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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito além da época sem qualquer aproveitamento - tanto desportivo como financeiro - e o estado do futebol profissional do Sporting, onde "estrutura" e "projecto" não passam de termos fantasistas para preencher papel e entreter audiências, foi deveras relevador o recém-reatamento de relações institucionais com o FC Porto - há quem diga que é uma aliança a fim de combater a aparente hegemonia dos "encarnados" - após quatro anos de costas voltadas.
No respectivo comunicado para anunciar o acto, entre outras considerações, foi referido o seguinte que dá causa para reflexão:
"(...) Verificámos que há caminho que pode e deve ser feito em conjunto, considerando que é muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa».
A questão, ou melhor, a pergunta que deve ser apresentada aos 89,13% que votaram em Bruno de Carvalho, é se foi em antecipação de tudo isto que lhe transmitiram total confiança e lhe concederam poder absoluto por mais quatro anos, na liderança do Sporting Clube de Portugal.
Como a notória falange de apoio tem andado muito desaparecida desde o acto eleitoral, não surpreenderá a sua não participação em esclarecer esta importante questão.
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