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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rúben Amorim já levou este Sporting a fazer várias coisas pouco vistas. Ontem, mais uma. Conseguir o apuramento para os oitavos da Liga dos Campeões a par do Ajax e à custa do Borussia Dortmund. Um feito histórico. E na penúltima jornada. Mesmo que o próprio faça questão de nos lembrar uma noite, também ela brilhante, de Paulo Bento com o Inter, a verdade é que em Alvalade são coisas algo raras. Como o título de campeão conquistado na época passada.
Rúben Amorim é o treinador que fez o Sporting voltar a acreditar. Pela forma como o faz jogar, pela forma como fala, pelos actos que pratica. Não pede centrais: joga com Esgaio. Não diminui jogadores: estimula-os e chama-os à realidade. Não reivindica os feitos todos: dá o devido crédito a quem com ele trabalha. Não se põe ao nível do clube: assume que é um profissional, é solidário com o projecto que lhe apresentaram e assumiu como dele. Ainda não o vimos a perder, mas até à data é quase exemplar.
O Sporting fez um grande jogo. Bateu um Dortmund que mesmo com ausências tem uma equipa de outra dimensão. De Adán a Pote, passando por Coates ou Porro, entre muitos outros, este foi o triunfo de um grupo que dá tudo. E Amorim já avisou para o Tondela. Não perdoa.
Guardei, deliberadamente, este artigo de Bernardo Ribeiro, Director de Record, para fechar um dia de muito debate sobre a última ronda da Liga dos Campeões, ronda esta que permite ao Sporting festejar um feito digno da dimensão histórica do Clube.
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