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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Há um mês, o Sporting estava a viver o seu período de maior agitação interna de toda a época: Jaime Marta Soares, presidente da Assembleia Geral, pedia a demissão de Bruno de Carvalho, depois deste ter publicado nas redes sociais um texto crítico do plantel após a derrota com o Atlético de Madrid, na primeira mão dos quartos de final da Liga Europa.
A permanência de Bruno no cargo esteve no limbo. Mas, passado um mês, a normalidade parece ter regressado a Alvalade, como era de esperar, aliás, considerando os personagens.
Consta que Marta Soares e Bruno de Carvalho reuniram-se na semana passada para “fazer as pazes” e esclarecer questões sobre o sucedido. No último domingo, ambos os dirigentes assistiram ao dérbi de andebol e comemoraram juntos o título no Pavilhão João Rocha.
“Fomos os dois eleitos numa lista, integrados em órgãos sociais, com responsabilidades comuns, de conseguir levar o Sporting aos patamares de grandeza que efectivamente merece. É uma das maiores instituições do Mundo mas terá de crescer cada vez mais, todos os dias. E, por essa razão, tudo o que tenha a ver com o Sporting sobrepõe-se a qualquer problema momentâneo que possa ter acontecido.
Eu sou um homem que digo as coisas no momento em que sinto que tenho de as dizer. O que procuro, hoje e sempre, com as atitudes que tomo, são soluções e não problemas. Estou absolutamente convencido de que, dentro desse espírito, as coisas que se tiveram de dizer, disseram-se”.
Esta, a explicação de Jaime Marta Soares. Por outras palavras e, diga-se, sem ser surpresa alguma, Bruno de Carvalho deu-lhe a volta com o intuito óbvio de transpor a "tempestade" e solidificar a cadeira da presidência.
Alguém terá dito algures que "O mundo muda quando dois se olham e se reconhecem".
Júlio César apenas diria que é um simples caso de "tranquilitas ordinis".
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