na ausência de provas.
De Tony a 10.09.2014 às 22:30
Pois, aparentemente gestão negligente/lesiva é bastante comum no futebol. É tipo aposta a olho, ou "gut feeling". Enquanto o jogador mostrar a sua qualidade ou materializar o seu potencial envolve algum risco, o não seguir, ou pior, não pedir o parecer médico é um acto inconsciente.
Valores da ordem do gazela podemos nos dar ao luxo de arriscar um ou outro por época (mas nunca se não forem peo menos fisicamente capazes), agora milhões de euros? Ele ás tantas podia ter uma perna de pau com um sapatinho bem engraxado na ponta que vinha na mesma (o que ainda não me parece que possa ser descartado ter sido o caso, devia ter era caruncho.)
Sendo um caso legal é necessário saber que provas serão apresentadas. Mas se houve jogadores que assinaram sem parecer clinico ou depois de um parecer clinico negativo, acho que é obviamente um caso de gestão danosa.
Desculpe, não concordo, e, com o devido respeito, só diz isso quem nunca andou no futebol. Não obstante qualquer parecer clinico, salvo em casos extremos, a decisão é sempre dos dirigentes. Por essa ordem de ideias, um jogador com historial clinico, nunca seria transferido.
Esse termo "gestão danosa" é muito casual em conversa de café, juridicamente a história é outra.
De Tony a 10.09.2014 às 23:00
Sem duvida que a decisão é sempre dos dirigentes, e quando a decisão é a de contratar um jogador que chumbou nos testes médicos não me parece que seja uma gestão de boa fé.
Uma coisa é um jogador com historial de lesões, que necessita de uma avaliação médica para se perceber se em condições para ter ultrapassado uma fase menos boa, a outra é jogadores que vêm lesionados, têm historial de se lesionar, e o estado fisico não indica que vão ter um desempenho diferente num futuro próximo (o estado fisico de Rodriguez por exemplo não parece ter inspirado segurança na equipa do departamento clinico, para além de estar lesionado não inspirou confiança de que o historial de lesões fosse mudar.)
Se algum gestor comprar uma máquina avariada para a sua empresa, ou o preço reflete o valor para a reparar ou então está a ser enganado. Se tem as condições para verificar se está a funcionar corretamente e não as usou é no minimo gestão negligente, se usou essa capacidade que lhe indicou que não estava em condições mas decidiu comprar na mesma é gestão danosa. Que outra coisa se lhe poderia chamar?
Tudo bem teoricamente, a realidade é bem diferente, ou será que questões desta natureza só agora surgiram no futebol e por ser o Sporting ?
De Tony a 11.09.2014 às 03:19
Eu diria que não são questões novas nem exclusivas do Sporting, mas por ser comum não o torna correcto.
Fico muito satisfeito pelo meu clube tentar por ordem no estado de coisas. Veremos com que eficácia, mas se o resultado destas lutas for favorável ao Sporting é possível que a maneira de fazer as coisas no futebol mude para melhor.
Uma intensao de nao prejudicar o Sporting? Duvido sinceramente que estivessem muito preocupados se a dívida se disparasse como disparou, é minha opinião que "alguém" estava muito mais preocupado e com intensão no que poderia sacar e como fazê-lo sem dar muito nas vistas enquanto lá pudessem estar e quem chegasse depois que resolvesse o problema se é que teria solução. Muitos candidatam-se a dirigentes de clubes para um unico fim e o Sporting foi apetecível, um meio para enriquecer fácilmente e em pouco tempo, pelos contactos previligiados com a banca. Sabem que o que fizessem saíriam impunes como aconteceu na esmagadora maioría dos casos a exceção á regra foi o Vale e Azevedo porque alguém no Benfica correu atrás dele.
As contas sairam-lhes algo furadas mas ainda deu para sacar algum (muito)
Recordam-se do caso Zacrias Labyad? esse caso ainda vai dar que falar e muito e entalar alguns. Todas as bocas do caso foi-lhes dada uma rolha (macinhos de notas) para comerem e calarem.
Caro Julius,
Não tenho conhecimento de causa, por conseguinte, não refuto seja o que for. O que lhe digo é que se tivesse de provar as graves acusações que faz, teria sérios problemas na sua vida.
O que é que o faz pensar, concretamente, não teoricamente, que o cenário que descreve não é aplicável à actualidade ?
O que disse é a pontinha do iceberg, tenho confirmação da índole de alguns dos dirigentes que estiveram na anterior Direçao principalmente do próprio Godinho Lopes porque sei de quem o conhece muito bem desde os tempos universitários, Godinho Lopes uma figura que sempre gostou de "esquemas" um recontra "pendejo". Quando na sua iminencia de ganhar as eleições, essa pessoa (que pertenceu a anteriores Direções no Sporting) telefenou-me de Portugal para me dizer á letra "Julio estamos f......s"
Da quadrilha ou "comandita" quero acreditar que o mais sério de todos foi o L.Duque que por mera coincidência ou talvez não, foi até ver o único que se mostrou ressentido com as recentes acusações.
Nao posso afirmar que o mesmo "esquema" nao estará em movimento nesta nova Direção porque nao tenho qualquer conhecimento e informação das pessoas (cabecilhas) que lá estão a não ser do que podemos tirar nos históricos escritos que são públicos referentes ao seu passado. Mas quero acreditar que não e como a mulher de Cesar não basta ser seria tem tambem que o fazer parecer , e é isso que temos observado, fazem-no parecer, sérios. Em eventuais "esquemas" do género estão muito limitados, sabemos que os valores envolvidos nas compras e renovações são valores muito menores que obrigam a comissões muito mais baixas áparte que com mais facilidade é-nos apresentada o destino desses valores e conhecimento de todos os rostos envolvidos nas ações.
Fui protagonista á cerca de 1 ano atrás de um comentário bastante agressivo a esta nova Direção que fiz aqui neste Blog pela minha desconfiança (na altura) que o objectivo de Bruno de Carvalho em parceria com o Inácio sería sacar dividendos entre as compras e transferencias de jogadores a exemplo da sociedade Viera e J.Jesus no Benfica. E disse que teríamos que esperar 1 ano para que se confirme essa minha desconfiança, disse tambem que reconheceria estar enganado caso nada disso se verificasse. Até ver nada disso se verificou. Tem ganho pontos as ações desta Direçao, na transparência e seriedade. Longe da perfeiçao mas é reconhecido um bom trabalho.
Caro Julius,
Pode crer que não me faltam fontes de informação e raramente as cito por falta de comprovativos.
Reitero que não refuto seja o que for, por não ter conhecimento de causa, contrário ao meu amigo que faz acusações gravíssimas, porque se sente confortável na blogosfera. Se fosse chamado a comprovar essas acusações, gostaria de ver o resultado.
Falar (escrever) é fácil...
De Sérgio Palhas a 11.09.2014 às 08:41
O Rui deveria passar alguma dessa coerência e princípios ao seu colega de Blog o Ricardo Leão.
A capa da "Web" não pode nem deve servir para proliferar "factos" que não estejam ou sejam comprovados.