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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A capacidade de regeneração do futebol português devia ser objeto de estudo. Um ano depois da notável vitória no Europeu de sub-19, uma nova geração destaca-se na mesma competição. Depois dos 3-0 à Itália na estreia na fase de grupos, o empate (1-1) diante da Espanha (recuperando de desvantagem) deixa os jovens orientados por Filipe Ramos a precisar de apenas um empate com a Arménia para atingir as meias-finais da prova.
Os sucessos consecutivos do futebol português (que se podem medir em presenças em fases finais internacionais e até títulos), em vários escalões e variantes, colocam o nosso país na elite europeia, junto de gigantes como Espanha, França ou Alemanha - tudo nações imensamente maiores e com um número muito superior de praticantes. E considerar um grande falhanço ver os sub-20 a não passar da fase de grupos do Mundial é, por estranho que possa parecer, um bom sinal: estamos a ser mal habituados.
Como se explica logicamente que um país que acaba de chegar aos 200 mil praticantes consiga ser presença tão habitual no topo do futebol europeu? Como não somos de uma espécie diferente, com muito mais talento natural que outros, a resposta só pode ser uma: trabalho e conhecimentos técnicos.
Apesar do ‘embrulho’ nem sempre ser o melhor, o futebol que temos em Portugal, em particular ao nível das bases dos clubes e Federação, é de excelência.
Sérgio Krithinas, Director Adjunto Record, aqui.
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