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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Depois de uma muito boa primeira parte em que o Sporting baralhou completamente o Famalicão com o seu alinhamento e pressão alta, marcou um belo golo por intermédio de Vietto e devia ter marcado em pelo menos duas outras ocasiões, o "castelo" desmoronou-se horrivelmente no segundo período.
O Famalicão ajustou o seu jogo ao intervalo e o Sporting não soube reagir, nomeadamente o meio campo, com a defesa, por consequência, a dar acrescidos sinais de vulnerabilidade. E é precisamente neste enquadramento que o golo do empate é permitido.
A equipa leonina acusou o resultado e se as coisas já não estavam bem, pior ficaram com a incompreensível substituição de Vietto aos 63 minutos. O jogador protestou, o público assobiou a decisão de Leonel Pontes e o Sporting nunca mais se encontrou. O autogolo de Coates (88') - mais um - para brindar o Famalicão com a vitória, foi simplesmente o coroar de 45 minutos para esquecer.
Perante isto, nem valerá a pena apontar que o lance do autogolo foi precedido por uma falta sobre Bolasie, que tanto o árbitro como o VAR decidiram ignorar.
Não sei o que este resultado diz sobre o futuro de Leonel Pontes, mas é de esperar uma reacção muito negativa dos adeptos e o usual aproveitamento dos antis, órfãos e viúvas, que se regojizam com cada mau momento do Sporting.
Constam notícias que depois do final do encontro, elementos das claques tentaram forçar a entrada na garagem de Alvalade, acção que foi repelida pelas autoridades de segurança na área.
Leonel Pontes foi suficientemente honesto e admitiu que a substituição teve um impacte negativo na equipa:
"A equipa estava muito bem na primeira parte, que foi de grande qualidade e com boa dinâmica em função do que tínhamos vindo a trabalhar. Com o empate e a substituição perdemos fluídez e capacidade de ter bola. Acabamos por perder o jogo em duas ou três situações, foi o momento mais forte do Famalicão e não conseguimos dar a volta ao resultado.
Tive de me concentrar no jogo e fazer o que um treinador tem de fazer. Tentar abstrai-me do que estava à volta (assobios) mas às vezes não é fácil.
É difícil controlar. São demasiados erros individuais que penalizam a equipa e o clube. Mas pior do que toda a gente está o jogador (Coates). Alguma coisa tem de mudar, não pode ter tanto azar na vida. É preciso haver mudanças para que o jogador estabilize emocionalmente.
Futuro? Já conversei com o presidente. Tudo o que acontecer daqui para frente será falado e a decisão será dele".
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