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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Para ser sincero, nem me apetece comentar este jogo. Aceito perder, hoje e sempre, mas com os nossos melhores em campo a dar o tudo por tudo, e não com uma equipa significativamente condicionada pelas estratégias de teóricos - e até temos alguns aqui no blogue.
A ideia, se a compreendo correctamente, era de desgastar a equipa do Barcelona e, então, fazer entrar as "armas secretas" na segunda parte, para dar o "golpe de misericórdia". Entretanto, abdicou-se deliberadamente de 45 minutos da partida - só por milagre teríamos conseguido marcar um golo - com o agravante adicional de que jogámos com dez unidades em campo. Nem vale a pena nomear quem esteve dentro das quatro linhas apenas como mero corpo presente. Outra ideia genial de Jorge Jesus!
O Sporting alinhou de início com Rui Patrício, Piccini, Coates, Mathieu, Ristovski, William Carvalho, Battaglia, Acuña, Bruno César, Bruno Fernandes e Alan Ruiz.
Barcelona: Cilessen, Semedo, Vermaelen, Piqué, Denis Suárez, Aleix Vidal, André Gomes, Rakitic, Digne, Paco Alcácer e Luis Suárez.
Suplentes: Ter Stegen, Busquets, Lionel Messi, Paulinho, Deulofeu, Jordi Alba e Sergi Roberto.
Segundo a tese acima referida, entraram Gelson Martins e Bas Dost logo a seguir ao intervalo. Tudo bem... passado uns quantos minutos Ernesto Valverde responde a Jorge Jesus com Lionel Messi e Sergio Busquets. Como ficamos ?
A realidade é que salvo a grande oportunidade de Bas Dost, com defesa à "queima roupa" de Jasper Cilessen, e de mais uma ou outra jogada de algum perigo, o Sporting nunca verdadeiramente se encontrou, em termos de construção de jogo e de eficácia no último terço do terreno, e com diversos jogadores a acusarem o desgaste. A entrada de Fábio Coentrão nada resolveu.
Bruno Fernandes foi de longe o melhor "leão" em campo. Nem sei onde encontrou energia para tanto, mas o cansaço era por de mais evidente.
Para o caso, não interessa que uma vitória em Camp Nou teria sido em vão, uma vez que a Juventus, como se esperava, aliás, foi a Atenas vencer o Olympiacos por 2-0. Venha a Liga Europa !
Nota: Quando publiquei o post, não comentei mais uma grande exibição de Rui Patrício, sem culpas algumas nos golos sofridos e deixando um registo de excelentes intervenções. Dito isto, fico logo com a sensação de causa perdida sempre que vejo um jogo com ele a pontapear frequentemente a bola.
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Suplentes: Romain Salin, Fábio Coentrão, André Pinto, Palhinha, Gelson, Bas Dost e Podence. Ficaram de fora Pedro Silva, Tobias Figueiredo, Petrovic, Mattheus Oliveira, Iuri Medeiros e Rafael Leão.