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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nuno Saraiva reagiu esta sexta-feira ao artigo intitulado Sporting. Assim não vamos lá ! de Nicolau Santos, no jornal Expresso, fazendo uma analogia com recém-resultados do rival da Segunda Circular:
«Ao ler ontem a Tribuna do Expresso, percebi, mais uma vez, porque é que o Presidente do Sporting está sempre a dizer que o nosso clube é autofágico. Nicolau Santos, sportinguista e já outrora membro do Conselho Leonino, ainda antes de a época começar e após um jogo sem qualquer interesse a não ser o de rodar jogadores e dar-lhes minutos, vaticinou já o fim do campeonato, a desgraça, o horror e até se arrogou na pretensão de aconselhar o presidente e o treinador a irem preparando o discurso da desculpa para a derrota. Isto não é sportinguismo.
Um rival perdeu 5-1 com um colosso suíço e 1-0 com uma equipa da segunda divisão inglesa, e não veio ninguém desse clube vaticinar a desgraça ou a catástrofe. Antes pelo contrário, puxam, galvanizam, criam fé, dão força! É pena que estes leões híbridos, que acabam por ser os maiores adversários do Sporting, uma vez que a cada passo apenas tentam descredibilizar, desestabilizar ou criar ondas de negatividade, ainda persistam».
Até poderemos admitir que o artigo do director-adjunto do Expresso é excessivamente negativo e pessimista, mas Nuno Saraiva - e por tabela, Bruno de Carvalho - terão de compreender que o que é ou não escrito sobre o clube da Luz nada tem a ver com o presente estado e respectivas performances do Sporting. São duas questões absolutamente distintas.
A realidade de momento, independente do que ocorre com outros clubes, é que a pré-época do Sporting não oferece muitas razões para optimismo, salvo porventura 45 minutos do jogo com o Mónaco. Isso, e algumas tomadas de decisão muito discutíveis, para não dizer sem nexo, tanto quanto a contratações como a vendas e/ou empréstimos, a exemplo de Paulo Oliveira, quando agora consta que Jorge Jesus quer outro central.
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