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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A muito badalada oferta de 80 milhões de euros referida ontem por Bruno de Carvalho, foi por Slimani, em Janeiro, e veio da China. Pelo menos, é o que o Record noticia esta quinta-feira.
Cada um é livre de pensar o que desejar, mas tendo em consideração o histórico do actual presidente do Sporting, não acredito que tenha chegado a Alvalade uma oferta deste elevado valor, por Slimani ou qualquer outro jogador, e ainda por cima que tenha sido recusada.
Será argumentado pelos mais devotos, decerto, que além de Bruno de Carvalho nunca prevaricar, os 80 milhões até fazem sentido, porque a cláusula de rescisão de 30 milhões de euros estipulada no vínculo de Slimani não era executável no mercado de Inverno, salvo pela concordância do Sporting.
Por outro lado, mesmo admitindo que é verdade, recusar este valor por qualquer actual atleta do Sporting só pode ser considerado um muito grave acto de irresponsabilidade, não obstante as ambições desportivas prevalecentes.
Fica no ar, igualmente, o porquê do fantasma clube chinês não ter surgido novamente após o termo da época oficial, para adquirir o jogador por menos de metade do valor que alegadamente ofereceu em Janeiro.
A minha primeira reacção foi de considerar esta fábula uma mera brincadeira com os jornalistas que acompanharam o presidente na visita às obras da Academia, em Alcochete. Posteriormente, ainda fui rever o calendário para ter a certeza que não era o dia 1 de Abril, e, em última análise, acabei por concluir que, para Bruno de Carvalho, qualquer dia do ano serve para fazer passar mais uma das suas muitas fantasias.
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