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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em conferência de imprensa, em 18.6.2020, Rúben Amorim foi claro e directo: “No Sporting, desde o primeiro momento que me contactaram, para vir para cá, o objetivo primeiro era ganhar jogos e ajudar a lançar jovens, porque o momento do clube assim o exigia. A pandemia ainda acelerou mais esta situação.”
Se no primeiro jogo em que ele orientou a equipa leonina, com o Desportivo de Aves em 8 de Março, não procedeu a grandes alterações, na fase pós interrupção em consequência da pandemia o técnico sportinguista assumiu de forma invulgar o projecto de valorização dos jovens jogadores do plantel, provenientes ou não da Academia de Alcochete.
A média de idades (22,8) da equipa que defrontou o Belenenses SAD prova isso mesmo, ao fazer alinhar Luís Maximiniano, Eduardo Quaresma, Nuno Mendes e Jovane Cabral, formados na Academia, e Wendel, Matheus Nunes e Gonzalo Plata, com 22, 21 e 19 anos respectivamente. Para além deles foram titulares Ristovski, Coates e Šporar. Na segunda parte entraram Francisco Geraldes, Tiago Ilori e Rafael Camacho, todos da formação sportinguista, para além de Idrissa Doumbia e Rodrigo Battaglia.
A verdade é que o trabalho de Rúben Amorim está a ter sucesso. A equipa leonina fez mais pontos e é a segunda que marcou mais golos e sofreu menos na fase pós-interrupção da Liga (três vitórias, um empate, oito golos marcados e três sofridos). Como escreveu o Rui Pedro Barreiro aqui no Camarote Leonino, “afinal... o treinador faz mesmo a diferença”.
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