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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um extenso e interessante artigo intitulado "Um recado mal recebido, uma indirecta nas entrelinhas, uma reunião adiada: os bastidores da crise do Sporting", da autoria de BRUNO ROSEIRO, no Observador, começa assim:
“Pediram-me para fazer alterações e estou nessa disposição, de ir menos ao Facebook, mas vão ter de mobilizar-se naquilo que é a militância e vou explicar o que é isso no seu essencial. E isto é fundamental, fundamental, para que se perceba que se ultrapassaram barreiras. Ponto 1: a partir de hoje, não comprem nenhum jornal desportivo nem aquele outro que vocês sabem. Ponto 2: não vejam nenhum canal português de televisão a não ser a Sporting TV. No dia em que fizermos isto, vão começar a olhar e a respeitar o Sporting de outra forma (…) Ponto 3: que todos, mas todos os comentadores afectos ao Sporting abandonem de imediato os programas e que mais nenhum sportinguista aceite porque não podemos estar ao lado daquela gente. Chega de programas que é só difamar e caluniar”.
Bruno de Carvalho no discurso final da última Assembleia Geral do Sporting no Pavilhão João Rocha, em Fevereiro.
"Ouvindo-se a intervenção em directo do presidente leonino no programa Liga d’Ouro nesta quinta-feira, na CMTV, percebe-se que a mensagem teve o seu contexto mas já terá passado de validade. Ainda assim, vamos imaginar que um sócio ou adepto verde e branco continuava comprometido com esse pedido e ligava na noite de sexta-feira a TV no canal dos leões para assistir ao “Sporting Grande Jornal”. O que ficava a saber? Que Bruno de Carvalho foi à Procuradoria-Geral da República para discutir os principais temas da actualidade do futebol português, que os comandados de Jorge Jesus perderam em Madrid por 2-0 com o Atlético, que os juniores vão defrontar a U. Leiria, que haverá uma série de jogos importante nas modalidades este fim de semana, sobretudo a recepção do hóquei em patins à Oliveirense para a Liga Europeia.
De tudo o resto, nem uma palavra. E entre esse tudo o resto estão críticas de Bruno de Carvalho a atletas, a reacção de grande parte dos jogadores às palavras do presidente e a suspensão dos 19 elementos que partilharam essa mensagem. Tudo em menos de 24 horas, numa “guerra” que teve início muito antes (...)".
Bruno Roseiro, Observador
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